PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 6 de abril de 2013

Retomada da Ferrovia Oeste-Leste é debatida antes de seminário da Fiol

A Fiol beneficiará mais de 140 municípios baianos
A descentralização do desenvolvimento do Brasil com a retomada da obras da Ferrovia de Integração Oeste Leste foi debatida em Barreiras, na manhã desta sexta-feira (5/4), durante a reunião preparatória para o seminário “Fiol: a Bahia quer, o Brasil precisa”, que será realizado no município no próximo dia 26 de abril.
O evento contará com a participação da equipe do governo estadual e de, pelo menos, cinco ministros, entre eles o do Transporte, o ex-governador da Bahia, César Borges (PR). A obra interliga o estado do Tocantins ao Porto Sul, em Ilhéus, passando por 47 municípios baianos.
Importante para o desenvolvimento do Estado e do País, a obra está parada por problemas técnicos e de ordem ambiental. Em funcionamento, a Fiol beneficiará mais de 140 municípios baianos, já tendo contratado o transporte de 50 milhões de toneladas de produtos, entre minérios e a produção de grãos do Oeste do Estado.
A reunião contou com a participação dos parceiros organizadores, entre eles o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA), União dos Municípios da Bahia (UPB), Associação de Agricultores e Irrigantes (Aiba) e associações de municípios do Oeste, Extremo Sul e Sudoeste, Associação dos Engenheiros e Técnicos Ferroviários da Bahia e Sergipe (AELB) e as prefeituras dos municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.
A reunião, coordenada pelo deputado federal João Leão (PP) – que é o principal defensor da construção da ferrovia, juntamente com o senador Walter Pinheiro (PT), foi realizado na sede da Aiba, com a participação de mais de 100 pessoas, entre autoridades, produtores e iniciativa privada. Segundo o presidente do Crea-BA, engenheiro mecânico Marco Antonio Amigo, o objetivo é reforçar a participação e parceria das várias instituições do Estado. “A Fiol é uma necessidade e depende de vontade política.
O seminário visa sensibilizar os órgãos responsáveis para garantir a celeridade da obra que vai descentralizar o desenvolvimento e criar um novo canal de escoamento da produção”. Marco Amigo destacou ainda que o seminário do dia 26 “representa o fim da etapa política e o início da realização da obra, que vai trazer solução definitiva de logística para o desenvolvimento do Estado.
De acordo com o deputado João Leão, a Fiol tem viabilidade econômica garantida. “São 52 milhões de toneladas de minério da Bamin a partir de 2018, além de outras mineradoras também utilizarão a ferrovia. A Fiol vai permitir uma logística mais simples, barateando o preço do frete dos produtos.
Fonte -  Tribuna da Bahia  06/04/2013 

Após acordo com Wagner, Neto entrega primeiro trem climatizado do Subúrbio

Foto: Max Haack/Agecom
No dia seguinte ao acordo que tornou a Companhia de Transportes de Salvador (CTS), o metrô e a Estação Pirajá responsabilidades do Governo do Estado, o prefeito de Salvador, ACM Neto, fez sua última intervenção como administrador dos trens do Subúrbio. Neste sábado (6), ele realizou a viagem inaugural do primeiro veículo ferroviário com ar-condicionado que fará o trajeto entre a Calçada e Paripe. Segundo informações da prefeitura, outros dois trens climatizados, construídos através do convênio com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) assinado na gestão passada, devem ser entregues dentro de 90 dias, a depender do cronograma do governo. De acordo com o presidente da CTS, Jorge Khoury, os novos veículos possuem três carros cada um e o valor da passagem será o mesmo dos trens tradicionais sem ar-condicionado: R$0,50 a inteira e R$0,25 a meia
Fonte - Bahia Noticias  06/03/2013

