quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Baiana é premiada em concurso de Harvard University

Internacional

Natural de Feira de Santana (a 109 quilômetros de Salvador), ela criou um kit que diagnostica de forma mais rápida e barata a endometriose - afecção inflamatória no útero que atinge cerca de seis milhões de mulheres no Brasil e 170 milhões no mundo. - Geórgia afirmou ao A TARDE que quebrou paradigmas ao ser selecionada: "pois sou negra, nordestina e de uma cidade do interior. Mesmo assim consegui ficar entre os finalistas desse concurso fora do meu país. Para mim, já é uma vitória".

A Tarde
Da Redação
A estudante feirense vai a Harvard apresentar
seu projeto para investidores 

Luiz Tito | Ag. A TARDE
Premiada em um programa que incentiva projetos inovadores de empreendedorismo social, a jovem baiana Geórgia Gabriela da Silva Sampaio vai participar de uma conferência no campus de Harvard, uma das principais universidades dos Estados Unidos, para expor seu projeto para investidores do mundo inteiro.
Natural de Feira de Santana (a 109 quilômetros de Salvador), ela criou um kit que diagnostica de forma mais rápida e barata a endometriose - afecção inflamatória no útero que atinge cerca de seis milhões de mulheres no Brasil e 170 milhões no mundo.
Além da baiana de 19 anos, a estudante Raissa Muller, de Novo Hamburgo (RS), também foi selecionada. Outros três participantes do Sri Lanka, Nepal e Filipinas foram premiados.
Geórgia concorreu com outros 40 trabalhos, 16 do Brasil, sendo o dela o único da Bahia. Uma votação na internet escolheu os 15 melhores trabalhos como finalistas, o da baiana foi o quinto mais votado.
No último dia 19 de setembro, quando ainda era finalista do concurso, Geórgia afirmou ao A TARDE que quebrou paradigmas ao ser selecionada: "pois sou negra, nordestina e de uma cidade do interior. Mesmo assim consegui ficar entre os finalistas desse concurso fora do meu país. Para mim, já é uma vitória".
Na mesma reportagem, a estudante, de origem humilde, afirmou que a ideia surgiu com a experiência obtida com uma tia, que passou pelo problema.
"Comecei a pesquisar e notei que a falta de um diagnostico precoce é que aumenta o risco da doença e de outros estágios dela. Como o sintoma principal é a dor durante a menstruação, as mulheres passam muito tempo sem procurar tratamento", disse.
"A média de atraso na busca de tratamento é sete anos. Enquanto isso, a endometriose avança e pode atingir outros órgãos. O tratamento e o diagnóstico são muito caros", explica ela, que quer cursar engenharia em uma universidade no exterior
Fonte - A Tarde  23/10/2014

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