PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Dia 2 de fevereiro, dia de festa no mar de Salvador

Festas populares

1,5 mil homens da Polícia Militar fazem a segurança da festa.

Fotos: Romildo de Jesus
TB
Os versos imortais de Dorival Caymmi são revividos a cada ano, na praia do RioVermelho, em Salvador, para onde vai uma multidão de devotos de Iemanjá, a Rainha das Águas, e de turistas.
Neste domingo, a praia começou a receber desde cedo os primeiros fieis, que carregavam balaios de flores e de presentes para Iemanjá. Eram perfumes - muita alfazema -, espelhos, joias, sabonetes e até dinheiro. Um enorme balaio, preparado pelos pescadores, era preparado para ser levado ao mar.

Fotos: Romildo de Jesus
Caiala, Dandalunda, Inaê, Ísis, Janaína, Marabô, Maria, Mucunã, Oguntê, Oloxum, Princesa de Aiocá, Princesa do Mar, Rainha do Mar, Sobá, Sereia do Mar. Tantos são os nomes que se referem à Iemanjá quanto são os devotos que, neste 2 de fevereiro em Salvador, saudam com um “Odo Yá!” à orixá dos mares e das águas na Praia da Paciência, no Rio Vermelho. É dia de vestir branco e levar flores e perfumes.
A origem da festa remete ao ano de 1923 quando, diante da escassez de peixes no local, um grupo de pescadores resolveu oferecer presentes para Iemanjá. De acordo com o relato popular, os peixes voltaram e, desde então, os pescadores pedem à rainha do mar que lhes dê fartura de pescado e um mar tranquilo.
Uma das superstições sobre a Festa de Iemanjá é sobre os presentes dados à orixá. Caso não afundem, é porque foram aceitos pela divindade. Mas, se a oferenda aparecer na superfície da água ou na areia, significa que Iemanjá não gostou do presente e o devolveu, causando grande frustração nos devotos.

Fotos: Romildo de Jesus
Conta a lenda do povo iorubá (da atual Nigéria) que Iemanjá, filha de Olokum - o deus africano do mar -, transformou-se em rio para fugir de seu marido, rei de Ifé, que, embriagado, a perseguiu com seus exércitos até a casa de seu pai, onde encontrou refúgio e proteção. Mais tarde, seguindo o seu povo iorubá, Iemanjá atravessou o oceano protegendo os escravos das tormentas marítimas e, chegando à Bahia, fez do exílio seu reino.
Suas águas encantadas passaram a banhar lindas praias e a emoldurar belas ilhas, mas também vieram amedrontar seus filhos em dias de tempestade. Para os pescadores, Iemanjá é a grande mãe desejada, de seios majestosos, cabelos longos e soltos ao vento, generosa, altiva e respeitável.

Fotos: Romildo de Jesus
Para as mulheres é uma amante ciumenta, perigosa e voluntariosa, que rouba seus homens e os leva para o fundo do mar. No candomblé, Iemanjá é a mãe de todos os orixás. É vista como a Nossa Senhora da Conceição pelos católicos, como a Janaína dos índios e a Sereia dos marinheiros europeus.

 Fonte - Tribuna da Bahia   02/02/2014

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