sexta-feira, 9 de maio de 2014

Rodoviários de Salvador e donos de empresas de ônibus continuam sem um acordo

Salvador

Motoristas foram à porta da Delegacia Regional do Trabalho no centro da cidade - Uma nova reunião foi marcada para a próxima quarta-feira (14), às 14h, no auditório da Superintendência, na Av. Sete de Setembro.

Maíra Côrtes - TB
Foto: Romildo de Jesus/Tribuna da Bahia
A reunião entre o sindicato dos rodoviários, empresários e representantes da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) e Ministério Público do Trabalho (MPT) terminou sem acordos. A tentativa de negociações aconteceu ontem, na sede da SRTE. Uma nova reunião foi marcada para a próxima quarta-feira (14), às 14h, no auditório da Superintendência, na Av. Sete de Setembro.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Hélio Ferreira, a reunião foi positiva. “Com o intermédio dos poderes públicos conseguimos a reabertura das negociações e uma nova chance de conversar e chegar a um denominador comum, sem que a categoria e a população sejam prejudicadas”, afirmou.
Segundo Daniel Mota, a diretoria do sindicato irá se reunir na segunda-feira (11) para discutir os rumos dos rodoviários enquanto nada é decidido. “Ainda tem caminho para o diálogo, e, por isso, vamos esgotar todas as possibilidades. Mas não vamos ficar satisfeitos apenas com a discussão do salário. A categoria precisa de mais atenção em relação à jornada dupla, ao valor do ticket refeição, à carga horária, entre outras coisas. A classe está no limite”, alerta.
Os rodoviários querem reajuste salarial de 15%, aumento no ticket refeição para R$ 20, gratuidade para rodoviários aposentados, redução da jornada de trabalho de oito para seis horas, plano de saúde para dependentes.
No dia 28 de abril, o patronato suspendeu as negociações classificando a proposta da categoria como absurdas e que só voltaria a negociar o salário.
Um motorista informou que em um único turno de trabalho o cobrador já tira o salário de um motorista que é em torno de R$ 1.600. Para ele, os empresários podem e têm condições de atender ao pedido da categoria. A Tribuna tentou contato com a diretoria do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setps), mas não obteve retorno.
Fonte - Tribuna da Bahia  09/05/2014

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