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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Indústria ferroviária - Demanda aquecida para o futuro

Economia

ABIFER na mídia: Demanda aquecida para o futuro - As boas notícias alcançaram os próximos quatro anos, que prometem demanda aquecida. - Otimista, Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), aposta que os pedidos em carteira deverão ultrapassar a estimativa prevista em dezembro de 2013. 

Valor Econômico

A indústria ferroviária entrou no ano com o pé direito. Os pedidos em carteira começaram a pipocar em setembro e a projeção feita no final do ano passado, de fabricar entre 3 mil e 3,5 mil unidades de vagões em 2014, já foi refeita para cima. As boas notícias alcançaram os próximos quatro anos, que prometem demanda aquecida. Para os dois únicos fabricantes de locomotivas no país – Caterpillar e GE Transportation – também há boas perspectivas de negócios. Mudanças acionárias em concessionárias como Vale e América Latina Logística (ALL) são vistas como excelente oportunidade de incremento no volume de encomendas.
Otimista, Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), aposta que os pedidos em carteira deverão ultrapassar a estimativa prevista em dezembro de 2013. “Há uma perspectiva de que o número de vagões ultrapasse as 3,5 mil unidades previstas inicialmente. Os pedidos da VLI começaram a chegar em setembro último, depois vieram os da Brado Logística, da MRS, entre outras”, comemora o presidente da Abifer. Nos últimos dois anos, a produção foi inferior a três mil unidades, mas 2011 fechou com 5,6 mil vagões.
“Em 2014 a previsão é de queda de 35%. No entanto, por conta das mudanças acionárias que ocorreram nas companhias, como, por exemplo, na VLI, com a entrada de novos sócios, os investimentos estão sendo apenas adiados”, afirma Carlos Alberto Rodo, diretor-geral da divisão ferroviária da Caterpillarno Brasil, empresa que está em fase de negociação com a VLI. “A VLI é nosso maior cliente. É uma empresa que terá um potencial de crescimento grande nos três próximos anos”, garante o diretor, sem divulgar volume de produção. Roso afirma que todos os planos de investimentos da companhia foram mantidos e que novos produtos estão em produção na fábrica de Sete Lagoas (MG). “Mantivemos os investimentos previstos para o Brasil apesar das dificuldades. Acreditamos que no futuro próximo a demanda ocorrerá. Se não acontecer neste ano, com certeza, acontecerá no ano que vem”.
Já a GE Transportation, empresa da americana general Eletric, especializada em fabricação de locomotivas, trabalha com a possibilidade de repetir o mesmo número de unidades fabricadas no ano passado. “Produzimos 50 locomotivas em 2013 e, neste ano, esperamos empatar com o volume do ano anterior, visto que os pedidos vêm se mantendo no mesmo ritmo”, diz Rogério Mendonça, presidente e CEO da GE Transportation para a América Latina. “As perspectivas são muito positivas e a companhia aposta muito na aceleração das definições formais do setor, assim como na ampliação dos investimentos em crescimento e modernização do parque de equipamentos”.
O estudo para viabilização de renovação de vagões e locomotivas proporcionará aos fabricantes planejarem melhor a produção. “Estamos em fase final da formulação do projeto que será entregue ao governo em junho”, diz Abate. Com o apoio da ANTF, o segmento propôs ao governo a renovação da frota, que hoje ultrapassa 40 anos de idade. “São vagões e locomotivas que pertencem ao governo, mas que estão sob a responsabilidade das concessionárias e, se o plano decolar, garantiremos um nível mínimo de fabricação”, afirma. Representantes do setor já se reuniram por diversas vezes com órgãos do governo, como o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), BNDES e com o próprio Ministério dos Transportes. “Estamos formalizando uma proposta financeira e acreditamos que, em junho, tenhamos isso bem equacionado”, diz Abate.
Se o governo der o sinal verde, ao longo de seis a dez anos serão entre 1,5 mil e 2 mil vagões por ano adicionais ao volume que as concessionárias compram. Em números menos expressivos, as locomotivas antigas somam 1,4 mil unidades e, de acordo com Abate, o setor colocaria no mercado, por ano, entre 50 e 70 unidades, ao longo de dez anos. “isso significa dobrar o volume que está sendo demandado hoje em número de locomotivas; no caso de vagões, seria um acréscimo em torno de 40% sobre a produção atual”, avalia. A receita da indústria ferroviária, que atingiu R$ 4,5 bilhões no ano passado, deverá crescer acima de 10% em 2014, conforme previsão do presidente da Abifer. Ainda segundo o executivo, é certo que a demanda se mantenha forte nos próximos quatro anos.
Fonte - ABIFER  30/06/2014

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