Mariela Castro faz revolução silenciosa mudando o comportamento sexual em Cuba

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Foto - ilustração
Brasília – Filha do presidente de Cuba, Raúl Castro, e sobrinha de Fidel, Mariela Castro Espín, de 50 anos, diretora do Centro Nacional de Educação Sexual do país, faz uma revolução silenciosa na sociedade cubana combatendo a homofobia e os preconceitos em geral. Na semana passada, ela esteve no Brasil, onde participou de dois seminários sobre o tema em Brasília e Porto Alegre. Em entrevista à Agência Brasil Mariela disse que sua estratégia de ação é simples: educação aliada à sensibilidade.
“A nossa principal ênfase é na estratégia educativa. Trabalhamos com tudo o que toca o coração e a sensibilidade”, disse. Depois de lembrar que Brasil e México apresentam índices elevados de violência contra homossexuais e transgêneros, ela destacou que os números brasileiros são “ainda mais“ preocupantes. “Isso chama a atenção. Essa não é uma realidade em Cuba”.
Mariela não comentou a polêmica envolvendo a Comissão de Direitos Humanos da Câmara devido à ação do seu presidente, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que defende medidas conservadoras quando o tema é orientação sexual. Ela mostrou que a campanha pelo fim do preconceito em Cuba envolve cartazes e spotscom os lemas: “Dois iguais também têm direito a ser casal” e “Reconhecimento dos direitos sexuais como direitos humanos”. A seguir, os principais trechos da entrevista de Mariela Castro à Agência Brasil.
Agência Brasil – Como é o trabalho no Centro Nacional de Educação Sexual de Cuba?
Mariela Castro Espín – A nossa principal ênfase é na estratégia educativa. Trabalhamos com mensagens informativas e que consideramos fundamentais. Promovemos cursos de formação, na área jurídica, de educação e de saúde, incentivamos debates e muitas conversas. Minha mãe [Vilma Espín, que casou com Raúl Castro, atual presidente cubano] era uma feminista e sempre teve ideias de liberdade e de direitos igualitários. Ela lutou por isso desde os anos de 1970.
ABr – A senhora fala muito em educação, então esse é o caminho quando se refere a informar sobre questões sexuais?
Mariela – Sim, sem dúvida. O começo de tudo é a estratégia da educação. Não vamos impor a hegemonia, por exemplo, não gosto da ideia do macho-gay ou do macho-heterossexual. Isso é preconceituoso também. É preciso trabalhar a sociedade para compreender e conviver bem com as diferentes orientações sexuais que existem. Só as leis não bastam: a lei sozinha não muda a sociedade. É sob re isso que trabalhamos, o que inclui também ações de combate à violência contra mulheres e meninas. A educação é tudo. A mídia também é muito importante.
ABr – Como lidar com as resistências quando se fala de temas tão delicados e até mesmo polêmicos?
Mariela - A discriminação de qualquer ordem não é coerente com os princípios da revolução [Revolução Cubana, quando os irmãos Castro e guerrilheiros, em 1959, assumiram o poder em Cuba instaurando um governo socialista]. É preciso superar preconceitos. Trabalhamos com o apoio das igrejas e da sociedade civil, assim como com várias organizações. A diversidade é uma característica humana.
ABr – Nos últimos anos, o centro que a senhora dirige se preocupa bastante com a questão da homofobia. Por quê?
Mariela – Na universidade, trabalhei inicialmente com educação sexual para crianças e adolescentes. Mas com o passar do tempo, fui procurada por homossexuais e transgêneros que pediam ajuda. O tema me interessou. Mas tudo começou lá atrás quando acompanhava minha mãe que era uma defensora dos direitos humanos. A preocupação está em trabalhar pela preservação dos direitos dos homossexuais, o que envolve principalmente o local de trabalho e a família.
ABr – Parece que a senhora tem sido bem-sucedida nos seus esforços...
Mariela - Trabalhamos com tudo o que toca o coração e a sensibilidade, isso surte efeitos. As artes, em geral, estão presentes nas nossas atividades.
ABr – O que a senhora observa de mudanças na sociedade cubana depois do trabalho de educação sexual?
Mariela - Percebo muitas mudanças, não apenas nos últimos anos, mas de 50 anos para cá. As mudanças de comportamento podem ser observadas desde a infância, passando juventude e até a vida adulta. Os casos de discriminação são tratados basicamente por meio de medidas administrativas e não na esfera judiciária. Promovemos a primeira Jornada contra a Homofobia, em 2008, já fizemos 20 cirurgias para reversão de sexo [masculino e feminino], há orientações sobre o combate de aids e cuidados com a saúde masculina, inclusive sobre potência sexual.
ABr – Nos últimos anos, a senhora tem dado ênfase aos transgêneros. Há uma razão especial?
Mariela – Sim, não tratamos o transgênero como um doente. É uma pessoa que sofre e que merece ter atenção e receber o tratamento adequado. No caso dos que querem ser submetidos à cirurgia para a reversão de sexo, há uma fila de espera. Mas o processo é todo gratuito. O tratamento envolve o uso de hormônios para a cirurgia, o acompanhamento da família e a inserção social e laboral.
ABr – No Brasil, o que a senhora observa quanto aos temas de homossexuais e transgêneros?
Mariela – [Infelizmente] o Brasil e o México apresentam índices elevados de violência contra homossexuais e transgêneros. No Brasil os números são ainda mais preocupantes. Isso chama a atenção. Essa não é uma realidade em Cuba. Em Cuba, não identificamos a violência contra homossexuais e transgêneros. O que percebemos é que as violações estão relacionadas com questões [de preconceito no] trabalho e [na] família.
ABr – Observando o futuro, a sensação que a senhora tem é que há ainda muito a fazer?
Mariela – Ah...[Olha para cima como quem para para pensar] há muito o que fazer ainda. É uma estratégia permanente, temos de continuar a luta para superar toda forma de discriminação, incluindo a identidade de gênero. O esforço agora é para aprovar mudanças no Código de Família tornando legal a união entre pessoas do mesmo sexo. Em Cuba, não falamos em casamento porque no país o casamento formal e o informal são tratados da mesma forma. Se heterossexuais podem se unir como um casal, por que os homossexuais não têm o mesmo direito? Estamos em um bom caminho, pois estamos avançando.

Veja também  - 
Desafio dos países em desenvolvimento é vencer a exploração sexual, diz Mariela Castro
Fonte - Agência Brasil  06/04/2013

sexta-feira, 5 de abril de 2013

METRÔ DE SALVADOR...UMA VITÓRIA DA CIDADANIA

Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito
Depois de 12 anos de muita espera o meu desejo hoje era gritar ALELUIA.... até que emfim,...mas paradoxalmente estaria prestando uma homenagem a quem reconhecidamente não merece porque certamente nos causou muita angustia e preocupação.Infelizmente o nome em questão  transformou-se  numa verdadeira pedra no caminho do metrô e está ligado a fatos que envolveram as ultimas negociações relativas a transferência do mesmo da esfera municipal para a estadual.Mais,vencida as dificuldades e pulando essa parte desagradável,podemos em fim acreditar que o metrô agora tomara seu rumo.Salvador a beira de um colapso urbano não suportaria prolongar mais essa espera, ainda bem que o nossos administradores conseguiram enxergar isso e o quanto custaria a insistência em medir forças pois no fim não sobrariam vencedores,só perdedores e o custo maior certamente recairia sobre a cidade e a sua população.Mais o fato é que nunca perdemos a esperança de que essa nossa luta,e digo de todos que  se envolveram nela,não conseguisse conquistar paço a paço os seus tão almejados objetivos.Agora é mãos a obras,mãos que deverão dar formas e transformar em realidade o desejo tão aguardado de todos nós soteropolitanos, ávidos para que Salvador definitivamente possa então entrar nos Trilhos.
Pregopontocom
Movimento Salvador sobre Trilhos

