segunda-feira, 2 de junho de 2014

Empresa de Ônibus Barramar encerra sua operaçâo em Salvador

Transportes

Quinze empresas já operam as 55 linhas da Barramar - Passageiros esperavam pelos coletivos na Estação Pirajá - Nas ruas, já não se vê mais ônibus com o selo da empresa.

Yuri Silva
Marco Aurélio Martins | Ag. A TARDE
Teve início, domingo, 1º, a operação do sistema de transporte urbano sem a Barramar, que parou de rodar em Salvador por questões financeiras. O dia foi de adaptação na Estação Pirajá, onde a empresa atuava com maior expressividade.
Nas ruas, já não se vê mais ônibus com o selo da empresa. Na garagem, havia muitos veículos estacionados. A empresa sergipana, do grupo Viação Senhor do Bonfim, era responsável por 55 linhas (com 218 veículos).
O secretário de Urbanismo e Transportes de Salvador, Fábio Mota, e o titular da Superintendência de Trânsito e Transporte (Transalvador), Fabrizzio Muller, fizeram vistoria na estação de transbordo. "Vai melhorar sensivelmente. Antes, a população estava a mercê de uma única empresa, agora serão várias operando aqui", explicou Fábio Mota.
Divisão
Desde ontem, 15 das 17 empresas que circulam na cidade começaram a operar as linhas que eram da Barramar: União (sete linhas), Expresso Vitória (seis), Praia Grande (cinco), Central, Transol, São Cristóvão (quatro cada), BTU, Vitral, Verdemar, Ondina, Rio Vermelho, Modelo, Axé (três cada), Boa Viagem e Joevanza (duas cada). As exceções foram a Capital e a Ilha Tropical, que, segundo Fábio Mota, não apresentavam condições para operar novos trechos.
Segundo agentes da Transalvador, a procura dos passageiros por informações foi grande nas primeiras horas do dia. A principal reclamação foi sobre a parada em pontos errados, por motoristas que ainda estavam se adaptando aos itinerários.
foto - ilustração
Usuários avaliaram as alterações com cautela. "Demorava muito. Já fiquei uma hora aqui. Espero que melhore", torceu Hamilton Freitas, 47, que aguardava ônibus para a Estação Mussurunga.
A expectativa para Selma Silva, 38, é ruim. Ela projeta que o serviço deve piorar com a expansão do número de linhas para cada empresa. "Vai ter menos ônibus", acredita.
Segundo o diretor de operações da Barramar, José Alves, todos os direitos trabalhistas serão pagos pela empresa. "É uma questão de honra para o dono", afirmou o diretor, lembrando que os rodoviários serão absorvidos por outras empresas.
Fonte - A Tarde  02/06/2014

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