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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Família troca SP por vida nova às margens da ferrovia Norte-Sul

Ferrovia Norte-Sul

“Não pensei duas vezes quando soube que a ferrovia estava perto de ser inaugurada. Juntei meu marido, minha filha e meus netos para sair de São Paulo e vir morar aqui. Nunca tinha pisado os pés no Tocantins, mas vim acreditando que essa área ainda vai se desenvolver muito”, diz Francisca.

Folha de S. Paulo
foto ilustração - amantes da ferrovia
Foi em 2010, por um aparelho de celular conectado a um fone de ouvido, via rádio, que Francisca Regina, 52, soube de terras que estariam à venda no Estado do Tocantins.
Nascida no Ceará, Francisca morava havia oito anos em São Paulo, mas, segundo ela, “estava cansada da rotina na cidade grande”.
O aparelhinho anunciava venda de terras próximas à ferrovia Norte-Sul, projeto iniciado em 1987 no governo de José Sarney –mas ainda hoje longe de ficar pronto. A ferrovia, quando finalizada, cortará dez Estados brasileiros, em 4.155 km de extensão.
Por enquanto, apenas o trecho que liga o Maranhão ao Tocantins, de 720 km, está concluído. Já em operação, a ferrovia tem sido usada para transporte de combustível e de soja entre as regiões Norte e Nordeste do país.
“Não pensei duas vezes quando soube que a ferrovia estava perto de ser inaugurada. Juntei meu marido, minha filha e meus netos para sair de São Paulo e vir morar aqui. Nunca tinha pisado os pés no Tocantins, mas vim acreditando que essa área ainda vai se desenvolver muito”, diz Francisca.
Por enquanto, sua casa é uma das poucas próximas à ferrovia, no loteamento de Luizmangue, distrito do município de Porto Nacional (a 60 km de Palmas), por onde passam os trilhos da Norte-Sul.
Francisca lembra que, pelo “preço” do pioneirismo, passou por dificuldades até conseguir finalizar a estrutura da nova morada.
“Quando chegamos, não tinha nem luz nem água. Nós íamos buscar água no lago, próximo ao rio Tocantins.”
E a casa ainda não está completamente pronta. Falta finalizar o reboco e a pintura e construir um muro para demarcar o terreno.
A área no entorno também apresenta problemas. É um local deserto e escuro. São poucos postes de iluminação pública.
“Ainda falta um ponto de ônibus por aqui e uma passarela também, pois com a ferrovia aumentou o número de caminhões na pista. São coisas que ainda precisam de ajustes, e quem veio primeiro tem que enfrentar isso”, diz a dona de casa Viviane Lima, 32, filha de dona Francisca.
Fonte - Revista Ferroviária  28/05/2014

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