quarta-feira, 7 de maio de 2014

Fundo vai fortalecer cadeia produtiva aeroespacial

Tecnologia

O fundo terá patrimônio inicial de R$ 131,3 milhões. A BNDES Participações (Bndespar), subsidiária do BNDES, a Finep e a Embraer participarão do fundo com R$ 40 milhões cada, enquanto o Desenvolve SP entrará com R$ 10 milhões e a Port Bank, gestora do fundo, com R$ 1,3 milhão.

Alana Gandra 
Repórter da Agência Brasil 
foto - ilustração
Em uma iniciativa conjunta da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a Embraer e a Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou hoje (7), no Rio de Janeiro, o Fundo de Investimento em Participações (FIP) Aeroespacial. Esse é o primeiro fundo destinado ao setor lançado na América Latina.
Segundo informou o BNDES, o objetivo do FIP é fortalecer a cadeia produtiva aeroespacial, aeronáutica, de defesa e de segurança, além de estimular a integração de sistemas vinculados a esses setores, mediante o apoio a pequenas e médias empresas fornecedoras de bens e serviços.
O fundo terá patrimônio inicial de R$ 131,3 milhões. A BNDES Participações (Bndespar), subsidiária do BNDES, a Finep e a Embraer participarão do fundo com R$ 40 milhões cada, enquanto o Desenvolve SP entrará com R$ 10 milhões e a Port Bank, gestora do fundo, com R$ 1,3 milhão.
O FIP é um fundo de 'venture capital' (capital empreendedor) e será destinado a empresas inovadoras nacionais de pequeno e médio porte, que apresentem faturamento bruto de até R$ 200 milhões por ano.
O fundo foi estruturado com investimento em capital de risco (corporate venturing), que se baseia no esforço corporativo de uma empresa estratégica - no caso a Embraer. Dessa forma, o fundo estabelece um vínculo entre a empresa âncora e iniciativas inovadoras do segmento aeroespacial, para a incentivar investimentos.
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ressaltou a prioridade dada pela instituição ao financiamento de micro e pequenas empresas de base tecnológica que integrem cadeias produtivas importantes e que tenham o suporte de grandes empresas. “Esperamos e estamos trabalhando para que outras empresas sigam o caminho trilhado pela Embraer”, disse.
Já o presidente da Finep, Glauco Arbix, salientou a importância do capital de risco para o financiamento de projetos, “principalmente porque cria um ambiente de investimento constante”. Arbix disse que a participação de empresas líderes em vários segmentos da economia contribui para diminuir os riscos e impulsionar investimentos em empresas de base tecnológica.
O presidente da Finep manifestou, ainda, a intenção de reproduzir a iniciativa para outras cadeias produtivas, entre as quais a de óleo e gás, tendo a Petrobras como empresa líder, e também a cadeia de tecnologia da informação.
Fonte - Agência Brasil  07/05/2014

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