sábado, 28 de março de 2015

Programa Água Doce leva qualidade de vida para 70 mil baianos

Política

Integrado ao Água para Todos, o Programa Água Doce prevê a construção e recuperação de 385 sistemas de dessalinização, ampliando a oferta de água potável para 150 mil pessoas na Bahia. “Entre grandes investimentos e ações capilares como essa, a Bahia já investiu R$ 4 bilhões em abastecimento, nos últimos anos.

Secom
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Bahia - Transformar água imprópria ao uso em fonte para o consumo de milhares de famílias da zona rural do nordeste baiano. Esta é a meta da implantação de 145 sistemas de dessalinização da água de poços artesianos do Programa Água Doce, autorizada nesta sexta-feira (27), em Minuim, distrito de Santa Brígida - um dos 28 municípios da microrregião de Paulo Afonso que vão ser contemplados.
A ordem de serviço para a primeira etapa da ação, viabilizada por meio da parceria entre o governo federal e do Governo da Bahia, foi assinada pelo governador Rui Costa e pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. A estimativa é que 70 mil pessoas serão beneficiadas com o investimento de R$ 61 milhões.
Integrado ao Água para Todos, o Programa Água Doce prevê a construção e recuperação de 385 sistemas de dessalinização, ampliando a oferta de água potável para 150 mil pessoas na Bahia. “Entre grandes investimentos e ações capilares como essa, a Bahia já investiu R$ 4 bilhões em abastecimento, nos últimos anos. Esses sistemas trazem, além de água para o consumo, renda para a população”, disse Rui.

Unidade demonstrativa
Os sistemas seguem o modelo da unidade demonstrativa implantada há cinco anos no povoado de Minuim, na zona rural de Santa Brígida. Após o processo de dessalinização, a água do poço chega às 130 famílias da comunidade pura e pronta para beber.
A família do agricultor Clóvis Nascimento, 59 anos, trocou o pagamento por galões de água pela captada a poucos metros de casa na unidade, que segundo ele mudou para melhor a qualidade de vida da comunidade. “Antes tínhamos muitos casos de diarréia e [outros] problemas de saúde por causa da água, [e agora] existe a facilidade de estar mais próxima”.
A água salinizada é aproveitada na produção de peixes e irrigação da forrageira erva-sal para a alimentação de caprinos e ovinos. Tudo é administrado pelos moradores por meio de uma associação comunitária. “É uma das únicas fontes de renda que temos e é bom porque a água salgada, que poderia prejudicar a terra, é aproveitada. Para a natureza é uma riqueza”, disse a presidente da associação, Íris Feitosa.
Na Bahia o programa é desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e pela Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb), que já diagnosticaram 215 dos 700 poços a serem visitados em mais de mil localidades.
Ao todo, 41 municípios já estão selecionados para receber o programa. São prioridades as regiões onde há grupos de famílias e pequenas comunidades não atendidas por qualquer sistema de abastecimento de água potável. Para a ministra, a implantação do sistema “significa dar autonomia a essas comunidades, que passam a gerir um recurso que pertence a elas”.

Escola e investimentos
Ainda em Santa Brígida, Rui Costa autorizou obras de saneamento e entregou uma retroescavadeira destinada à recuperação de estradas vicinais e à construção de barragens e cisternas. Também, dando continuidade à série de visitas a unidades escolares baianas, o governador esteve no Centro Educacional Antonio da Silva Feitosa, no povoado de Minuim.
Fonte - Secom Ba  27/03/2015 

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