sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Moradores de Sta Teresa reclamam da sinalização em obras

Cidades

G1 Rio
foto - ilustração

A obra de reconstrução dos trilhos de bondes de Santa Teresa vai completar dois meses e, por causa do trabalho, alguns acessos estão parcialmente interditados. Nesse período em que o bairro recebe um grande número de turistas, moradores e visitantes reclamam da sinalização.
Quem tenta subir Santa Teresa pela Rua Francisco Muratori através da Rua Gomes Freire encontra cones, tapumes e um agente que informa: é proibido passar, a não ser que sejam moradores.
As obras para a instalação do novo bonde começaram em novembro, mais de dois anos depois do acidente que deixou seis mortos e mais de quarenta feridos.
A promessa do governo estadual é renovar toda a malha de trilhos, em um trajeto de 10,5 km, um investimento de R$ 110 milhões. Mas os moradores reclamam da falta de sinalização.
"Se a van estiver subindo ou um carro estiver subindo, tem dar a ré para o carro poder prosseguir", disse o morador Papa Matar. "Muitas vezes eles não deixam o táxi subir e à noite sobe quem quer", reclama outro morador.
Tudo isso em alta temporada, no verão, período em que Santa Teresa costuma ser bastante visitado por turistas. E o bairro passa por mais obras da Cedae e da CEG. Em alguns pontos, o trecho que sobra para a passagem de veículos é mínimo. Só um carro pode passar por vez. Por causa das interdições, a circulação de ônibus foi alterada e uma linha de van ajuda no transporte de moradores.
"O ônibus dá uma volta muito grande, está bem complicado para os moradores", lamenta uma residente do bairro.
O primeiro dos 14 bondes encomendados começa os testes em março. O governo do estado garante que até junho os bondes voltarão a circular normalmente em Santa Teresa. A má notícia é que os transtornos para os moradores vão continuar.
"É uma grande obra, então a gente vai ter que conviver mais alguns meses e a gente pede o auxílio da população porque essa convivência tem que ser ajustada diariamente. Estamos abertos, estamos disponíveis e estamos no local para conversar e ajustar tudo o que for necessário ", disse o subsecretário da Casa Civil, Rodrigo Vieira.
Fonte - Revista Ferroviária  09/01/2014

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