sábado, 19 de julho de 2014

Andar pelas calçadas em Salvador é uma operação de risco para a saúde

Salvador

Em horário de pico, principalmente, é possível encontrar inúmeras pessoas se arriscando ao caminhar pela pista, por não ter espaço na calçada, além de alguns carros tomarem parte da lateral da pista. Como se não bastassem, veículos passam em alta velocidade na pista, e chegam a reclamar das pessoas nas ruas.

Rayllanna Lima - TB
Arquivo - Pregopontocom
Lixo, buracos e objetos atrapalhando a passagem de pedestres, veículos estacionados e carcaça de carros nas calçadas ainda são comuns na capital baiana, apesar do empenho da Prefeitura para fazer a fiscalização. Basta dar um giro na cidade para perceber as irregularidades. Com a situação, transeuntes são obrigados a caminhar pela pista, ficando vulneráveis a acidentes.
A Rua Djalma Dultra é um exemplo de local onde é possível encontrar essas irregularidades. Do início ao fim da rua, carros ficam estacionados em passeios, lixos espalhados pelas calçadas, buracos e objetos são encontrados no caminho dos pedestres.
Em horário de pico, principalmente, é possível encontrar inúmeras pessoas se arriscando ao caminhar pela pista, por não ter espaço na calçada, além de alguns carros tomarem parte da lateral da pista. Como se não bastassem, veículos passam em alta velocidade na pista, e chegam a reclamar das pessoas nas ruas.
“Já quase fui atropelada aqui, enquanto ia para o trabalho. Quando não é carro no passeio, é lixo impedindo a passagem. Sem falar nos diversos buracos que têm nas calçadas. É uma vergonha!”, exclamou a faxineira, Diana da Silva, 42.
Outra queixa de muitos transeuntes da Djalma Dultra é relacionada aos passeios que se encontram com buracos, entulhos, e objetos que dificultam a passagem. No início dessa semana, um trabalhador da região caiu dentro de um buraco e torceu o pé. “Não tinha sinalização nenhuma, me descuidei e caí. Por sorte não fraturei o pé, mas com a torção estou estou impossibilitado de trabalhar”, disse Crispiniano Oliveira, 56.
Já no bairro de Mussurunga, uma das maiores queixas é a presença de carcaças de carros pela rua. “Em cada 5 metros deve ter pelo menos uma carcaça aqui. Não sei de onde vem tanto carro. O pior de tudo são as oficinas que não têm espaço para guardar os carros, e deixam espalhados pela rua”, disse um morador que preferiu não se identificar.
“Uma vez vi um rapaz estacionando o carro, e questionei o lugar. Ele disse que o mesmo direito que eu tinha de passar por ali, ele tinha também”, contou a vendedora Eliane Soares, na Djalma Dultra.
Diferente do que pensa o motorista questionado por Eliane, estacionar em passeios é infração grave. A fiscalização da Operação Tolerância Zero, realizada pela Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), foi intensificada em toda a cidade.
De acordo com o órgão, o condutor que for autuado poderá ter seu carro removido para o pátio, além de tomar multa de cinco pontos na carteira, por estacionamento proibido. O condutor autuado terá que desembolsar R$ 264,25 para a taxa de reboque, somada às diárias de permanência no pátio, que custa R$ 42,28. Além da multa por estacionamento em local proibido no valor de R$ 127,69.
O veículo pode ser retirado do pátio pelo proprietário, mediante apresentação do documento do carro e Carteira de Habilitação e pagamento da(s) diárias(s) e reboque.
Fonte - Tribuna da Bahia  19/07/2014

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