PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 6 de setembro de 2014

Novos ferries estão prontos para a travessia de Salvador até Itaparica

Bahia

Nesse domingo (7), acaba o prazo dado pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia(Agerba) para que as embarcações estejam aptas a operar.

Por Chayenne Guerriro
foto - ilustração
Os novos ferries conhecidos como Dorival Caymmi e Zumbi dos Palmares já estão em Salvador e devem começar a funcionar a partir da próxima semana. É que nesse domingo (7), acaba o prazo dado pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia(Agerba) para que as embarcações estejam aptas a operar.
Inicialmente, será feita uma operação assistida, durante o período de até 120 dias, tempo em que a tripulação local receberá treinamento técnico dos tripulantes vindos da Grécia.
Assim que iniciarem as operações, as duas embarcações dobrarão a capacidade de transporte de carros e aumentarão em 75% a de passageiros, proporcionando menor tempo de espera nas filas por parte dos usuários.
Além disso, o tempo de travessia também será menor, estimado em 35 minutos. Atualmente, os ferries Anna Nery e Ivete Sangalo fazem o trajeto em 45 minutos.
Os novos ferries em conjunto comportam 312 veículos e 3.100 passageiros, o que significa que será possível promover a travessia de 750 mil veículos/ano, além de 4,5 milhões de passageiros.
Os navios também possuem manobra facilitada (saída para os dois sentidos,o que evita manobras).
Fonte - Tribuna da Bahia  06/09/2014

Portos baianos devem adotar práticas ambientais

Bahia

O diagnóstico foi feito por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em parceria com a Universidade Federal da Bahia, em uma pesquisa encomendada pela Secretaria Especial de Portos (SEP).De amplitude nacional, a pesquisa estudou 22 portos brasileiros, em 14 estados.

Paula Janay Alves
Perdas de trigo atraem os pombos no
Porto de Salvador

Joá Souza | Ag. A TARDE
Criar um sistema de tratamento para evitar contaminações da água, controlar a população de animais nocivos e reaproveitar resíduos sólidos são ações sugeridas para adequar os três portos públicos baianos às boas práticas ambientais.
O diagnóstico foi feito por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em parceria com a Universidade Federal da Bahia, em uma pesquisa encomendada pela Secretaria Especial de Portos (SEP).
De amplitude nacional, a pesquisa estudou 22 portos brasileiros, em 14 estados. Os levantamentos não indicam problemas de infraestrutura e logística que afetam a competitividade.
Segundo a SEP, o diagnóstico é uma primeira medida para a melhoria dos portos. O levantamento não aponta o valor do investimento necessário para as modificações.
"Nós vamos ter algum investimento público e vai abrir para a iniciativa privada, através de PPPs (Parceria Público Privada). Não tem previsão de quando vai abrir licitação", afirma o diretor de revitalização portuária da SEP, Antônio Maurício Ferreira.
A pesquisa analisa cada porto individualmente. No porto de Salvador, a proliferação de pombos, atraídos pelo transporte de trigo a granel, pode trazer prejuízos à saúde dos trabalhadores.
Em Ilhéus, o estudo afirma que não há métodos eficientes para tratamento dos efluentes sanitários. Como alternativa, o manual propõe a implantação de rede interna de esgotamento sanitário e conexão com a rede existente na cidade.
Segundo a Codeba (Companhia das Docas da Bahia), foram gastos R$ 400 mil para diminuir os abrigos utilizados pelos pombos. A companhia também fez exigências às empresas donas da carga para diminuir as perdas de trigo, que acabam servindo de alimento para as aves.

Poluição
Para o Porto de Aratu - localizado em Candeias, que transporta minérios, fertilizantes e derivados de petróleo -, o estudo indica a construção de uma rede de tratamento para os efluentes - resíduos de carga que podem ser levados como poluição pela chuva.
Segundo a Codeba, a construção de uma estação de tratamento de efluentes, orçada em R$ 35 milhões, estava dentro do projeto de arrendamento do terminal de granel sólido de Aratu. A construção ficaria sob responsabilidade da empresa vencedora da licitação. Não há previsão da SEP de quando sairá a licitação.
"Esse efluente é em virtude da operação em si e se dá basicamente em cima de granel sólido. Estava para ser feito mas ficou paralisado por conta da nova lei dos portos", afirma o presidente da Codeba, José Rebouças.

Turismo sairia ganhando
A melhoria das condições ambientais nos portos de Salvador, Ilhéus e Aratu fortalece a relação desses espaços com as cidades e favorece a exploração turística de regiões portuárias, afirma o coordenador da pesquisa e professor da UFRJ, Marcos Freitas.
"Salvador e Ilhéus são regiões turísticas. Se você tiver um melhor tratamento dos efluentes vai ter uma melhor qualidade ambiental do entorno dos portos. A consequência é uma valorização do dessas áreas, como ocorre no Puerto Madero, na Argentina", afirma o pesquisador.
A qualificação da região do Porto de Salvador, uma região próxima a cartões postais da cidade, é uma demanda do trade turístico do Estado, diz o presidente da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens - BA), José Alves.
"O porto de Salvador estava completamente depredado, mas já houve uma grande melhora. Os planos que nós conhecemos é de ter no local espaços para restaurantes, bancos. Para ser uma zona de convivência. Ali é um local interessantíssimo".

Obras
Segundo o presidente da Codeba (Companhia das Docas da Bahia), José Rebouças, a construção do novo Terminal de Passageiros do porto de Salvador é um pontapé no processo de revitalização do entorno. A obra, que custou R$ 40 milhões, já está 98% pronta e a previsão inicial era ter sido concluída antes da Copa do Mundo.
O terminal terá dois pisos que poderão ser utilizados através de arrendamento pela iniciativa privada para a exploração comercial.
Fonte - A Tarde  06/09/2014

Com Aécio fora do jogo, ‘EUA se inclinam para Marina’, afirma Pinheiro Guimarães

Política

Em entrevista à agência brasileira de notícias Carta Maior, o diplomata questiona a ex-colega de governo. Junto do ex-chanceler Celso Amorim e do assessor Marco Aurélio Garcia, Pinheiro Guimarães integrou a troika responsável por planejar de diplomacia com sotaque nas relações Sul-Sul aplicada entre 2003 e 2010.

Por Darío Pignotti/Carta Maior
Samuel Pinheiro Guimarães integrou os círculos 
mais altos da diplomacia brasileira durante o governo
 do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
“Os estrategistas dos Estados Unidos seguramente estão de acordo com as diretrizes da política externa defendida pela candidata Marina Silva. Se ela for eleita, será a vitória de um modelo diplomático similar ao que tivemos nos anos 90”. A declaração é do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ex-secretário-geral do Itamaraty no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista à agência brasileira de notícias Carta Maior, o diplomata questiona a ex-colega de governo. Junto do ex-chanceler Celso Amorim e do assessor Marco Aurélio Garcia, Pinheiro Guimarães integrou a troika responsável por planejar de diplomacia com sotaque nas relações Sul-Sul aplicada entre 2003 e 2010.
Premissas que “tiveram continuidade a partir de 2011 durante o mandato da presidenta Dilma Rousseff, que adotou medidas muito corretas sobre o Mercosul e contra a Inteligência norte-americana no escândalo da NSA, e resistiu às pressões para a compra de aviões de guerra norte-americanos”, afirmou Pinheiro Guimarães. No programa de governo apresentado uma semana atrás por Marina, foram formuladas propostas em alguns casos antagônicas às dos governos de Dilma e Lula, além de formular críticas enredadas ao que define como uma diplomacia “ideologizada” e “partidarizada” durante as três gestões petistas.

– Embaixador, estamos diante do risco de serem restaurados princípios diplomáticos que dominaram a segunda metade dos anos 90?
– Considero que a candidata Marina Silva encarne a anulação do progresso conquistado nestes 12 anos. Ela e os setores que representa buscam outro modelo de inserção internacional. Um pensamento que se traduz no propósito de enfraquecer o Mercosul com o pretexto de torná- lo aberto ao mundo.

– Será o fim de qualquer aspiração de uma diplomacia independente?
– Até agora, a única vez que escutei Marina falar de independência foi para mencionar a independência do Banco Central (risos).

– Washington aposta em Marina ou Aécio?
–Não estou em Washington para dizer o que pensam. Agora, há interesses dos Estados Unidos que foram prejudicados durante os governos de Lula e Dilma, e é claro que o candidato de que mais gostavam era o Aécio.
A Embaixada norte-americana adotou um perfil muito discreto nas eleições, mas isso não deve se confundir com o fato de estarem alheios ao que acontece. Quando o Aécio fica fora do jogo, os Estados Unidos se inclinam para a Marina, por pragmatismo e porque ela representa o oposto ao PT. Além disso, é alguém sem quadros próprios e, segundo dizem, tem bons contatos nos Estados Unidos, e que demonstrou estar aberta para desmontar o Estado, reduzir sua capacidade e autonomia internacional. Interessa aos Estados Unidos que o Mercosul sejam desmontado e que projetos da era tucana sejam retomados, não nos enganemos: nestas eleições, está em jogo a retomada do processo privatizador, parcial ou total, da Petrobras, do Banco do Brasil e do BNDES.

