sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Tombamento do Teatro Castro Alves é aprovado pelo Ministério da Cultura

Salvador

A definição ratifica a proteção do local pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).A decisão havia sido tomada pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, em novembro do ano passado, com a inscrição do teatro nos Livros do Tombo Histórico e das Belas Artes aprovada por unanimidade.

TB
Sala principal do Teatro Castro Alves
Foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (19/9), uma portaria assinada pela ministra da Cultura, Marta Suplicy, que homologa o tombamento do Teatro Castro Alves (TCA).
A definição ratifica a proteção do local pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
A decisão havia sido tomada pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, em novembro do ano passado, com a inscrição do teatro nos Livros do Tombo Histórico e das Belas Artes aprovada por unanimidade.
Situado no bairro Campo Grande, em Salvador, o espaço do TCA tem formato de origami e sua estrutura foi executada pelo arquiteto José Bina Fonyat Filho na década de 1960.
Composto por três pavimentos, o teatro é distribuído em uma sala principal com capacidade de abrigar 1,5 mil espectadores; a sala do coro, outros 200 e a concha acústica que consegue abrigar em torno de 5,5 mil pessoas.
O teatro acolhe ainda dois grupos: a Orquestra Sinfônica da Bahia e o Balé do Teatro Castro Alves.
A iniciativa de pedir o tombamento partiu do Sindicato dos Arquitetos da Bahia (Sinarq).

A construção do TCA











História
Fruto de uma antiga reivindicação da classe artística baiana, o Teatro Castro Alves foi criado para ser um dos palcos mais importantes do Brasil. Sua construção foi iniciada no governo de Antônio Balbino, sendo entregue à população em 1958, no dia 2 de julho.
Sua inauguração estava prevista para o dia 14 de julho, mas na madrugada do dia 9, o TCA pegou fogo, num incêndio de causas até hoje desconhecidas, mas atribuídas a um curto-circuito na instalação elétrica.
Projetado inicialmente pelos arquitetos Alcides da Rocha Miranda e José de Souza Reis em 1948, o Teatro foi reprojetado por José Bina Fonyat Filho e Humberto Lemos Lopes, com projeto destacado na ocasião com uma menção honrosa na 1ª Bienal de Artes Plásticas de Teatro em São Paulo, por sua arquitetura moderna e ousada.
A construção ficou a cargo da companhia Norberto Odebrecht e foi entregue um ano depois, mas a inauguração do complexo foi adiada em nove anos após um incêndio.
O TCA foi inaugurado em 4 de março de 1967 e teve a presença do então presidente da República Castelo Branco e do então governador, Lomanto Júnior.
Fonte - Tribuna da Bahia  19/09/2014

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