quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Monotrilho de Poços de Caldas em MG pode ser demolido

Monotrilho

“Enfeite”. Com apenas oito dos 30 quilômetros do projeto inicial, trem teve pane na viagem de estreia e, desde então, está parado - Idealizado em 1981, primeiro sistema do tipo no país nunca chegou a funcionar de fato

iG Minas Gerais
Divulgacao / Jornal da Cidade 
A obra inacabada do monotrilho de Poços de Caldas, no Sul de Minas, pode nunca cumprir o papel de servir como transporte coletivo para os moradores. Enquanto o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) tenta reativar o sistema, a prefeitura do município estuda demolir a estrutura se ela representar algum perigo para a população. Em 2003, dois pilares da estrutura desabaram “Estamos buscando fazer um laudo. Caso ele mostre que há riscos, tomaremos medidas jurídicas para a demolição”, informou o secretário municipal de Governo, Fernando Posso. Visionária para a época, a construção do monotrilho foi aprovada em 1981. Menos de 8 km dos 30 km previstos foram entregues em 2000. Porém, na viagem de inauguração, uma pane técnica interrompeu a estreia. Em 2003, dois pilares de aproximadamente 6 m de altura desabaram, dificultando que o monotrilho funcionasse a pleno vapor. “O laudo da perícia aponta que a prefeitura é a culpada pela queda dos pilares por causa de obras de desassoreamento do rio Lambari”, informou o promotor Emmanuel Levenhagen. Já o secretário de Governo disse que a queda aconteceu há mais de dez anos e que esse não é o motivo das obras estarem paradas até hoje. A empresa J. Ferreira Ltda. construiu o monotrilho e tem a concessão para operá-lo por 50 anos. A reportagem tentou contato com os proprietários, mas ninguém foi encontrado nos telefones da empresa. No escritório do advogado da companhia, José Cardilho, a reportagem foi informada que ele estava viajando. Mediação. A promotoria pretende propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a prefeitura e empresa. Segundo Levenhagen, a ideia é permitir que a empresa coloque o monotrilho para funcionar em parte do trajeto já construído. Isso vai possibilitar um estudo de viabilidade do projeto. Depois da experiência e caso o sistema se mostre viável, um acordo definitivo poderá ser feito. A prefeitura se dispôs a conversar com os promotores.
Fonte - O Tempo 01/10/2014

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