– Como a Marina implementaria esse desmantelamento do Mercosul?
– Avalio que possa começar com a eliminação da cláusula que obriga os países do Mercosul a negociar conjuntamente acordos de livre comércio com outros blocos. Este ponto, que até agora não conseguiram derrubar, é uma cláusula que vem desde o Tratado de Assunção (assinado em 1991, na formação do Mercosul).

– E depois de terminada esta limitação, o que aconteceria?
– Uma vez eliminada essa cláusula, o caminho estará aberto para a assinatura de acordos do Brasil com a União Europeia, sem a participação dos outros quatro integrantes do Mercosul. Mas se a cláusula continuar em pé, seria igualmente perigoso um pacto entre todo o Mercosul e a União Europeia. E essa negociação, que já se iniciou mas avança lentamente, provavelmente será acelerada durante o governo de Marina.

– Quais consequências um acordo com a UE traria?
– Muitas, uma delas é a redução considerável das tarifas (de importações) industriais europeias afetando nossas fábricas. Defendo faz tempo que esta aproximação, que agrada os economistas da Marina, é o passo inicial rumo ao fim do Mercosul.
Vou resumir assim: a assinatura de um acordo entre os dois blocos significará uma extraordinária vantagem para empresas europeias que poderão exportar para cá sem que cobremos taxas, enquanto não haverá grandes benefícios para os exportadores sul- americanos.
E acrescento que se este acordo acontecer, afetará outra instituição fundamental do Mercosul, que é a Tarifa Externa Comum, fixada para terceiros países. Se isto acontece, a união aduaneira é pulverizada, qualidade central do Mercosul. E uma vez que chegarmos à hipotética assinatura do pacto de livre comércio com os europeus, os Estados Unidos reaparecerão.

– De que maneira?
– Os meios e os grupos de interesses brasileiros que se sentirem representados pela Marina só falam de um acordo com a União Europeia por oportunismo, pela boa imagem dos europeus, que seriam maravilhosos, educados, que nos abririam as portas do primeiro mundo. Uma retórica para ocultar que o acordo será prejudicial para nós. Quem quiser saber o que nos espera com esse acordo que pergunte aos gregos e aos espanhóis como a velha Europa é tratada.
Agora tudo isso nos leva ao começo desta conversa, que são os Estados Unidos. Por quê? Porque uma vez assinado o pacto UE-Mercosul, no outro dia, Washington vai querer igualdade de condições comerciais que europeus conquistaram, exigindo de nós um acordo de livre comércio. Os Estados Unidos nunca se esqueceram do espírito da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas).
No começo da década passada, FHC sancionou Pinheiro Guimarães por ter se oposto publicamente à assinatura da ALCA, que seria enterrada durante a Cúpula das Américas, celebrada em novembro de 2005 no balneário argentino de Mar del Plata, graças a uma frente formada pelos presidentes Lula, Néstor Kirchner, Hugo Chávez e Evo Morales, apoiados por outros líderes sul-americanos diante de um atônito George Walker Bush e de seu aliado, o mexicano Vicente Fox, ex-gerente da Coca Cola com um grande bigode.

– A tese da ALCA pode ser recriada com outro nome. É possível que a Marina, FHC e a inteligência neoliberal reciclem o projeto?
– Tudo me leva a pensar que o projeto norte-americano de integração hemisférica comercial, de eliminação de barreiras, de sanção de um sistema de leis que privilegiam suas multinacionais etc continua em vigor. É preciso prestar atenção na Aliança do Pacífico (México, Colômbia, Peru e Chile).
Entendo que os Estados Unidos se preparem para retomar essa proposta em caso de a Marina ganhar. Porque suas posições sobre política externa refletem as aspirações se setores empresariais, de banqueiros e grandes meios de comunicação que demonstraram certa saudade da dependência colonial.

– Com Marina voltaremos ao passado anterior ao encontro de Mar del Plata?
– A candidata parece estar muito aberta a essas ideias. Mas o interessante é que ela não está sozinha.
No seu entorno, se expressa esse espírito anterior à reunião de Mar del Plata. Eu me refiro ao professor André Lara Rasende, ao professor Eduardo Giannetti da Fonseca, à senhora Maria Alice Setúbal (Banco Itaú). Além disso, me parece natural que depois do primeiro turno (5 de outubro) se somem outras pessoas com pensamento similar e que hoje estão junto do candidato Aécio. Estou falando o professor Armínio Fraga, do professor Pedro Malán

– O senhor acredita que, apesar da subida de Dilma, a Marina será a futura presidenta?
– Não, pelo contrário, acredito que, apesar de toda esta comoção, a presidenta Dilma será reeleita. Acredito que, ao longo destes dois meses, as ideias da ex-senadora vão ficar em evidência.

– Neste caso, quais seriam os objetivos de sua política externa em um segundo mandato?
– Em primeiro lugar, deve-se mencionar que sua política externa não teve diferenças coma de Lula, apesar de Dilma não ter o mesmo estilo de fazer política externa. Trabalho para
reforçar os BRICS, impulsionou o banco dos BRICS, foi firme a favor da entrada da Venezuela no Mercosul, apesar de os Estados Unidos terem manifestado abertamente seu interesse em substituir o governo venezuelano, postura que encontra eco na grande imprensa brasileira,no FHC e nos dirigentes tucanos.
No segundo mandato, a presidenta deveria ter como objetivo reduzir a vulnerabilidade externa do país, a dependência de capitais especulativos para o pagamento da dívida e tudo isto cria um círculo vicioso que aumenta as taxas de juros. É falso, é um mito que as taxas sobem para combater a inflação.

– Ou seja, as alianças diplomáticas devem continuar, mas são necessárias mudanças na estratégia econômica internacional?
– Sim, e está completo o comentário dizendo que em um segundo governo a presidenta Dilma terá que trabalhar para diversificar nosso comércio exterior, para reduzir nossa vulnerabilidade comercial devido ao crescimento das exportações de produtos primários cujos preços não somos nós quem decidimos. Quando digo diversificar penso em base para reforçar exportações industriais porque o Brasil corre o risco de seguir rumo a uma especialização regressiva na produção agropecuária e mineral, acompanhada de uma contração do setor industrial, aliada a uma atrofia de sua capacidade tecnológica.

Darío Pignotti é jornalista da Agência Brasileira de Notícias, Carta Maior e correspondente do diário progressista Página 12, de Buenos Aires.
Fonte - Correio do Brasil   06/09/2014

Mulheres com formação técnica são maioria no mercado de trabalho

Educação

A participação, no entanto, varia com a área, a maioria está no setor de serviços, com 2,5 milhões. Na indústria e construção, são 238 mil e representam 25% do total de técnicos.

Mariana Tokarnia 
Enviada Especial* 
José Cruz/Agência Brasil
As mulheres com formação técnica são maioria no mercado de trabalho, representam 55%, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2013. Elas chegaram a 2,9 milhões no mercado formal, que inclui indústria, construção, comércio, serviços e agropecuária.
A participação, no entanto, varia com a área, a maioria está no setor de serviços, com 2,5 milhões. Na indústria e construção, são 238 mil e representam 25% do total de técnicos.
"Existem muitas barreiras, ainda culturais ou preconceituosas, sobre algumas profissões. Tem-se a ideia de que são trabalhos tipicamente masculinos, em função até da história da profissão de base, de que tem que fazer muito esforço", diz o gerente de Estudos e Prospectivas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Márcio Guerra.
Ele ressalta, no entanto, que esse cenário tem mudado e as mulheres chegam a ser maioria em setores como o de eletroeletrônica, "onde existe nível de perfeccionismo no trabalho, de concentração e detalhe. A mulher tem todas estas características e pode se destacar cada vez mais a medida que vai acessando a qualificação".
Na Olimpíada do Conhecimento, organizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), as mulheres provam que dão conta do recado e se destacam em áreas majoritariamente masculinas. "As mulheres tem garra, força de vontade, estão se destacando", diz a chefe de equipe de Minas Gerais, Natalia Trindade. "Elas têm muita determinação. Precisam disso para se colocar em áreas predominantemente masculinas".
Segundo Natalia, na área em que atua, eletrônica, os salários são equiparados aos dos homens. "Elas, no entanto, crescem mais rápido nas empresas. Pelo que acompanhamos, as mulheres recebem promoções mais rápido do que os homens", diz a chefe de equipe.
Os números do mercado refletem nos da olimpíada. As mulheres ainda são minoria nas competições, pouco mais de 20% dos 700 competidores. Mas, neste ano, chegaram a 161, 20 a mais que na última edição.
Camila Araújo é a única mulher no torneio de tornearia, ela é da equipe de Natália, e vem de Contagem (MG). "Não existe preconceito, fazemos tudo que um homem faz. Existem recursos que fazem com que não precisemos de usar tanto a força", diz a profissional. Segundo ela, o único pré-requisito é a força de vontade: "Se quiser, consegue qualquer coisa".
Cleidejane Santos escolheu soldagem. Baiana, de Salvador, ela conta que na época que optou pelo curso, foi por eliminação, descartou o que não gostava, mas não sabia do que se tratava. Hoje é apaixonada pela profissão. Pretende seguir estudando, se especializando e quer atuar no mercado. Um sonho é trabalhar em soldagem submarina em plataforma de petróleo.
Para ela, ser mulher é vantagem. "Geralmente somos mais detalhistas, mais dedicadas. A solda é aparentemente algo grosseiro, mas alguns processos exigem delicadeza", disse.
A Olimpíada do Conhecimento é a maior competição de educação profissional das Américas. Ela ocorre a cada dois anos pelo Senai. O evento que acontece em Belo Horizonte está na oitava edição. Participam mais de 700 jovens.
*A repórter viajou a convite do Senai
Fonte - Agência Brasil  06/09/2014