Dilma Rousseff inaugura a Fonte Nova


Foto: Manu Dias

    A presidente deu o primeiro chute oficial no novo estádio


/A Arena Fonte Nova (Complexo Esportivo-Cultural Governador Octávio Mangabeira) foi inaugurada oficialmente pela presidente Dilma Rousseff e o governador Jaques Wagner, nesta sexta-feira (5/4), em Salvador (BA).
A primeira arena multiuso da Bahia sediará jogos da Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013, em junho, e também da Copa do Mundo, em 2014. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, também participaram da cerimônia.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse que "Salvador tem um estádio com seu jeito, história e identidade". Ele falou ainda que acompanhou desde o primeiro momento o esforço para a reconstrução da Fonte Nova. Das mãos de uma operária da Arena, a presidente Dilma Rousseff recebeu uma flor feita com os ferros do antigo estádio.
O governador Jaques Wagner explicou que a Arena é um espaço multiuso que "por aqui vão passar os melhores espetáculos mundiais". Ainda segundo o governador, o novo equipamento buscou valorizar os moradores da região na medida em que empregou diversos moradores do entorno e vai valorizar o Centro Antigo de Salvador.
A presidente Dilma ressaltou o diferencial da estrutura da Arena. "Essa construção mostra o espírito e a criatividade do povo dessa terra. Essa ferradura dá uma cara especial a este estádio, mostra uma das maiores características dos baianos, a criatividade. Esse é um estádio que se volta para os orixás dessa terra, orgulho do sincretismo da nossa diversidade".
Fonte - Tribuna da Bahia  05/04/2013

ACABOU A "BIRRA" O METRÔ ESTA SALVO.....

Wagner e ACM Neto fecham acordo para transferência do metrô

A Tarde
Da Redação
Eduardo Martins | Arquivo | Ag. A TARDE
Prefeitura e Estado acertam tarifa de R$ 1,10 para ônibus que fará integração com metrô

Após algumas divergências, o governador da Bahia Jaques Wagner e o prefeito de Salvador ACM Neto chegaram nesta sexta-feira, 5, a um acordo para transferência do sistema de metrô do município para o Estado. Ficou acertada também a tarifa de R$ 1,10 para o ônibus que fará a integração com o metrô, de acordo com a assessoria de Wagner.
O transporte urbano de ônibus continua sob gestão da prefeitura, portanto reajustes futuros no valor da tarifa de integração serão definidos pelo Estado e município.
Em seu twitter, Wagner anunciou o acordo com a prefeitura. "No dia de entrega da nossa Fonte Nova, o Governo do Estado assume o sistema de metrô, há mais de 12 anos sem solução sob gestão municipal. Assumimos o compromisso de botar para funcionar o sistema e livrar Salvador do seu principal gargalo de trânsito", disse.
De acordo com o governado, o metrô vai seguir o modelo de Parceria Público Privado (PPP), o mesmo implantado na construção da Arena.
Ônibus - O valor da passagem era o principal impasse entre o município e o Estado. O governo estadual queria a criação de um sistema alimentador que funcionasse de forma diferenciada do transporte urbano atual. Esse modelo atenderia em um raio de 5 km das estações e transportaria os passageiros até os pontos de embarque e desembarque do metrô, cobrando a tarifa de R$ 0,95.
Já o município defendia que os ônibus que circulam atualmente pela cidade fizessem essa integração com o metrô, ao custo de R$ 1,40 por cada trecho percorrido.
"Fizemos o que foi melhor para Salvador e para o cidadão. Cada parte cedeu um pouco para resolver o problema", disse o prefeito ACM Neto, de acordo com nota enviada por sua assessoria.
O acordo prevê a complementação da Linha 1, que foi projetada para ter 12 km e ligar o centro de Salvador até o bairro de Pirajá, mas que atualmente só tem 6 km prontos, além da construção da Linha 2, que vai ligar a estação do Bonocô até o município de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.
A prefeitura vai continuar gerenciando a Estação da Lapa. Já a Estação de Pirajá, será administrada pelo governo estadual.
Wagner e ACM Neto vão assinar na próxima segunda-feira, 8, um compromisso para a transferência. Além do metrô, o sistema ferroviário de Salvador também passaria para o Estado, já que faz parte da Companhia de Transporte de Salvador (CTS), que também administra os trens da capital baiana. As medidas ainda serão apreciadas na Câmara de Vereadores e na Assembleia Legislativa da Bahia.
Fonte - A Tarde  05/04/2013

Novo protesto contra aumento da tarifa de ônibus reúne milhares na Capital do Rio Grande do Sul


Manifestantes comemoraram liminar que determina valor da passagem de R$ 2,85.

Correio do Povo – Tiago Medina
Mais uma vez manifestantes realizaram protesto contra o aumento da passagem de ônibus em Porto Alegre. No final da tarde desta quinta-feira, centenas deles se concentraram em frente à sede da Prefeitura Municipal, apesar da chuva. Diferentemente das duas últimas manifestações, não houve clima de confronto. A porta da prefeitura permaneceu fechada, sem a escolta de guardas municipais ou de policiais. A área estava isolada com cordas.
Portando instrumentos de percussão e sopro, e logo depois um megafone, as pessoas comemoraram ao saber da liminar da Justiça determinando que a tarifa volte para R$ 2,85. Antes de seguir a caminhada pelo Centro, parte do grupo subiu as escadas da sede do Executivo e acendeu um sinalizador, sempre gritando palavras de ordem contra o aumento e o prefeito José Fortunati.
Apesar da chuva, manifestação aumenta:
Depois que seguiram a caminhada, começando pelas avenidas Siqueira Campos e Júlio de Castilhos, a chuva apertou. Porém, o número de participantes do protesto aumentou consideravelmente. A ideia era a de seguir o mesmo trajeto feito no protesto de segunda-feira, que reuniu cerca de 4 mil pessoas. “Pode chover, pode molhar, mas o aumento eu não vou pagar”, “Com chuva, com vento, não pare o movimento” foram palavras de ordem gritadas seguidamente.
O carro de som que levava o megafone falava às pessoas que estavam nas paradas de ônibus para que não pagassem R$ 3,05. O valor da tarifa voltará aos R$ 2,85 apenas quando a liminar entrar em vigor, no momento em que a prefeitura for intimada, conforme explicou o vereador Pedro Ruas. O discurso, porém, enfatizava que “a luta continua até que a passagem seja de R$ 2,60”.
A ideia do grupo era a de seguir o mesmo trajeto de segunda-feira, cruzando o Túnel da Conceição e depois tomando a rota do Largo Zumbi dos Palmares. A Brigada Militar acompanha a caminhada atrás da multidão. O trânsito na região ficou caótico.
Reajuste polêmico:
Em vigor há pouco mais de dez dias, o reajuste das passagens foi motivo de uma série de protestos em Porto Alegre. Na segunda-feira passada, cerca de 4 mil participantes percorreram as ruas do Centro. Na semana passada, a manifestação dos estudantes acabou em confusão, e diversas vidraças da prefeitura foram quebradas e a porta danificada, inclusive com uma pichação contra a passagem perto da entrada. De acordo com o Executivo, os prejuízos aos cofres públicos passam de R$ 32 mil.
Fonte - São Paulo Trem Jeito  04/04/2013

