sábado, 10 de maio de 2014

Ferroviários da CPTM ameaçam paralisação

Transportes sobre trilhos

Funcionários da CPTM prometem iniciar greve na próxima quinta-feira se não houver avanço nas negociações

O Diário de Mogi das Cruzes
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O impasse nas negociações poderá desencadear um movimento grevista por parte dos funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a partir da zero hora de quinta-feira. A decisão foi aprovada em assembleia geral, anteontem, na Capital, quando os ferroviários se reuniram para votar a proposta da estatal, que ofereceu reajuste salarial de 3,97% contra os 15% reivindicados pela categoria.
Os cerca de 8,5 mil ferroviários da CPTM estão representados por três entidades. Os funcionários que atuam nas linhas que atendem o Alto Tietê pertencem ao Sindicato dos Ferroviários da Zona Central do Brasil. Os outros dois são os sindicatos dos Ferroviários de São Paulo e dos Trabalhadores Ferroviários da Zona Sorocabana. Os dirigentes decidiram se unir para fortalecer o movimento. Eles são os responsáveis pelo transportes de 3 milhões de passageiros por dia.
O presidente do Sindicato de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, explica que a data base da categoria é em março, mas a pauta de reivindicação foi encaminhada à estatal em janeiro. “Até agora tivemos cinco reuniões. Mas a CPTM encerrou as negociações sem apresentar proposta de reajuste decente e sem apreciar as cláusulas novas da pauta de reivindicações”, argumenta, completando que a empresa se recusa até em fazer a reposição da inflação, que é está em torno de 8%. Além disso, estamos pleiteando mais 7% de aumento real”, relata.
Os sindicalistas vão esperar que os patrões mudem de ideia e encaminhem nova contra proposta até a noite de quarta-feira. Para este dia, às 18 horas, está marcada nova assembleia para decidir sobre a greve. A CPTM alega que não pode melhorar a proposta, porque está impedida em função da lei eleitoral e de responsabilidade fiscal.
A direção da empresa propõe 3,97% para reajuste dos salários e as demais cláusulas econômicas. Além dos 15%, as principais reivindicações econômicas dos ferroviários são vale-refeição de R$ 720,00; vale-alimentação de R$ 247,69, auxílio-maternidade de R$ 500,00, entre outras. (Silvia Chimello)
Fonte - STEFZS  10/05/2014

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