Os cuidados com as jogadas da revista Veja

Política

A revista estimulou o boato, antecipando para as 18h a divulgação da capa da semana. Uma capa genérica, sem nomes. O texto anunciava que eles viriam na edição impressa, junto com informações exclusivas sobre o “esquema de corrupção da Petrobras”.

Jornal GGN 

É sempre útil ter cautela com a embalagem que Veja usa para embrulhar suas “denúncias”.
No final da tarde de sexta-feira, depois da primeira matéria da Agência Estado sobre o suposto depoimento de Paulo Roberto Costa, o comentário geral era que a revista Veja divulgaria todo o depoimento e a lista de políticos citados (que chegava a 62).
A revista estimulou o boato, antecipando para as 18h a divulgação da capa da semana. Uma capa genérica, sem nomes. O texto anunciava que eles viriam na edição impressa, junto com informações exclusivas sobre o “esquema de corrupção da Petrobras”.
Mais uma vez, Veja vendeu o que não tinha, ou muito mais do que tinha. Quanto a nomes, dois ex-governadores, a governadora Roseana, o ministro Lobão, um ex-ministro do PP, oito parlamentares e o tesoureiro do PT. Os suspeitos de sempre.
A revista não traz as prometidas informações sobre negociatas na Petrobras. O único exemplo mencionado é uma notícia requentada sobre uma operação de debêntures, que supostamente envolveria a Postalis (e que não se realizou porque os supostos autores foram presos).
Sobrou a embalagem. Sobrou? Veja não mostra papel, não mostra vídeo, não mostra um indício sequer de que botou a mão na massa. Tanto quanto o Estado e a Folha, ouviu um relato sobre o depoimento. A revista não cita fontes, reais ou fictícias. Não ousa escrever que “teve acesso ao depoimento”. Sequer recorre ao surrado “uma fonte ligada às investigações”
Veja blefa, mais uma vez. Mas alguém conversou sexta-feira com a revista e com os portais, e vendeu um prato requentado. E quase simultaneamente, o Valor informava sobre mais um advogado que deixava a defesa de Paulo Roberto. Assim, de repente, sem explicações.
Um advogado à solta, neste momento, é conveniente para ocultar e lançar pistas falsas sobre a fonte do vazamento. Fonte criminosa, posto que a delação corre em sigilo.
A bola está com a direção da PF, com o PGR e com o ministro Teori, que podem dar um basta nesses vazamentos seletivos.
Fonte - Jornal GGN 06/09/2014

Contrato da Linha 6 do Metrô de SP é ilegal, diz a Justiça

São Paulo

Segundo juízas, o próprio contrato do empreendimento é nulo - O pagamento das expropriações tem saído dos cofres do governo do Estado, embora o processo esteja sob a responsabilidade da Concessionária Move São Paulo, que construirá e operará, até 2039, o ramal de 15,9 km.

R 7
foto - ilustração
A Justiça barrou parte do processo de desapropriação para as obras da linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo — uma (PPP) parceria público-privada —, o que pode levar a atrasos. Duas juízas entenderam que é ilegal a forma como são feitas as expropriações para a construção da chamada "linha das universidades", orçada em R$ 9,6 bilhões. Elas entendem que o próprio contrato do empreendimento é nulo. Ainda cabe recurso.
O pagamento das expropriações tem saído dos cofres do governo do Estado, embora o processo esteja sob a responsabilidade da Concessionária Move São Paulo, que construirá e operará, até 2039, o ramal de 15,9 km. Ela é formada por Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e Fundo Eco Realty. Para as juízas, que apreciaram duas ações desapropriatórias diferentes, não existe validade no contrato firmado em 2013 entre a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos e o consórcio, uma vez que o uso de verbas estatais para quitar os despejos não obedece à legislação sobre regimes de concessão de serviços públicos.
De acordo com a Lei Federal 8.987/95, nos casos em que o poder concedente delega as desapropriações à concessionária, é ela mesma que precisa fazer os pagamentos. Cerca de 370 ações desapropriatórias são necessárias para as obras da linha 6, entre a Vila Brasilândia, na zona norte, e o centro, passando por bairros como Higienópolis e Bela Vista. As desapropriações custarão R$ 673,6 milhões.

Ofensa
A juíza Maricy Maraldi, da 9ª Vara de Fazenda Pública da capital, observa na sentença que o pagamento das desapropriações pelo governo do Estado é "inadmissível", com "flagrante ofensa" à lei federal. Segundo Maricy, o governo "não participou da escolha do escritório de advocacia" para as desapropriações, encargo repassado à concessionária, "que atua sob o regime de direito privado e objetiva apenas à satisfação de seus interesses". A sentença é de 15 do mês passado.
Em outra ação, a juíza Cynthia Thomé, da 6ª Vara de Fazenda Pública, lembra que, além da lei federal, as desapropriações da linha 6 fere a lei estadual 7.835/92, que versa sobre o mesmo tema.
"A concessionária atua sob o regime privado, e visa apenas lucros", diz em decisão do dia 13.

Processo
As ações de desapropriação foram propostas pela Move São Paulo contra pessoas afetadas pela obra. O mérito de nenhuma nem sequer foi julgado, dado o entendimento das juízas de que o contrato é nulo. Inicialmente, o governo do Estado havia lançado um edital que previa o pagamento das desapropriações conforme a lei, mas não houve interessados e a regra foi mudada. Cynthia explica.
— A ausência de interessados não justifica a manobra realizada pelo Estado, ao arrepio da lei, curvando-se, de forma flagrante ao interesse particular.
A Move São Paulo informou na quinta-feira (4), que vai "recorrer das decisões, por meio dos recursos previstos na lei, instruídos com parecer da Procuradoria-Geral do Estado" e não haverá atraso. A Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos foi procurada, mas não respondeu às solicitações da reportagem.
Na data da assinatura do contrato, em dezembro de 2013, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) informou que as obras começariam no primeiro semestre, o que não ocorreu. O ramal levará 633 mil passageiros por dia e deve abrir completamente em 2020.
Fonte - STEFZS  05/09/2014

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Governo da Bahia entrega quase mil unidades do Minha Casa Minha Vida em Feira

Habitação

Os imóveis dos quatro residenciais Asa Branca I, II, II e IV, localizados no bairro de mesmo nome, realizam o sonho da casa própria de cerca de quatro mil feirenses.

TB
Foto: Divulgação
Mais 992 novas unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida, que receberam investimentos no valor de R$ 56,5 milhões dos governos federal e estadual, foram entregues nesta sexta-feira (5) em Feira de Santana, município a 107 quilômetros de Salvador.
Os imóveis dos quatro residenciais Asa Branca I, II, II e IV, localizados no bairro de mesmo nome, realizam o sonho da casa própria de cerca de quatro mil feirenses.
A cerimônia de entrega das unidades teve a presença do ministro das Cidades, Gilberto Occhi, que se disse orgulhoso em entregar mais casas na segunda maior cidade baiana, e do governador Jaques Wagner, que enfatizou a importância das novas moradias para as famílias.
"Considero que esse é o maior programa social do mundo, porque a obra fez outras famílias felizes pela manutenção de seus empregos. Trabalharam mais de 1.200 operários diretos, que sustentaram suas famílias com a construção desses imóveis. É uma rede de benfeitorias que vai além das pessoas que recebem a casa própria", afirmou Wagner.
Fonte - Tribuna da Bahia  05/09/2014

Alimentos têm terceira queda de preços consecutiva, mostra IPCA

Economia

A baixa atingiu grande parte dos principais produtos alimentícios. “A safra agrícola neste ano é grande, estimada em 193 milhões de toneladas [no país]. E não é só no Brasil, o mundo todo está colhendo bons frutos.

