sexta-feira, 25 de abril de 2014

Dilma Rousseff participa de inauguração do Complexo Portuário no Pará

Infraestrutura

Complexo portuário estabelece uma nova rota de exportação de grãos pelo Norte do Brasil - Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de inauguração do Complexo Portuário Miritituba-Barcarena no Pará.

PA
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
BELÉM – Em visita ao Pará nesta sexta-feira (25), a presidente Dilma Rousseff participa de inauguração de Complexo Portuário no Pará que promete estabelecer uma nova rota de exportação de grãos no Brasil. Fruto de investimento privado, a obra do Complexo Portuário Miritituba-Barcarena vai atuar como alternativa aos portos do Sul e Sudeste do país para a produção de soja do Centro-Oeste, que exportam para mercados dos continentes asiático e europeu. A capacidade de escoamento de carga é de até 2,5 milhões de toneladas de grãos por ano.
O complexo portuário Miritituba-Barcarena, da Bunge, é composto da Estação de Transbordo, em Miritituba, e do Terminal Portuário Fronteira Norte (Terfron), em Barcarena. A partir de agora, os grãos das maiores regiões produtoras seguirão por caminhão pela BR-163 até a estação de transbordo de Miritituba, no oeste do Pará, percorrendo uma distância de 1.100 quilômetros.
No terminal, a carga será colocada em barcaças que irão navegar o rio Tapajós , passarão pelo estreito de Breves e chegarão ao Terfron, em Vila do Conde, Barcarena, um percurso de 1.000 quilômetros realizado em aproximadamente três dias. No Terfron, a carga será armazenada para posterior embarque em navios graneleiros rumo ao exterior.
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Pedro Parente, presidente e CEO da Bunge Brasil, o investimento permitirá transformar e alavancar o desenvolvimento no norte do país. “É um novo paradigma para os produtores brasileiros. Ao invés de escoar a produção de Mato Grosso pelo Sudeste do país, vamos estar escoando pelo Norte, muito mais próximo dos portos de destino, como Europa e China”, declarou.
De acordo com o gerente de operações portuárias do Terfron, João Felipe Folquening, o complexo também contribui para a sustentabilidade ao privilegiar o modal hidroviário. “A grande novidade desse projeto é desafogar a logística rodoviária que hoje sai do Mato Grosso até o Sul/Sudeste do país, via rodovia e caminhões, e trazer esses caminhões subindo até Itaituba pela BR-163 e fazendo o transbordo da soja e do milho para as barcaças, descendo o Rio Tapajós até Barcarena. Então, o transporte hidroviário é um transporte muito mais sustentável e eficiente no transporte de grãos”, afirmou.

Complexo portuário Miritituba-Barcarena.
 Foto: Reprodução/Blog do Planalto
Fonte - Portal Amazônia  25/04/2014

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