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Salvador / Recife pode ter ligação por trem

Uma linha de trem ligando Salvador a Recife, passando por Aracaju e Maceió, pode ser um dos benefícios da chegada do baiano César Borges ao Ministério dos Transportes. A própria presidenta Dilma já manifestou o desejo de implantar esta linha ferroviária, ligando diretamente os portos de Suape, em Pernambuco, até o porto baiano de Aratu, em Candeias.
Foto - Ilustração
A Empresa de Planejamento e Logística (EPL), responsável pela Transnordestina, já está com o projeto dessa ferrovia, que atenderia o transporte de cargas e passageiros, em trens que alcançam uma velocidade de 150 km/h, conforme informação do presidente da EPL, Bernardo Figueiredo. Como a missão recebida pelo ministro César Borges diretamente da presidente é transformar o Brasil num “país ferroviário”, é de se esperar que esta obra, ligando as duas principais cidades do Nordeste, saia do papel.
Ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes realizar os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental da ferrovia que cortará o interior de Pernambuco, ligando a Ferrovia Transnordestina em Parnamirim (CE) à malha da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), em Petrolina (PE). O trecho terá 580 quilômetros de extensão. O DNIT conduzirá os estudos no trecho entre Juazeiro e Feira de Santana, mas já começou o projeto executivo do trecho entre Parnamirim e Petrolina.
Já que o metrô de Salvador insiste em não sair do discurso, uma obra como essa seria um alento diante de tanta decepção da população com esta história de transporte férreo na Bahia.

Fonte - Bahia Todo Dia  04/04/2013

Wagner e Neto tentam mais uma vez fazer o metrô de Salvador funcionar

Mobilidade

Pelos últimos pronunciamentos públicos dos chefes dos Executivos estadual e municipal, o entendimento caminha para acontecer a partir de uma nova proposta para a integração dos sistemas metroviário e rodoviário, até então grande obstáculo para a transmissão definitiva do metrô para o controle do governo da Bahia.

Fernando Duarte - TB
Foto - ilustração
Diante da imprevisibilidade de uma solução para o impasse entre a prefeitura de Salvador e o governo da Bahia na questão do metrô da capital baiana, a seção Bahia da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) emitiu nota crítica à falta de entendimento entre as instâncias governamentais.
De acordo com a entidade, “o maior prejudicado com a situação é, sem dúvida, o trabalhador”. Segundo as assessorias dos Palácios Thomé de Souza e Ondina, a reunião para definir o funcionamento do metrô vai acontecer hoje, às 13h30, na Governadoria.
A previsão inicial era para o encontro ser realizado nessa quarta-feira (3/4), porém, a posse do novo ministro dos Transportes, o baiano César Borges (PR), prorrogou a estadia do governador Jaques Wagner em Brasília e houve choque de agendas. Diante do impedimento, a dificuldade era encontrar compatibilidade de horários de Wagner e do prefeito ACM Neto.
Pelos últimos pronunciamentos públicos dos chefes dos Executivos estadual e municipal, o entendimento caminha para acontecer a partir de uma nova proposta para a integração dos sistemas metroviário e rodoviário, até então grande obstáculo para a transmissão definitiva do metrô para o controle do governo da Bahia.
De acordo com a nota encaminhada pela CTB à imprensa, a demora para finalização do projeto, que já dura 13 anos, mostra que “Salvador parece parada no tempo, impondo a sua população a humilhação de conviver com um trânsito caótico, ônibus sucateados, lotados, atrasos nas linhas e congestionamentos diários, que consomem a qualidade de vida do trabalhador”.
“Dos 12 quilômetros do projeto inicial apenas 6 foram construídos ao custo de cerca de R$ 700 milhões. As composições e os 24 vagões adquiridos em 2008, por R$ 100 milhões, estão em galpões sendo sucateados. Um desrespeito com o dinheiro público”, critica a central sindical.
Por enquanto, o debate sobre o funcionamento do modal acontece entre a prefeitura e o governo estadual. As propostas apresentadas até então divergem no sistema de alimentação do metrô, que para a prefeitura deveria ser totalmente integrado ao sistema regular de ônibus urbano e para o governo o melhor caminho seria a criação de linhas exclusivas para dar vazão aos passageiros de ambos os sistemas.
Para o público, o clima que pareceu tenso com declarações de representantes do Palácio de Ondina, aparentemente teve um arrefecimento natural com o adiamento da decisão final.
Entre os pontos criticados pela CTB estão justamente as supostas motivações para o atual impasse, sugerido nos bastidores como pressão de grupos empresariais. “A decisão não pode atender interesses meramente comerciais ou políticos, mas sim o interesse do cidadão que exige a escolha da solução que menos onere a tarifa”, defende a nota.
Fonte - Tribuna da Bahia 04/04/2013