Vitor Abdala 
Repórter da Agência Brasil 
Antonio Cruz/Agência Brasil
Com queda de 0,15%, os alimentos foram os principais responsáveis pela alta acentuada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta é a terceira queda mensal consecutiva nos preços dos alimentos.
A baixa atingiu grande parte dos principais produtos alimentícios. “A safra agrícola neste ano é grande, estimada em 193 milhões de toneladas [no país]. E não é só no Brasil, o mundo todo está colhendo bons frutos. O clima tem propiciado e a colheita tem sido muito boa”, disse a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.
Apresentaram quedas nos preços em agosto, os produtos como feijão-preto (-3,16%), óleo de soja (-4,94%), tomate (-5,8%), farinha de mandioca (-1,42%), frutas (-1,96%), farinha de trigo (-2,31%), arroz (-1,07%) e pescados (-0,61%).
Apesar das baixas consecutivas, os alimentos que representam quase um quarto do gasto dos orçamentos das famílias, ainda acumulam inflações de 4,76% no ano e 7,53% no período de 12 meses. Em ambos casos, está acima da média da inflação oficial 4,02% no ano e 6,51% em 12 meses.

A falta de rampas dificulta acessibilidade em Salvador

Acessibilidade/Salvador

A situação se agrava em bairros da periferia e no centro da cidade, conforme Giese Nascimento, analista técnico do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Bahia (Crea-BA).

Priscila Machado - A Tarde
Fernando Amorim | Ag. A TARDE
Em ruas onde existem faixas de pedestre, as rampas de acessibilidade são obrigatórias, de acordo com a Norma Brasileira (NBR) 9.050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Em Salvador, entretanto, esta regra é desrespeitada.
Das 20 faixas vistas pela equipe de A TARDE, apenas cinco tinham rampas de acesso. A situação se agrava em bairros da periferia e no centro da cidade, conforme Giese Nascimento, analista técnico do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Bahia (Crea-BA).
O Comércio, no centro da cidade, foi o bairro visitado pela reportagem que concentrava o maior número de faixas sem rampas de acesso (seis das oito vistas).
No Caminho das Árvores, a ausência desse equipamento é menos frequente (das seis vistas, apenas duas não contavam com rampa).

Telma pede ajuda para subir no passeio na rua Milton Cayres de Brito, no Caminho das Árvores

Também engenheiro e arquiteto, Giese lembra que o texto da Norma Brasileira de Acessibilidade diz que todo o percurso deve ser contínuo e desimpedido, para que as pessoas possam circular com conforto e segurança.
"No entanto, o que vemos são passeios estreitos, esburacados, com piso inadequado e bloqueado por ambulantes, árvores e postes", diz.
Para ele, Salvador é uma cidade inacessível. "A iniciativa da prefeitura, de reformar os passeios, é louvável, mas tardia", acrescenta.
Conforme Fábio Mota, titular da Secretaria de Urbanismo e Transporte (Semut), as rampas também devem ser construídas pelos proprietários dos passeios. "Assim como o piso tátil, o proprietário deve acrescentar a inclinação no projeto", afirma.
Apenas em calçadas públicas é obrigação da prefeitura implantá-las, de acordo com o secretário.
Proprietários notificados pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) dizem desconhecer a obrigatoriedade da rampa.
"O documento que recebi pede apenas para implantar o piso tátil. Não diz nada a respeito de inclinação", diz um proprietário, que preferiu não se identificar.

Sacrifício
A cadeirante Telma de Jesus, 29, sabe bem o que é lidar com a ausência de rampas e faixas de pedestre na cidade.
Moradora de Camaçari, ela trabalha como assistente administrativa em um edifício da avenida Tancredo Neves e todos os dias vai ao trabalho sozinha em uma cadeira de rodas motorizada.
Ao atravessar a rua professor Milton Cayres de Brito, Caminho das Árvores, ela precisa da ajuda de mototaxistas ou ambulantes para subir no passeio, porque uma das rampas está quebrada. Além disso, atravessar a rua é muito difícil, porque a faixa de pedestre que existia no local está apagada.
"É uma luta diária, mas não quero ficar desempregada, porque fico ansiosa em casa", diz. Telma conta que perdeu o movimento das pernas aos 11 anos, após uma queda.
Fonte - A Tarde  05/09/2014

Indicador de custos industriais recua 0,7% no segundo trimestre do ano

Economia

A queda foi puxada, principalmente, pela redução de 3,2% nos custos do capital de giro e 1,8% no tributos, informou a confederação. Além disso, os custos de produção – que englobam pessoal, energia elétrica e bens intermediários – recuaram 0,3%. 

Da Agência Brasil 
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O Indicador de Custos Industriais registrou a primeira queda na comparação trimestral, desde os três primeiros meses de 2013, com recuo de 0,7% de abril a junho deste ano. Os números foram divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A queda foi puxada, principalmente, pela redução de 3,2% nos custos do capital de giro e 1,8% no tributos, informou a confederação.
Além disso, os custos de produção – que englobam pessoal, energia elétrica e bens intermediários – recuaram 0,3%. A queda foi puxada somente pelo indicador de bens intermediários, que retraiu 0,8%, já que os custos com pessoal aumentaram 0,8% e com energia elétrica cresceram 3,8% no segundo trimestre frente ao trimestre anterior, destacou a CNI.
Pelos dados, a redução do custo com bens intermediários, cujo peso é superior ao dos demais indicadores, foi influenciada pela valorização de 5,8% do real frente ao dólar no período. Dessa forma, houve redução de 4,5% dos custos com insumos importados. Os custos com bens intermediários nacionais, por sua vez, tiveram retração de 0,2% no segundo trimestre.
Além disso, a queda dos custos industriais, aliada ao aumento de 0,8% dos preços dos produtos manufaturados, possibilitou às empresas recuperarem as margens de lucro. A concorrência dos importados, porém, cujos preços dos produtos em reais caíram 4,1% no segundo trimestre frente ao anterior, ainda prejudica o setor, na avaliação da CNI. Em relação aos preços em reais dos produtos norte-americanos, que tiveram queda de 4,7% no período, essa perda de competitividade da indústria brasileira nas exportações fica ainda mais evidente, destaca a entidade que representa os empresários do setor industrial.
Fonte - Agência Brasil  05/09/2014

Minério de ferro e safra agrícola recorde devem aquecer encomendas no setor ferroviário

Economia

Segundo Noberto Fabris, diretor corporativo das Empresas Randon, o sistema ferroviário está muito fundamentado no setor agrícola. “Tivemos boas modificações no setor de cargas para grãos. A implantação de novas soluções proporcionaram agilidade às operações. Descargas que levavam cerca de 26 minutos, passaram a ser feitas em no máximo três minutos”, acrescenta.

RF
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O minério de ferro e a soja lideram o número de contêineres transportados pelo modal ferroviário no País. De acordo com dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), de 2006 a 2012, o transporte de minério de ferro teve um crescimento de 29% na movimentação de cargas por ferrovia, seguido pela soja (grão e farelo) com 7,43%. Este resultado refletiu positivamente nas fornecedoras do modal, que enxergaram uma oportunidade de oferecer ao setor ferroviário inovações em termos de composições, vagões, tanques e plataformas para contêineres.
Segundo Noberto Fabris, diretor corporativo das Empresas Randon, o sistema ferroviário está muito fundamentado no setor agrícola. “Tivemos boas modificações no setor de cargas para grãos. A implantação de novas soluções proporcionaram agilidade às operações. Descargas que levavam cerca de 26 minutos, passaram a ser feitas em no máximo três minutos”, acrescenta.
Planejamento da demanda - O diretor também destaca a necessidade de um maior estabilidade na sistemática da fabricação, já que antigamente as encomendas eram feitas em lote pelas concessionárias, o que interrompia o fluxo de abastecimento. “O desafio é manter a continuidade na produção por meio de um planejamento anual sem tantos altos e baixos”, diz Fabris, que aponta a importância de projetos e investimentos em infraestrutura e produtividade para favorecer a competitividade logística.
O Programa de Investimentos em Logística, do Governo Federal, é um exemplo, e prevê um novo modelo de concessão com 12 novos trechos ferroviários. O programa também pretende realizar intervenções em 10 mil quilômetros de ferrovias com investimento estimado em R$ 91 bilhões no decorrer dos próximos 25 anos. Estes avanços colaboraram no aquecimento da indústria de fornecimento, com a produção de equipamentos e ativos rodantes para o setor ferroviário. Segundo Noberto Fabris, a projeção de crescimento para a matriz do transporte está em torno de 25%. “Estamos em 2014 e já com muitas inovações. O ganho de produtividade foi o mais importante porque trouxe força para dentro da ferrovia e materiais diferenciados que auxiliam no transporte de carga”, comenta o diretor.
As soluções em peças e equipamentos da Randon e de outras empresas do setor para atender o modal ferroviário poderão ser conferidas durante a NT Expo - 17ª Negócios nos Trilhos, que acontece de 11 a 13 de novembro, em São Paulo.
Fonte - Revista Ferroviária  05/09/2014

Arena Fonte Nova entre as cinco atrações turísticas de Salvador

Turismo

Ao todo, 843 viajantes avaliaram a arena como ponto turístico, sendo que 781 pessoas (92% do público que avaliou) indicaram este cartão-postal de Salvador como “Excelente” ou “Muito bom”. A Itaipava Arena Fonte Nova é preferência dos turistas na frente de locais como o Teatro Castro Alves, Ponta de Humaitá, Praia do Porto da Barra, Olodum e Igreja do Senhor do Bonfim.

