sábado, 22 de março de 2014

Laboratório é criado em São Paulo (capital) para desenvolver soluções de mobilidade urbana

Mobilidade

Umas das missões do laboratório, segundo o prefeito Fernando Haddad, será a de elaborar os requisitos para os novos programas dos controladores de tráfego. Equipamentos que, entre outras coisas, controlam o tempo e a sincronia dos semáforos. Hoje, os dispositivos operam com softwares proprietários, e custam em torno de R$ 80 mil cada um. Haddad espera que, operando com protocolos abertos, o preço diminua até 80%.

Bruno Bocchini 
Agência Brasil
foto - ilustração
A prefeitura de São Paulo lançou hoje (21) o Laboratório de Tecnologia e Protocolos Abertos para a Mobilidade Urbana, que pretende desenvolver soluções tecnológicas para a área de mobilidade urbana.
O projeto visa a padronizar, com protocolos abertos – como os utilizados nos softwares livres -, todas as informações sobre mobilidade urbana da Secretaria de Transportes, da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da São Paulo Transportes (SPTrans). Dessa forma, todas as plataformas de dados disponíveis na prefeitura poderão interagir, o que não acorre atualmente.
Umas das missões do laboratório, segundo o prefeito Fernando Haddad, será a de elaborar os requisitos para os novos programas dos controladores de tráfego. Equipamentos que, entre outras coisas, controlam o tempo e a sincronia dos semáforos. Hoje, os dispositivos operam com softwares proprietários, e custam em torno de R$ 80 mil cada um. Haddad espera que, operando com protocolos abertos, o preço diminua até 80%.
“São Paulo está dando um passo importante com vistas a quebrar os protocolos para permitir a produção industrial de equipamentos para a modernização da cidade. Estamos rompendo uma tradição de código fechado, de software proprietário, e migrando para uma situação em que novos players e produtores vão entrar no circuito e produzir o que a gente necessita a um custo muito menor”, disse.
O laboratório de tecnologia contará com R$ 800 mil de recursos orçamentários, e funcionará em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e da Fundação USP, que gerenciará bolsas de apoio à pesquisa, para estudantes e profissionais interessados.
As bolsas têm valores de R$ 351,90 a R$ 5.908,80, de acordo com o currículo e horas semanais dedicadas ao projeto. A primeira atividade do laboratório ocorrerá amanhã: uma maratona de hackers de 28 horas ininterruptas para desenvolver softwares de mobilidade urbana. Foram disponibilizados dados, por exemplo, sobre velocidade e acidentes na cidade. Os melhores projetos serão premiados.
Fonte - EBC 21/03/2014

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