Novo ministro dos Transportes garante que licitações no setor serão sérias

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil

ESL_6495_Foto Edsom Leite
Foto- MT
Brasília - O novo ministro dos Transportes, César Borges, que assumiu a pasta hoje (3), garantiu que as licitações no setor durante a sua gestão serão sérias e disse que buscará uma parceria honesta e sincera com o setor privado.
“Nós queremos empreiteiros sérios, que recebam dinheiro justo e deem o retorno de boas obras à sociedade brasileira, porque o dinheiro público é sagrado. Vamos trabalhar com quem devemos trabalhar, mas de forma correta e exigindo a melhor qualidade possível para que as obras tenham a durabilidade que a engenharia tenha condições de oferecer”, disse Borges, ao receber o cargo do ministro Paulo Sergio Passos.
Em 2011, o governo federal enfrentou uma série de denúncias de corrupção no setor, que resultaram em demissões de dirigentes do Ministério dos Transportes e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Borges ressaltou que a economia brasileira está crescendo e exigindo mais infraesturutra logística. “Reduzir os custos no Brasil é fundamental, e só iremos alcançar isso reduzindo os custos da infraestrutura, que muitas vezes oneram quando ela é inexistente e deficiente”. Ele também destacou a necessidade de restabelecer a capacidade de planejamento e a integração entre ferrovias, rodovias e hidrovias.
O ex-ministro Paulo Sérgio Passos disse que Borges chega em um momento animador, em que o Ministério dos Transportes está avançando em todas as frentes. Segundo ele, no final da década de 90 do século passado os investimentos da pasta eram de cerca de R$ 1,7 bilhões e agora chegam a R$ 15 bilhões. Passos também lembrou a importância do aperfeiçoamento da gestão nos Transportes.
Passos destacou o anúncio, no final do ano passado, do Programa de Investimento em Logística, que prevê a duplicação de 7,5 mil quilômetros de rodovias e a construção de 10 mil quilômetros de ferrovias. “Tudo isso se insere em um contexto de mudança e de reconhecimento de que ou investimos pesadamente em infraestrutura ou o país encontrará pontos de constrangimento e restrição ao seu crescimento econômico.”
Fonte - Agência Brasil  03/04/2013

quarta-feira, 3 de abril de 2013

CBTU Maceió acelera projeto para implantar ramal do VLT

Foto  - ilustração
Primeira Edição (AL)
Um ano após a entrada do VLT em operação, fazendo inicialmente a linha Maceió-Satuba e depois Maceió-Rio Largo, a população vive agora a expectativa de ver implantado o ramal Estação Central/Maceió Shopping, em Mangabeiras. Essa segunda etapa do projeto está orçada em R$ 80 milhões e tem uma extensão de aproximadamente 4km.
O superintendente da CBTU, em Alagoas, Marcelo Aguiar, disse ao Primeira Edição que o VLT vai dar continuidade pela Buarque de Macedo até o Jaraguá, nesse primeiro momento. Nas proximidades do riacho Salgadinho vai ter um ramal que segue pelo riacho do Sapo e por uma rua por trás da Avenida Dona Constança. “Por trás da Dona Constança tem um rua que está com pouco movimento e nós vamos passar o VLT por lá”.
Marcelo explicou que, até o momento, a CBTU tem apenas o traçado e o projeto ainda será desenvolvido. “Nesse projeto é que vai ser definido por onde seguirá o trilho, qual o tipo de equipamento que vai ser utilizado. O que temos hoje é apenas um traçado, um projeto básico”, frisou.
A expectativa da CBTU é construir mais quatro estações, uma em Jaraguá e mais três até o Maceió Shopping (antigo Iguatemi), sendo uma no Salgadinho, que é integração, outra ramal no riacho do Sapo e a terceira no Maceió Shopping.
Foto - ilustração 
Os recursos para a construção desse trecho estão sendo negociados com o governo federal, mas, conforme o superintendente, serão incluídos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). “Tivemos uma reunião em Brasília com o secretário do PAC na busca desses recursos, e muito provavelmente vamos conseguir”.
Segundo previsão da CBTU, ainda este ano o projeto deve ser licitado para que no próximo ano as obras sejam iniciadas. “A nossa intenção é neste ano de 2013 levar o VLT até Jaraguá e retomar esse ramal com uma estação lá”.
As obras da Estação Mercado (de onde foi retirada a Feira do Passarinho) serão iniciadas este ano já que o projeto entra em licitação ainda neste primeiro semestre. “No segundo semestre de 2013, provavelmente, a gente deve iniciar as obras da Estação Mercado, ali no Mercado do Artesanato”. Em paralelo vem acontecendo a recuperação de toda a malha viária.
Atualmente o percurso Maceió/Lourenço de Albuquerque transporta 10 mil passageiros/dia e com a ampliação até o shopping o número de passageiros deve ir para 45 mil. “Serão adquiridos mais VLT’s. Hoje temos oito em circulação e com a ampliação do percurso passaremos a contar com 10 veículos”.
Aguiar revela que hoje existe uma demanda reprimida de passageiros porque o VLT não chega até o bairro de Mangabeiras, onde há uma concentração grande de trabalhadores na cidade.
Quanto ao valor da tarifa, ele adianta que esta é uma decisão da administração central da Companhia, sediada no Rio de Janeiro. “Não temos autorização para aumentar a tarifa, o valor deve continuar sendo de R$ 0,50 cobrado atualmente”.
Fonte - Revista Ferroviária   01/04/2013

terça-feira, 2 de abril de 2013

Crescimento da atividade econômica deve se intensificar ao longo do ano, diz Tombini

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Brasil está experimentando processo gradual de recuperação da atividade econômica, com perspectiva de intensificação ao longo de 2013, avaliou hoje (2) o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini.

Em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Tombini acrescentou que indicadores antecedentes apontam também o crescimento dos investimentos neste ano.

O presidente do BC reiterou que a economia global deve apresentar baixo crescimento por período prolongado, devido a efeitos da crise fiscal em países desenvolvidos.

Tombini reforçou ainda que a inflação no Brasil tem demonstrado resistência nos últimos meses.
Fonte - Agência Brasil  02/04/2013

Roedores que não destroem livros, mas formam leitores


Ana Lúcia Caldas
Repórter do Radiojornalismo

Brasília - A expressão “ratos de biblioteca” se aplica bem a duas iniciativas existentes no Distrito Federal. A primeira é a da dupla de professoras Raquel Gonçalves e Maria Célia Madureira, que criaram os personagens Racumim e Racutia, ratos que tornaram defensores dos livros. Eles fazem parte do Projeto Reinventando a Biblioteca. As duas professoras foram responsáveis por uma revolução quando transformaram um banheiro de servidores e um corredor, da Escola Classe 18 de Taguatinga, em uma biblioteca e levaram para o espaço os dois ratinhos. O “puxadinho” é um sucesso entre os alunos de 6 a 10 anos da instituição.
Segundo Raquel, responsável pela personagem Racutia, os dois ratos surgiram em 1999 da necessidade pedagógica de ter um espaço lúdico na biblioteca. “A intenção era formar leitores e retirar aquele ar sério, característico da biblioteca.” As crianças levam o livro que quiser para casa e só precisam devolvê-lo depois de terminar a leitura. A ideia é evitar que o hábito se torne algo obrigatório.
Raquel Gonçalves ressalta que “a função do adulto é incentivar a leitura o que Racutia e Racumim fazem de várias maneiras.” A dupla chama a atenção para o livro, que por si só consideram um instrumento fascinante. A concorrência com a tecnologia é grande, mas o esforço compensa. “Os livros que as crianças mais levam para casa são aqueles dos quais contamos as histórias”, explica.
Para ela, quanto mais cedo se despertar o interesse pela leitura, mais garantia de se formar um leitor. Maria Célia Madureira faz coro com Raquel. Ela incorpora o personagem Racumim, um ratinho filho de Racutia, que tinha como missão roer livros de bibliotecas, mas acabou descobrindo a leitura e ensinou a mãe também a gostar de ler.
Segundo Célia, “o fazer pedagógico fica a cargo do professor, mas brincar com o imaginário da criança, isso é com os livros na biblioteca.” Ela defende um investimento maior em bibliotecas na escola. “ Um espaço de formação do leitor por alegria e não por obrigação, como era antigamente”, diz. As duas já lançaram três livros: Deu Rato na Biblioteca (2005); O Rato Adormecido (2007) e Os Amores de Racutia (2009).
Outra iniciativa é a Roedores de Livros, de Tino Freitas, Ana Paula Bernardes, Célio Calisto e Edna Freitas. O projeto foi criado em 2006, em uma biblioteca da Asa Norte, em Brasília e desde 2007 está na Ceilândia, região administrativa da capital. O objetivo é promover nas crianças o gosto pela leitura por meio de mediação de leitura, oficinas de artes e apresentações de música.
Segundo Ana Paula Bernardes, que coordena o projeto, as atividades ocorrem todos os sábados em umshopping popular da Ceilândia. No local existe uma pequena biblioteca de literatura infantojuvenil, onde as crianças da redondeza são recebidas para mediação de leitura. “Tem dado certo. Até crianças que não leem conseguem fazer uma leitura de imagem fantástica e conversar muito sobre os livros.” Os roedores têm atraído um grupo de até 30 crianças entre 5 e 10 anos.
O Projeto Roedores de Livros foi escolhido em 2011 como o melhor programa de incentivo à leitura de crianças e jovens do Brasil pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
Fonte - Agência Brasil  02/04/2013

Desafio do autista é transmitir ao mundo o que sente

Marcelo Brandão
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Se você sente fome, frio ou dor e precisa de ajuda, o que fazer? Imagine você impossibilitado de dizer o que quer, o que precisa? Se conseguiu imaginar, então entendeu um pequeno fragmento do mundo de uma pessoa com autismo.
“O autismo me prendeu dentro de um corpo que não posso controlar”, disse Carly Fleishmann. A menina canadense quebrou uma espécie de barreira invisível e descobriu, aos 10 anos de idade, como mostrar aos pais o que queria. Mesmo sem ter aprendido a escrever, Carly encontrou no teclado de um computador a voz que lhe faltava.
Os comportamentos típicos do autismo continuavam, entre eles gritar, balançar os braços violentamente e realizar movimentos repetitivos. No entanto, esse comportamento passou a ter uma explicação: “Se não fizer isso, parece que meu corpo vai explodir. Se pudesse parar, eu pararia, mas não há como desligar. Sei o que é certo e errado, mas é como se estivesse travando uma luta contra o meu cérebro”, disse.
Carly aplicou conhecimentos absorvidos ao longo dos anos e escreveu as primeiras palavras. Desde então, foi estimulada por seus pais a digitar o que sentia. Assim, a menina mostrou à sociedade que os autistas não vivem em um universo particular, construído para isolá-los do mundo. Eles apenas precisam reagir de certa forma para se concentrar ou controlar uma intensa atividade cerebral. “Eu gostaria de ir à escola como as outras crianças, mas sem que me achassem estranha quando eu começasse a bater na mesa ou gritar. Eu gostaria de algo que apagasse o fogo”.
Hoje (2), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a Agência Brasil apresenta uma série de matérias sobre o tema. O autismo é uma condição encontrada em 20 de cada 10 mil nascidos. Manifesta-se antes dos 3 anos de idade e sua causa ainda não é clara, muito embora fatores genéticos sejam considerados sua principal origem. O diagnóstico é feito a partir da observação do comportamento da criança. Normalmente, os pais detectam algum traço de indiferença ou isolamento excessivos. Resistência ao aprendizado e às mudanças de rotina, uso de objetos de forma incomum, inexistência de medo em situações potencialmente perigosas, agressividade e hiperatividade são alguns sintomas de autismo.
VEJA MAIS -
Entender as peculiaridades do autista para ajudá-lo no aprendizado é o desafio, diz secretária

Fonte - Agência Brasil  02/04/2013

Deputado do PT vai à Tribuna e enfrenta a Globo

Paulo Pimenta denuncia ataque a blogs: “barões da mídia são os mesmos de 64″


Rodrigo Viana
Paulo Pimenta, corajoso deputado federal do PT (RS), subiu hoje à tribuna da Câmara em Brasília para denunciar a tentativa, da Globo e de outros meios de comunicação, de sufocar os blogs e o pensamento alternativo. A iniciativa do deputado é histórica! O PT precisa perder o medo da Globo. Paulo Pimenta mostrou o caminho.
E nós aqui na blogosfera precisamos parar só de falar em Ali Kamel (um capataz a serviço dos patrões) e em Roberto Marinho (morto há uma década). Os processos são uma tentativa de intimidação comandada pela Globo. E a Globo é dirigida por três bilionários com nome e sobrenome: Roberto Irineu, José Roberto Marinho e João Roberto Marinho. Vamos botar o guizo no gato, trazendo os três e a Globo para o centro do debate – como fez Brizola no passado! E como teve a coragem de fazer agora o deputado Paulo Pimenta. (Rodrigo Vianna)
“esses grandes barões da mídia são os mesmos que em 1964 estiveram ao lado dos militares para combater o regime democrático da época. E eles estão novamente mostrando sua determinação e sua força contra qualquer possibilidade de movimentação de qualquer setor da sociedade que atente contra os seus interesses.”
===
Discurso do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) hoje, 1 de abril, às 14h21, na Câmara dos Deputados (notas taquigráficas sem revisão)

O SR. PAULO PIMENTA (PT-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, na realidade, Sr. Presidente, eu pretendia utilizar esse meu tempo de hoje para fazer um registro histórico sempre necessário nessa data, uma data que não pode jamais ser esquecida pelo povo brasileiro e que marca uma ruptura institucional, que na realidade os historiadores dizem que foi o 1º de abril, mas costumou-se conhecer como Golpe de 31 de Março de 1964.
No entanto, Sr. Presidente, eu quero fazer esse registro, mas registrando um fato que, do meu ponto de vista, tem muita relevância no processo democrático no País, e com a afirmação desses valores da liberdade de expressão, da independência jornalística e assim por diante. Na última sexta-feira, um dos mais importantes blogueiros progressistas do País, o jornalista Luiz Carlos Azenha, do blog Vi o Mundo, anunciou que fechará o seu blog.
E por que isso, Sr. Presidente? Porque o Azenha – assim como outros blogueiros, como o Rodrigo Vianna, também ex-servidor da Rede Globo, o Marco Aurélio Melo, também ex-servidor da Rede Globo, os criadores do site Falha de S.Paulo, o Paulo Henrique Amorim, o Nassif e tantos outros blogueiros – foi condenado pela Justiça por ter feito matérias que, segundo a Justiça, constituíam uma verdadeira campanha contra a Rede Globo. Um blog organizando uma orquestrada campanha difamatória contra a Rede Globo foi condenado a pagar 30 mil reais.
Ora, Sr. Presidente, o que nós estamos a assistir no País hoje é a um processo muito semelhante ao que foi feito na época da ditadura militar, na época contra jornais como O Pasquim e o jornalMovimento. Qualquer órgão de comunicação alternativo que tinha coragem de questionar o status quo ou chamar a sociedade brasileira para refletir de maneira crítica sobre os anos de chumbo era calado pela baioneta ou era sufocado, asfixiado pela dificuldade de buscar qualquer tipo de apoio publicitário. Nem estou falando do Governo, mas eram perseguidos também os setores da iniciativa privada que, de alguma forma, se dispusessem a apoiar essas iniciativas do jornalismo alternativo.
E hoje estamos a assistir, Sr. Presidente, infelizmente, a algo semelhante, a um processo crescente de judicialização coordenado pelos grandes meios de comunicação, com empenho e apoio do Judiciário conservador, diante de uma nova tecnologia que é a Internet, que possibilita uma multiplicação de protagonistas que podem fazer com que suas opiniões e ideias circulem na sociedade sem a dependência editorial dos grandes e tradicionais meios de comunicação e que vêm sendo perseguidos e condenados pelas suas ações.
E eu estou aqui, Sr. Presidente, para denunciar esse fato, para trazer a público esse episódio lamentável que atenta contra a democracia, contra a liberdade de expressão num País como o nosso, onde esses grandes barões da mídia são os mesmos que em 1964 estiveram ao lado dos militares para combater o regime democrático da época. E eles estão novamente mostrando sua determinação e sua força contra qualquer possibilidade de movimentação de qualquer setor da sociedade que atente contra os seus interesses.
E o que é pior, Sr. Presidente, o que observamos — quero levar para dentro da bancada do Partido dos Trabalhadores este debate e, num segundo momento, para esta Casa — ao que tudo indica, já estamos há mais de 10 anos com Governos populares neste País, com o Presidente Lula e agora com a Presidenta Dilma, mas em praticamente nada se alterou a concentração das verbas publicitárias do Governo Federal para os grandes meios de comunicação, em detrimento de uma política de afirmação de uma mídia regional e de formas alternativas de informação, ou seja, nós e o nosso Governo asfixiamos a possibilidade de acesso a informações a respeito da realidade do nosso País que não sejam aquelas influenciadas pelos grupos e famílias que dominam há tantos séculos a mídia neste País.
Então fica aqui o meu protesto pela ação judicial e pela asfixia econômica que tem levado a esse desserviço à democracia do nosso País.
Fonte -  do Blog  Escrevinhador  01/04/2013

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Venda de armas de fogo caiu 40,6% após Estatuto do Desarmamento

Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil

Foto - ilustração
Rio de Janeiro - A venda de armas caiu 40,6%, por pessoa, desde que entrou em vigor o Estatuto do Desarmamento, em 2003. O número foi apresentado nesta segunda-feira (1º) pelo presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri. Ele também ocupa interinamente a função de ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
Fundamentados na Pesquisa de Orçamento Familiar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os cálculos de Marcelo Neri mostram que, de 2003 para 2009, o número de armas compradas caiu de 57 mil para 37 mil, uma queda de 35%. A queda foi maior do que 30% no Sudeste, e superior a 50% no Norte e no Nordeste. Na Região Sul houve aumento nas vendas (21%).
Ao traçar o perfil do comprador de armas no Brasil, o presidente do Ipea apontou que os homens têm oito vezes mais chances de comprar uma arma de fogo do que as mulheres. Outra característica é a idade: homens e mulheres de 20 a 29 anos têm a proporção 172% maior de compra do que a população 20 anos mais velha.
Os analfabetos e os consumidores com até três anos de estudo compram duas vezes mais do que os passaram mais de 12 anos na escola. Pertencer à classe C é outro traço do perfil apontado pelo levantamento. A proporção de compra de armas supera em 7,5% a dos enquadrados nas classe AB e em 103% os da classe E.
Fonte - Agência Brasil  01/04/2013

Direção da CBTU Maceió faz viagem técnica de VLT

O superintendente regional da CBTU, Marcelo Aguiar, acompanhado de Gerentes, Coordenadores e Assistentes Técnicos, fizeram uma viagem técnica de VLT na quinta-feira, dia 28 de março, para acompanhar de perto os trabalhos que estão sendo desenvolvidos em todo o trecho compreendido entre Maceió e Lourenço de Albuquerque.

