PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Preços dos alimentos caem pela quarta vez e seguram IPCA de julho

Economia

Para Eulina Nunes, coordenadora de pesquisas de preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a principal razão para o resultado foi uma oferta alta de alimentos."A safra do Brasil está estimada em cerca de 192 milhões de toneladas de grãos, isso significa mais de 2% acima da safra anterior.

Vinícius Lisboa 
Repórter da Agência Brasil 
Preços dos alimentos teve quarto recuo seguido
 e segurou o resultado do IPCA de julho
Antonio Cruz/Agência Brasil
O preço dos alimentos ajudou a segurar a taxa de inflação registrada em julho, que ficou em 0,01% e puxou o acumulado em 12 meses de volta para o teto da meta do governo, que havia sido superado no mês passado. Para Eulina Nunes, coordenadora de pesquisas de preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a principal razão para o resultado foi uma oferta alta de alimentos.
"A safra do Brasil está estimada em cerca de 192 milhões de toneladas de grãos, isso significa mais de 2% acima da safra anterior. Além disso, a safra de outros países importantes do mundo também tem sido anunciada como muito boa, e com isso os índices de inflação de alimentos do mundo vêm recuando", avaliou.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Alimentos e Bebidas, que estava negativo em junho, caiu de 0,11% para 0,15% em julho. Foi o quarto recuo seguido, puxado com mais força pelos alimentos consumidos em casa, com baixa de 0,51%. Os alimentos consumidos fora de casa mantiveram variação positiva em julho, de 0,52%, mas, ainda assim, menor que a registrada em junho, de 0,82%.
As principais quedas em julho foram da batata-inglesa (-18,84%), do tomate (-17,33%), e do feijão fradinho (-7,54%). A farinha de mandioca, componente de peso na mesa dos nordestinos, caiu 3,46%. Entre os alimentos que encareceram, estão os laticínios, como o leite (2,16%), o queijo (1,82%) e o leite em pó (0,87%).
"Os alimentos, destacando os consumidos no domicílio, vêm caindo sucessivamente nos últimos tempos. Em julho, mostraram uma queda de 0,15%, que, embora o consumidor não sinta no seu próprio bolso, porque os preços estão relativamente altos, foi muito importante para conter a taxa do IPCA no mês".
A única região metropolitana que registrou inflação nos alimentos consumidos em casa foi São Paulo, onde foi constatada alta de 0,25%. Em Campo Grande, os preços chegaram a cair 2,26%. Quando analisados os alimentos consumidos fora da residência, Fortaleza (0,09%) e Rio de Janeiro (0,10%) têm as menores taxas; e Brasília, com 1,5%, a maior.
Apesar das quedas nos últimos meses, a inflação dos alimentos continua acumulada acima do índice geral, com 7,69% em 12 meses, contra 6,5% da composição de todos os grupos. Nos sete meses de 2014, a taxa acumula 4,91%, também superior ao IPCA de 3,76%.
Fonte - Agência Brasil  08/08/2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela sua visita, ajude-nos na divulgação desse Blog
Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito