PALESTINA

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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Mil tartarugas chegam para desova nas praias da Bahia e de Sergipe

Meio ambiente

Em 30 anos, número de tartarugas aumentou em 11.700%.O aumento foi observado pelos pesquisadores do Tamar nos dez primeiros dias do mês, o que indica uma recuperação considerável da espécie ao longo das últimas temporadas reprodutivas.

TB
Foto: Elí García Padilla/Flickr/Creative Common
O Projeto Tamar, fruto de uma cooperação entre o Centro Tamar/ICMBio e a Fundação Pró-Tamar, registrou em novembro de 2014 a chegada de mil tartarugas-oliva (Lepidochelys olivacea) para desovar nas praias de Sergipe e do norte da Bahia.
O aumento foi observado pelos pesquisadores do Tamar nos dez primeiros dias do mês, o que indica uma recuperação considerável da espécie ao longo das últimas temporadas reprodutivas.
"Passamos de alguns poucos ninhos na primeira temporada, ocorrida no início dos anos 80, para mais de 10 mil na duas últimas temporadas, entre 2013 e 2014, um aumento de mais de 11.700%", comemorou João Carlos Alciati Thome, coordenador do Tamar/ICMBio.
Para o coordenador do Tamar em Sergipe, o analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) César Coelho, o sucesso pela recuperação das tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil deve-se, também, ao apoio dado pelas comunidades litorâneas, que ajudam a divulgar os trabalhos de conservação destas espécies. "Parece até que as tartarugas-oliva vieram nos dar os parabéns", brincou Coelho.
Na atual temporada (2014/2015), a expectativa dos pesquisadores é de aumentar o número de filhotes devolvidos ao mar em relação à última temporada, ajudando ainda mais na recuperação da espécie. "As tartarugas-oliva são uma das menores tartarugas marinhas do mundo e preferem noites com ventos fortes para desovar", pontuou o coordenador. Na última semana, foram registradas 100 desovas em uma das praias monitoradas em apenas uma noite.
De acordo com César Coelho, a espécie prefere noites com ventos fortes para desovar por uma estratégias de proteção, característica que diferencia esta tartaruga marinha de todas as demais. "Em poucos minutos, por conta dos fortes ventos, os rastros deixados por elas na praia são completamente apagados", finalizou o coordenador.
O Projeto Tamar realiza diversas ações para proteger as tartarugas marinhas. É fruto da cooperação entre o Centro Tamar, ligado ao ICMBio, e a Fundação Pró-Tamar. Tem o patrocínio oficial da Petrobras, por meio do programa Petrobras Socioambiental, e o apoio do Título de Capitalização Bradesco Pé Quente.
Desde sua criação, o Tamar prioriza pesquisas que resolvam aspectos práticos para a proteção desses animais e realiza estudos de longo prazo. Programas de marcação e recaptura de tartarugas em locais de alimentação são desenvolvidos nas áreas mais visitadas por tartarugas das espécies verde, como em Fernando de Noronha, Praia do Forte (Bahia), Ubatuba, Ceará e Vitória e de-pente (Fernando de Noronha).
O trabalho permite recolher dados importantes sobre tempo de permanência desses animais em cada local, verificar as taxas de crescimento, sobrevivência e a dieta das espécies.
Fonte - Tribuna da Bahia  27/11/2014

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