TB
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Uma pesquisa realizada pelo TripAdivisor, maior site colaborativo de viagem do mundo, lista um ranking que apresenta a Itaipava Arena Fonte Nova como 5º lugar mais indicado para se conhecer na capital baiana. As tags mais recentes registradas pelos usuários do site trazem elogios do tipo: “Acessibilidade, conforto e visualização”, “Local especial”, “Estádio com personalidade”, “Funcionando bem” e “Gigante”.
Ao todo, 843 viajantes avaliaram a arena como ponto turístico, sendo que 781 pessoas (92% do público que avaliou) indicaram este cartão-postal de Salvador como “Excelente” ou “Muito bom”. A Itaipava Arena Fonte Nova é preferência dos turistas na frente de locais como o Teatro Castro Alves, Ponta de Humaitá, Praia do Porto da Barra, Olodum e Igreja do Senhor do Bonfim.
Ainda nesta pesquisa, a Arena se apresenta apenas com 0,6% de rejeição, estando bem atrás dos 5% do Farol da Barra, do Elevador Lacerda com 14%, da Igreja do Bonfim que conta com 1,9% de rejeição, do Pelourinho com 8,8% e da Lagoa do Abaeté que teve 28,4% de classificação negativa.
Com toda essa repercussão em torno da Arena baiana, não à toa que cresceu muito o interesse de estudantes, baianos e turistas pelo programa de visita guiada na arena, o Tour 100%, com grande demanda por agendamento.
Os interessados podem consultar os horários disponíveis através do e-mail tour@arenafontenova.com.br ou do telefone (071) 3320-2191. A visita custa R$10 (meia) e R$20 (inteira). Escolas públicas e instituições filantrópicas podem solicitar agendamento gratuito às terças-feiras.
Fonte - Tribuna da Bahia  05/09/2014

Metrô de São Paulo começa a readmitir trabalhadores dispensados após greve

São Paulo

Em telegrama, empresa convida dez dos 40 metroviários demitidos para fazer exame médico e receber instruções sobre reintegração. Justiça obrigou companhia a voltar atrás - Demitidos em assembleia da categoria após greve. Para juiz, Metrô não tem provas

Tadeu Breda, da RBA 
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São Paulo – O Metrô de São Paulo começou hoje (4) a enviar telegramas aos primeiros dez trabalhadores demitidos após a greve da categoria, em junho, mas que uma decisão liminar publicada na segunda-feira (1º) ordenou que fossem readmitidos em até cinco dias. A correspondência informa os metroviários sobre data para realização de exame médico, que deverá ser feito amanhã (5) no período da manhã. O comunicado também instrui os funcionários a se dirigirem, no mesmo dia, a uma das sedes administrativas da empresa para receberem orientações sobre a reintegração.
A readmissão de dez dos 40 trabalhadores sumariamente dispensados após a paralisação foi decidida pelo juiz Thiago Melosi Sória, titular da 34ª Vara do Trabalho de São Paulo, em 27 de agosto. Inicialmente, 42 metroviários foram dispensados, mas dois acabaram readmitidos apenas um mês após a greve, depois que os diretores do Metrô reconheceram tê-los dispensado por engano. Após analisar as alegações da empresa para embasar os desligamentos e contrastá-las com depoimentos de testemunhas, perícias e imagens do circuito interno de segurança das plataformas, o magistrado chegou à conclusão de que não há evidências suficientes para sustentar as demissões.
Melosi Sória enxergou “vício formal” nas demissões e constatou que as provas produzidas pelo Metrô “não revelam a prática das faltas graves atribuídas aos empregados dispensados”. Nos telegramas de demissão, a empresa atribui as demissões a supostas infrações à Lei de Greve, como realização de piquetes, e ao Código Penal, como atentado ao sistema de transporte. De acordo com a companhia, os metroviários demitidos impediram fechamento de portas dos trens, depredaram estações e bloquearam a entrada de outros em serviço. O Sindicato dos Metroviários de São Paulo nega as denúncias desde o momento das demissões. E a justiça agora lhe deu razão.
“Analisando a gravação de vídeo que registrou a conduta dos substituídos, vejo que, embora os trabalhadores estivessem na plataforma, não aparecem impedindo o fechamento das portas do trem”, reconhece o juiz Melosi Sória. “Tanto as imagens quanto a gravação de áudio da conversa entre os operadores em serviço e os depoimentos testemunhais prestados no inquérito policial não trazem a individualização da conduta de cada trabalhador dispensado.” O magistrado argumenta ainda que as testemunhas indicadas pelo Metrô disseram que não houve violência ou dano ao patrimônio da empresa, como alegou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ao anunciar os desligamentos.
“A simples presença de uma pessoa no local em que houve a prática de um ato grave não pode ter o efeito de se fazer presumir a participação nesse ato”, ponderou o juiz da 34ª Vara do Trabalho de São Paulo. “Essa participação deve ser descrita individualmente para que se possa examinar a extensão e gravidade do comportamento de cada pessoa envolvida e sua aptidão para levar à punição disciplinar.” Para o magistrado, o direito dado ao empregado de se defender pressupõe a obrigação da empregadora de expor os fatos que levaram à dispensa por justa causa, sob pena de impedir a defesa.”
Questionado pela RBA na última sexta-feira (29), Geraldo Alckmin, que é candidato à reeleição, disse que irá recorrer das dez readmissões. E pareceu desconhecer o teor do despacho ao insistir que a greve da categoria foi abusiva. “Defendemos que não sejam readmitidos”, emendou. “Tivemos um movimento grevista violento. Também houve grande prejuízo à população”, completou, sem mencionar o rechaço do governo à proposta do Sindicato dos Metroviários, que então queria abrir as catracas em vez de paralisar o serviço, justamente para não prejudicar os passageiros.
Procurado, o Metrô não respondeu às perguntas da reportagem. Em nota, disse apenas que “adotará as medidas jurídicas cabíveis”.
Fonte - RBA (Rede Brasil Atual)  04/09/2014

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Rússia defende fim imediato do embargo dos Estados Unidos a Cuba

Internacional

Embaixador cubano se encontrou com vice-chanceler russo-Embaixador cubano na Rússia, Emilio Lozada Garcia, e expressou seu apoio aos esforços de Havana pelo levantamento imediato do bloqueio.

DR
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Moscou voltou a defender o levantamento imediato do embargo norte-americano contra Cuba. A posição é reiterada em um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo publicado nesta quinta-feira, 4. A chancelaria informa que o Vice-Ministro Sergei Ryabkov se encontrou com o Embaixador cubano na Rússia, Emilio Lozada Garcia, e expressou seu apoio aos esforços de Havana pelo levantamento imediato do bloqueio. O diplomata russo também se pronunciou contra a inclusão de Cuba na lista unilateral de Washington dos chamados países fomentadores do terrorismo.
Os Estados Unidos introduziram sanções contra o país latino-americano em 1960, em resposta à política de expropriação de bens dos cidadãos e corporações norte-americanos na ilha. Dois anos depois, as restrições foram endurecidas e Washington decretou o embargo quase total nas áreas financeira, econômica e comercial.
Fonte - Diário da Russia  04/09/2014

Seis municípios baianos são autorizados pelo MEC para receberem cursos de Medicina

Educação

O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Henrique Paim, em entrevista coletiva que contou com a presença do Ministro da Saúde, Arthur Chioro, e da secretária de regulação e supervisão da educação superior do MEC, Marta Abramo.

TB
Ao lado do ministro da Saúde, Arthur Chioro (E),
o ministro da Educação, Henrique Paim
O Ministério da Educação anunciou nesta quinta-feira (4/9), os 39 municípios selecionados para receber cursos de medicina. São cidades com 70 mil habitantes ou mais que não dispunham de curso superior para a formação de médicos.
Elas estão localizadas em 11 estados – Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo – de quatro regiões do país.

Os municípios baianos são:
-- Alagoinhas
-- Eunápolis
-- Guanambi
-- Itabuna
-- Jacobina
-- Juazeiro

O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Henrique Paim, em entrevista coletiva que contou com a presença do Ministro da Saúde, Arthur Chioro, e da secretária de regulação e supervisão da educação superior do MEC, Marta Abramo.
Outros sete municípios selecionados têm prazo de seis meses para implementar as adequações recomendadas na rede pública de saúde. Só então poderão se habilitar a sediar os cursos.
Está prevista para setembro uma chamada pública de apresentação de propostas pelas instituições privadas de educação superior para a implantação dos cursos de medicina nos municípios selecionados.
O ministro da Educação, Henrique Paim, destacou que o país está inaugurando um novo modelo. Antes, havia demanda das instituições de ensino pela abertura de vagas. Agora, o governo está induzindo a criação dos cursos de medicina. “O anúncio dos 39 municípios habilitados prova que atingimos esse objetivo”, disse Paim.
O ministro afirmou ainda que tão importante quanto a expansão das vagas é a preocupação com a qualidade, tanto que foram estabelecidos vários critérios para a seleção dos municípios. “Estamos assegurando que serão cursos de qualidade, com o apoio do poder público municipal.”
O processo de seleção e avaliação dos municípios, realizado por uma comissão de especialistas, sob a coordenação da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), começou em outubro de 2013. No total, 205 municípios manifestaram interesse em sediar os cursos e 154 encaminharam a documentação solicitada.
Foram pré-selecionados 49. Destes, 39 preencheram os requisitos para receber os cursos e sete têm prazo de seis meses para se adequar. Aparecida de Goiânia (GO) e Muriaé (MG) tiveram cursos de medicina autorizados no período e Picos (PI) integrou a expansão da rede federal de instituições de educação superior.

Interiorização 
De acordo com a secretária Marta Abramo, os critérios para seleção dos municípios buscam a interiorização dos cursos de medicina. “Para participar do edital, os municípios deveriam ter população superior a 70 mil habitantes, não ser capital de estado e não ter cursos de medicina no seu território”, disse.
“Outra preocupação foi com os equipamentos de saúde, como ao menos cinco leitos SUS [do Sistema Único de Saúde] disponíveis por aluno, mínimo de três programas de residência médica e hospital de ensino ou unidade hospitalar com potencial para hospital de ensino.”
Há no Brasil 21.674 vagas autorizadas para cursos de medicina, conforme dados consolidados até 23 de julho de 2014. Desse total, 11.269 estão no interior e 10.405 em capitais, resultado do processo de interiorização da educação superior. Até 2012, predominava a oferta de vagas nas capitais (8.911 do total), enquanto no interior havia 8.772.
Durante a entrevista, o ministro Arthur Chioro apresentou o balanço do primeiro ano do programa Mais Médicos e o resultado de pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sobre o programa.
Fonte - Tribuna da Bahia  04/09/2014

Preço da cesta básica cai pelo segundo mês consecutivo

Economia

Segundo o levantamento divulgado hoje (4), as maiores quedas foram registradas em Manaus (-7,69%), Aracaju (-3,84%) e Fortaleza (-2,96%). O menor recuo foi observado em Vitória (-0,48%).Florianópolis foi a cidade onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 340,62), seguida por São Paulo (R$ 337,80) e Vitória (R$ 329,13). 

Bruno Bocchini 
Repórter da Agência Brasil 
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O preço dos produtos que compõem a cesta básica recuou em agosto, pelo segundo mês consecutivo, nas 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Segundo o levantamento divulgado hoje (4), as maiores quedas foram registradas em Manaus (-7,69%), Aracaju (-3,84%) e Fortaleza (-2,96%). O menor recuo foi observado em Vitória (-0,48%).
Florianópolis foi a cidade onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 340,62), seguida por São Paulo (R$ 337,80) e Vitória (R$ 329,13). Os menores valores foram verificados em Aracaju (R$ 230,52), Salvador (R$ 266,34) e João Pessoa (R$ 268,87).
Em agosto, a queda no valor da cesta básica foi influenciada pelo comportamento dos preços do óleo de soja, batata, feijão, tomate e farinha de mandioca. No entanto, a carne e o leite subiram na maior parte das cidades pesquisadas.
No acumulado dos primeiros oito meses deste ano, 13 capitais registraram alta no valor da cesta básica. As maiores elevações ocorreram em Florianópolis (6,67%), Aracaju (6,34%) e no Recife (5,93%). As reduções foram verificadas em Campo Grande (-4,29%), Belo Horizonte (-2,80%) e Manaus.
Com base no custo apurado para a cesta mais cara, a de Florianópolis, e considerando que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família, o Dieese estima que, em agosto, o salário mínimo deveria ser R$ 2.861,55, ou seja, 3,95 vezes o mínimo em vigor - R$ 724,00.
Fonte - Agência Brasil  04/09/2014

Internacional Marítima cria empresa para operar o sistema "ferry-boat"

Bahia

A Internacional Travessias, conforme contrato, é responsável pela operação, administração, exploração comercial e manutenção dos terminais de São Joaquim e Bom Despacho e dos equipamentos sob sua gestão.

TB
TB
Para atender ao contrato com o Governo do Estado, a Internacional Marítima criou uma subsidiária, com CNPJ próprio, para atuar especificamente na prestação do serviço da concessão. O nome escolhido foi Internacional Travessias Salvador S.A.
A empresa concentra os trabalhos realizados no Estado, que compreende a operação comercial do serviço público de transporte de passageiros e veículos, na travessia marítima Salvador/Itaparica.
A Internacional Travessias, conforme contrato, é responsável pela operação, administração, exploração comercial e manutenção dos terminais de São Joaquim e Bom Despacho e dos equipamentos sob sua gestão.
Um projeto de identidade e comunicação visuais vem sendo desenvolvido para estampar em todo o material da empresa, desde papelaria, equipamentos e embarcações, estações, bilheteria, entre outros.

Contratações
A empresa acaba de recrutar 66 profissionais que foram selecionados por causa do aumento de demanda para atender aos novos ferries, Dorival Caymmi e Zumbi dos Palmares.
As embarcações foram adquiridas pelo Governo do Estado na Grécia. Os novos contratados estão prontos para começar imediatamente, e a maioria é composta por marítimos, em cargos como marinheiro de convés, marinheiro de máquina, ajudante, mestre de cabotagem e subcomandante.
Entre os novos contratados, 12 são auxiliares de serviços gerais.
Esses funcionários só serão chamados nos próximos dias quando as novas embarcações forem entregues oficialmente e passarem a integrar a frota.
Segundo informações da Secretaria de Infraestrutura do Estado, os novos ferries estão concluindo as inspeções técnicas obrigatórias e procedimentos legais antes da sua liberação para operar na travessia Bom Despacho/São Joaquim.
A tripulação local que atuará nesses barcos receberá treinamento técnico dos tripulantes vindos da Grécia.
Fonte - Tribuna da Bahia  04/09/2014

Setor metroferroviário incentiva inovações tecnológicas

Transportes sobre trilhos

O congresso apresentará palestras e workshops para discutir as dificuldades e propor soluções que viabilizem o crescimento e a melhoria do setor para contribuir com a mobilidade urbana e interestadual do país.

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As principais empresas da cadeia produtiva do setor metroferroviário, entre operadoras e fornecedoras, estarão reunidas dos dias 9 a 12 de setembro, em São Paulo, para a 20ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, promovida pela Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP).
O congresso apresentará palestras e workshops para discutir as dificuldades e propor soluções que viabilizem o crescimento e a melhoria do setor para contribuir com a mobilidade urbana e interestadual do país.
Para incentivar e reconhecer a produção técnica e acadêmica dos profissionais do setor de metrôs e ferrovias, a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) firmaram parceria com a AEAMESP para oferecer o Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários 2014 aos autores dos melhores trabalhos submetidos ao congresso.

14 serão premiados
Dentre 44 trabalhos selecionados para apresentação, 14 autores serão homenageados com troféus e certificados. Desses, os três melhores, um em cada categoria, farão jus a um prêmio de R$ 5 mil reais cada. “O reconhecimento é mais um incentivo para a produção de novos estudos em tecnologias e processos que possam modernizar e otimizar desde os setores de produção e fornecimento até a operacionalização dos sistemas de transportes de passageiros sobre trilhos”, explica a superintendente da ANPTrilhos, Roberta Marchesi.
Fonte - Revista Ferroviária 04/09/2014

Indústria volta a crescer, indica CNI

Economia

É o primeiro crescimento após quatro meses seguidos de retração no setor. As horas trabalhadas na produção industrial subiram 2,6% em comparação a junho e o faturamento real cresceu 1,2% no mesmo tipo de comparação.

Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil 
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A atividade industrial cresceu em julho, informou hoje (4) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) avançou 0,6 ponto percentual, registrando no mês 81% ante os 80,4% registrados em junho, na comparação dessazonalizada - ou seja, excluídos os dados temporais.
É o primeiro crescimento após quatro meses seguidos de retração no setor. As horas trabalhadas na produção industrial subiram 2,6% em comparação a junho e o faturamento real cresceu 1,2% no mesmo tipo de comparação.
Tanto o emprego no setor como a massa salarial registraram recuo idênticos de 0,2%. Já o rendimento médio real do trabalhador variou 0,1%.
Para a CNI, os indicadores foram afetados pela Copa do Mundo, com menor número de dias úteis em junho na comparação com julho. A confederação avalia também que mesmo com o crescimento das horas trabalhadas, do faturamento e do uso do parque industrial, o quadro na indústria ainda é de desaquecimento. Isso porque o mercado de trabalho registrou a quinta queda consecutiva em julho - com emprego e massa salarial real em queda de 0,2%.
"O número de jogos foram maior em junho do que em julho. [No entanto] o efeito sazonal não pega a Copa do Mundo porque é um fator atípico. Só dá para eliminar dados padrões quando falamos em dados dessazonalizados ", disse Flávio Castelo Branco, gerente executivo da CNI.
Fonte - Agência Brasil  04/09/2014

Trens do metrô de Lyon na França da Linha D passarão por reformas

Lyon-França

Os trens da Linha D do metrô de Lyon-França que operam desde 1991,passarão por reformas e modernização com conclusão prevista para meados de 2018

Railway Gazette

FRANÇA: A autoridade de transportes de  Lyon,SYTRAL, celebrou com a CAF um contrato de € 23 milhões para realizar a reforma e revisão pesada de 36 trens Alston-MPL 85 com dois carros. Construído pela Alsthom, as composições que operam sem condutores e que também usam *pneus entraram em serviço em 1991, na Linha D do metro Lyon.
Os trabalhos que devem começar durante o período do outono deste ano (2014) tem a conclusão dos serviços prevista para meados de 2018,o programa de revisão que inclui equipamentos mecânicos e elétricos,fara também a remodelação dos interiores dos carros.O trabalho sera realizado na fábrica de CFD em Bagnères-de-Bigorre, agora operada pela CAF França.
Fonte - Railway Gazette  03/09/2014

Tradução e adaptação de texto - Pregopontocom

Informações complementares desse Blog sobre os trens da "linha D" do metrô de Lyon com uso de *pneus:
Os trens que operam nessa linha e usam *pneus como material rodante,também são equipados com truques de ferro e trilhos convencionais,por questões operacionais,que fazem parte do sistema de alimentação elétrica e também usados como backup.Os *pneus tornam a condução dos trens mais suave,dão melhor aceleração e mais aderência possibilitando aos mesmos vencerem rampas com inclinação de até 13%,porem os trens com esse sistema (duplo-pneus/truques de ferro) são mais pesados,são mais poluentes,consomem mais energia e tem custo de manutenção mais elevado em virtude da manutenção e substituição periódica do conjunto de pneus.Uma alternativa mais moderna,mais eficiente e mais econômica que esse sistema, já é utilizado hoje em novos trens elétricos,metrôs e locomotivas eletro/diesel,a alimentação através de corrente alternada, AC, que substitui com amplas vantagens todos os pontos positivos existentes nos trens que usam *pneus,além do ganho em potência de tração,aderência e a substancial redução e economia no consumo de energia elétrica.
- Os carros dos trens do metro de Lyon apresentam características de layout interno diferentes do usual da maioria dos trens de metrôs,os mesmos são equipados com bancos acolchoados para dois passageiros enfileirados nos dois lados conforme pode ser visto nas fotos abaixo. 

foto - Pregopontocom
foto - Pregopontocom












Original Text
CAF to refurbish Lyon metro fleet

Railway Gazette
FRANCE: Lyon transport authority Sytral has awarded CAF a €23m contract to undertake heavy overhaul and refurbishment of 36 two-car MPL 85 trainsets. Built by Alsthom, the rubber-tyred driverless cars entered service in 1991 on Line D of the Lyon metro.
Due to start during autumn 2014 for completion by mid-2018, the overhaul programme will include mechanical and electrical equipment, as well as interior refurbishment. Work is to be undertaken at the CFD plant in Bagnères-de-Bigorre, now operated by CAF France.

Demora na análise de propostas deve atrasar metrô de Porto Alegre

Transportes sobre trilhos

De acordo com o gerente do Escritório MetrôPOA, Luís Cláudio Ribeiro, o adiamento dos prazos se deve à necessidade de esclarecimentos dos projetos apresentados pelas empresas. O pedido de detalhamento é do grupo formado por técnicos da prefeitura da Capital, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do metrô de Madri, na Espanha.

Zero Hora
foto - ilustração
Demora na análise das quatro propostas para construção do metrô de Porto Alegre, apresentadas em abril deste ano, deve atrasar o início da tão esperada obra de mobilidade urbana na Capital.
Antes prevista para setembro, a Proposta de Manifestação de Interesse deve ser finalizada pela comissão técnica em dezembro deste ano. Com isso, a previsão é de que o edital de licitação seja publicado somente no início de 2015 — as obras não devem começar antes do segundo semestre do ano que vem.
De acordo com o gerente do Escritório MetrôPOA, Luís Cláudio Ribeiro, o adiamento dos prazos se deve à necessidade de esclarecimentos dos projetos apresentados pelas empresas. O pedido de detalhamento é do grupo formado por técnicos da prefeitura da Capital, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do metrô de Madri, na Espanha.
— Tínhamos a previsão de anunciar a proposta escolhida em setembro, mas como estudos dos quatro projetos devem ser utilizados, pois eles são complementares, pedimos especificações de cada um deles. E as empresas também precisam de um tempo para nos passar isso — afirma Ribeiro.
Depois da divulgação dos projetos selecionados, a apresentação da proposta mais adequada será submetida à consulta e audiência públicas, aos órgãos de controle e ao Ministério das Cidades. Os passos seguintes são a publicação do edital de licitação da parceria público-privada e a contratação da empresa escolhida, prevista para o segundo semestre de 2015.
O metrô de Porto Alegre está orçado em R$ 4,8 bilhões, sendo R$ 1,77 bilhão oriundo do Governo Federal a fundo perdido, R$ 690 milhões da prefeitura, R$ 1,08 bilhão do Governo do Estado e R$ 1,3 bilhão da iniciativa privada. A empresa terá cinco anos para concluir os trabalhos e mais 25 anos para explorar o novo empreendimento.
Fonte - Revista Ferroviária  03/09/2014

Construção do metrô de Roma: uma história sem fim

Roma-Itália

O trânsito caótico e a falta de uma ambiciosa rede de metrô que o alivie se somam, entre outros, aos principais problemas de mobilidade na cidade de Roma, um feito que os turistas constatam e os moradores sofrem diariamente.

Exame
Roma Itália / foto ilustração - Pregopontocom
A capital da Itália conta com duas linhas de metrô transversais e uma terceira em construção cujas obras, envoltas em várias polêmicas sobre o custo, o impacto ambiental e os contínuos atrasos, começaram há oito anos e mal chegaram à metade do previsto.
O trânsito caótico e a falta de uma ambiciosa rede de metrô que o alivie se somam, entre outros, aos principais problemas de mobilidade na cidade de Roma, um feito que os turistas constatam e os moradores sofrem diariamente.
Duas linhas de metrô conectam, por enquanto, diferentes pontos da capital italiana com uma única opção de troca na estação Termini com as frequentes multidões em torno desse ponto da rede.
As obras da linha C do metrô chegaram à metade oito anos após o início, o dobro do tempo previsto, e após 24 anos do primeiro e diferente projeto original. Essa linha ligará, por exemplo, o bairro de São João de Latrão - onde os trabalhos estão mais avançados - ao Coliseu e à Praça de São Marcos.
Uma série de despropósitos atravancaram em várias ocasiões os trabalhos de construção, assim como a duplicação do custo, orçado inicialmente em 2,6 bilhões de euros e que já passou de 5 bilhões.
Um dos últimos episódios aconteceu em 17 de julho, quando o prefeito de Roma, Ignazio Marino, cancelou o contrato com a empresa Roma Metropolitane, até então responsável pelas linhas da capital, por má gestão das obras que já são investigadas pela Procuradoria de Roma.
O órgão também indaga sobre um incidente no metrô em 15 de julho, quando uma barra de aço se desprendeu sobre a cabine de um maquinista da linha A perto da parada Flaminio, junto à Praça di Popolo.
O prefeito garantiu que a abertura da nova linha C acontecerá no próximo dia 11 de outubro no trajeto Pantano-Centocelle, dois pontos da cidade; uma data que deixa em dúvida a associação Italia Nostra.
Por tudo isso e ao considerar que esses trabalhos podem prejudicar o patrimônio histórico de monumentos emblemáticos como o Coliseu ou a integridade dos restos arqueológicos dos Fóruns imperiais, a Justiça solicitou um novo relatório de impacto ambiental para desviar o trajeto da nova linha para o Circo Maximo.
Em entrevista coletiva, a vice-presidente da Italia Nostra, Mirella Belvisi, advertiu que se a linha passar por esses pontos, do Coliseu à Praça de São Marcos, "haverá problemas gravíssimos".
Ela apontou, no entanto, que a passagem pelo outro lado, pelo Circo Maximo, representaria "uma diminuição muito grande dos custos".
Nicola Scalzini, conselheira dessa associação e ex-subsecretária de Estado de Trabalho, propôs desviar a nova linha para a estação de Pirâmide, onde fica a estação Ostiense que liga Roma à marítima cidade de Ostra e ao aeroporto de Roma.
Com um cargo de responsabilidade na construção da linha há dois anos, o engenheiro Gaetano Tancredi, é crítico sobre o desenrolar das obras.
"O projeto é mal feito, foi mal desenvolvido e nunca foi discutido nada a respeito".
Tancredi pôs em dúvida a data de abertura anunciada pelo prefeito e alertou dos riscos de construir uma estação no Castelo Sant"Angelo. Segundo ele, seria uma "operação de alto risco" que espera que não seja feita porque seria preciso escavar sob o Rio Tibre muito perto da margem.
A história da construção do metrô de Roma ainda tem muitos capítulos pela frente, problemas políticos e econômicos à parte, pela grande quantidade de detalhes arqueológicos que o subsolo de uma cidade conhecida como "eterna" ainda esconde.
Fonte - Revista Ferroviária  03/09/2014

Trens já substituem rodovias nas empresas de logística

Transporte sobre trilhos

Antes afastadas dos trilhos pela falta de investimentos nas Ferrovias brasileiras, essas companhias estão buscando parceiros logísticos privados na área para fugir da imprevisibilidade e também buscar redução de custos. Apesar de os trajetos serem mais longos de trem, em alguns casos a opção leva a uma economia de até 20% em relação aos caminhões.

Brasil Econômico
foto - ilustração
Mesmo com o programa de concessões públicas do setor parado, empresas exportadoras brasileiras que utilizam as rodovias para levar suas mercadorias até os portos estão agora migrando para o modal ferroviário. Antes afastadas dos trilhos pela falta de investimentos nas Ferrovias brasileiras, essas companhias estão buscando parceiros logísticos privados na área para fugir da imprevisibilidade e também buscar redução de custos. Apesar de os trajetos serem mais longos de trem, em alguns casos a opção leva a uma economia de até 20% em relação aos caminhões.
Na opinião do especialista em infraestrutura da consultoria Inter.B, Cláudio Frischtak, a visão dos empresários vai além do cenário presente: eles estão se preparando para um futuro próximo, que tende a ser de aumento nos custos do transporte. "A tendência nos próximos meses é que haja reajuste no preço dos combustíveis. Um aumento virá de uma forma ou de outra. A ANTT (Agência Nacional De Transportes Terrestres) acaba de aumentar pedágio em nove estradas", lembrou Frischtak. "O que os empresários embarcadores estão fazendo é olhar com muito mais cuidado a opção Ferroviária. As decisões não são tomadas somente hoje. Eles avaliam custos futuros", ressaltou.
Com o reajuste dos combustíveis, o diesel utilizado pelos trens também sobe. Mas, para Frischtak, a balança fica menos desigual. Ele considera que o país ainda tem uma matriz "invertida", com excesso de peso nas rodovias, mas está havendo uma mudança no preço relativo dos transportes que deve levar a uma "maior racionalização" dos modais. "A preferência para quem transporta grãos e carga geral é pelo modal ferroviário. Mas, historicamente, as empresas optaram pelo rodoviário porque não há oferta e flexibilidade suficientes no transporte por trens no país", afirmou. "O problema não é de demanda. Na medida em que haja oferta, eu acho que a tendência hoje é de migração para as ferrovias", acrescentou
A gigante JBS é um dos exemplos de empresas que cederam às vantagens das Ferrovias. A companhia deve transportar este ano cerca de 125 mil toneladas de carne por trens, um crescimento significativo em comparação às 18 mil toneladas movimentadas em 2013. As cargas saem das unidades instaladas nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e São Paulo de caminhão, chegam ao terminal ferroviário em Cambé (PR) e percorrem o trecho de aproximadamente 500 quilômetros até o porto de Paranaguá de trem, onde são exportadas. Com a utilização da rota Ferroviária, consegue obter uma economia de 15% a 20% em comparação com o modal rodoviário.
A Floresta Real, exportadora da madeira nobre teca, também optou recentemente pelo ramo ferroviário. No caso da empresa, não pela questão dos custos que, no negócio, acabam se igualando aos do transporte rodoviário mas, pela pontualidade do serviço. "Optamos em trabalhar com modal ferroviário pela regularidade. Esse é o principal elemento. Com a Ferrovia, conseguimos ter planejamento, estabilidade e cumprir os cronogramas. Como exportadores, temos compromissos no exterior que precisam ser cumpridos no prazo e regularidade na entrega é fundamental", afirmou o sócio-diretor da empresa, Eduardo Medeiros.
Segundo ele, a empresa não quer correr o risco de passar por experiências como as dos produtores de soja que, com as dificuldades enfrentadas pelos caminhões nas estradas, não conseguiram fazer os embarques em Santos e Paranaguá e na última hora precisaram redirecionar as mercadorias para o porto do Rio Grande, para evitar a perda de contratos. Por isso, há pouco mais de um ano, passou a operar por trem, via terminal de Rondonópolis.
Outro fator que tem contribuído com a opção das empresas ferroviárias é a modernização que o setor privado está imprimindo ao modal, a despeito dos entraves no programa de concessões governamentais. Atenta às necessidades desse nicho, a operadora intermodal Brado apostou em investimentos no Transporte Ferroviário por containers e já colheu os frutos. A empresa fechou o segundo trimestre de 2014 com crescimento de 18% no volume transportado, na comparação com o mesmo período de 2013. "A demanda pelo nosso serviço vem aumentando a cada dia. Para atendê-la, estamos comprando mais duas locomotivas e 300 vagões em 2014. Já deixamos de ser uma empresa que roda só na Malha Ferroviária própria para operar como parceira em outras malhas", afirmou o diretor financeiro da empresa Adriano Bernardi.
Fonte - Revista Ferroviária  03/09/2014

Trem do metrô do Rio já esta em fase de teste na China

Transportes sobre trilhos

1º dos 15 trens fabricados na China que circularam na linha 4 do metrô do Rio já está em faze de testes na fábrica da CNR (Changchun Railway Vehicles)

Railway Gazette
Railway Gazette
BRASIL: O primeiro dos 15 trens encomendados para  Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro já está em fase de testes na fábrica CNR (Changchun Railway Vehicles) na China. Em meados de outubro ele devera deixar a fábrica chinesa com destino ao Rio com a chegada prevista para dezembro.
As entregas deverão ser totalmente concluídas até o ano de 2015, em tempo para a abertura da linha no primeiro semestre de 2016.

Railway Gazette
A  Linha 4 do metrô do Rio terá 16 km de extensão saindo do Jardim Oceânico na Barra da Tijuca, chegando a Nossa Senhora da Paz em Ipanema,com quatro estações intermediárias.A estimativa para a demanda da linha quando a mesma entrar em funcionamento é de 300 mil passageiros / dia.



Fonte - Railway Gazette  03/09/2014

Tradução e adaptação de texto - Pregopontocom

Original Text
Rio metro train on test in China

Railway Gazette
BRAZIL: The first of 15 trainsets ordered for Rio metro Line 4 is undergoing testing at the CNR Changchun Railway Vehicles factory in China. In mid-October it will leave for Rio, with arrival scheduled for December. Deliveries are due to be completed in 2015, in time for the opening of the line in the first half of 2016.
The 16 km Line 4 will run from Jardim Oceânico in Barra da Tijuca to Nossa Senhora da Paz in Ipanema, with four intermediate stations. Ridership is forecast to be 300 000 passengers/day.