A viagem serviu para análise e sugestões de novos serviços nas Estações, no sentido de cada vez mais oferecer melhores condições a todos os usuários que utilizam no dia a dia o sistema ferroviário.

Considerada como a empresa de melhor desempenho ferroviário no Brasil, a CBTU tem primado pela pontualidade, segurança e conforto de todos os seus usuários. Segundo o superintendente da CBTU, Marcelo Aguiar, a interação entre todos os servidores da empresa tem contribuído para o oferecimento de um serviço considerado de primeira qualidade a toda a comunidade usuária do transporte ferroviário.


Fonte - Imprensa CBTU Maceió 01/04/2013

Brasil deverá montar base para pesquisadores dentro do Continente Antártico no final de 2014

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Ao mesmo tempo em que o governo brasileiro concentra esforços na reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz, na Ilha Rei George, destruída por um incêndio em fevereiro de 2012, cientistas buscam consolidar a presença de pesquisadores do país mais ao Sul, dentro do Continente Antártico.
Foto - ilustração
Cientistas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) pretendem montar uma base com capacidade para oito pesquisadores, no local onde já funciona o módulo autônomo Criosfera 1, que opera sem a presença de cientistas, na latitude 85 Sul, a 500 quilômetros do Polo Sul.
A informação foi divulgada pelo pesquisador Heitor Evangelista, da Uerj, coordenador do Criosfera. Segundo ele, um módulo dormitório, com quatro beliches e uma cozinha, deverá ser instalado ao lado do Criosfera a partir do final do ano que vem. Há ainda a possibilidade de ter e um mini módulo, que funcionará como banheiro.
A estação garantirá a presença brasileira no continente, já que a Comandante Ferraz e os refúgios mantidos pelo Brasil na Antártica ficam todos em ilhas, fora da massa continental. O módulo Criosfera 1 foi instalado em janeiro de 2012, para fazer pesquisas sobre mudanças da atmosfera, do clima e da camada de gelo.
O módulo funciona sem a necessidade de pesquisadores, com o auxílio de geradores solares e eólicos e de baterias, além de equipamentos posicionados dentro e fora do contêiner. Os dados coletados são enviados por satélite para o Brasil. Uma missão com pesquisadores brasileiros foi enviada no final do ano passado para avaliar o funcionamento do módulo e fazer coletas de mais materiais.
No entanto, o grupo precisou dormir, comer e improvisar banheiros em barracas, que foram posicionadas no entorno do Criosfera 1. Sob essas condições, explica Evangelista, não é possível ficar mais do que um mês no local. “Hoje é muito difícil ficar mais do que 30 dias. Em uma missão dessa de 30 dias, nas condições que você encontra lá, você praticamente chega ao seu limite físico. Isso é muito comprometedor.”
A instalação do módulo dormitório permitirá que os pesquisadores permaneçam até três meses no local, durante o verão antártico. “Será muito bom, porque vai permitir uma ampliação das pesquisas”, disse o cientista.
Hoje toda a operação logística do Criosfera é feita por uma empresa privada, contratada pelo consórcio universitário que opera o módulo de pesquisa. Os pesquisadores devem conversar com a Força Aérea Brasileira (FAB) para pedir que pilotos brasileiros sejam capacitados e aprendam a pousar seus aviões Hércules (que transportam os equipamentos) no Continente Antártico, em uma pista de pouso existente na latitude 80, próximo à Criosfera 1.
Isso, segundo o cientista, baratearia os custos de operação do Criosfera. “Queremos que a FAB faça algo que os chilenos já fazem, que é pousar um Hércules na latitude 80. O pouso é feito no gelo. É um tipo de gelo, formado na base das montanhas, que tem uma densidade bem alta, o gelo azul. Nesse gelo azul, uma aeronave pode pousar com rodas”, disse Evangelista.
Fonte -  Agência Brasil  01/04/2013

Metrô de São Paulo - 360 km de linhas era a previsão em 1968

360 km de metrô em SP. Era a previsão em 1968

O Estado de S. Paulo
Foto - ilustração
Uma linha amarela ligando a Estação Jockey Club, na zona oeste, à Via Anchieta, na sul, cruza com a linha vermelha, que vai da Estação Casa Verde à Vila Maria, ambas na zona norte. O projeto original do metrô paulista, que está completando 45 anos, se parece só um pouco com o que virou realidade. A proposta indicava que São Paulo deveria ganhar 75 estações, oito a mais do que as existentes hoje.
O traçado da rede básica, entregue em 1968 à gestão do prefeito José Vicente Faria Lima (1965-1969) - à época, a Companhia do Metropolitano pertencia ao governo municipal -, era composto por quatro linhas, denominadas conforme o traçado.
Elaborado pelo consórcio alemão HMD (das empresas Hochtief, Montreal Empreendimentos e Deconsult), o esquema era ousado, com ambição de transformar a mobilidade em uma metrópole que já sofria com os congestionamentos e a falta de um bom transporte coletivo.
Visto hoje, o projeto pode ser interpretado como o "futuro do pretérito" da rede metroviária da capital, feito para uma cidade que acabou não acontecendo. Talvez, a própria não concretização dessa cidade idealizada se deva, em parte, ao fato de que apenas algumas das projeções para o metrô tenham saído do papel. A principal é o que se chama atualmente de Linha 1-Azul, aberta em 1974, três anos após a data prometida.
No tempo de Faria Lima, até os prazos eram arrojados. Os estudos tinham como cenário e meta o ano de 1987.
Pela proposta alemã, naquele ano, os paulistanos deveriam ter à disposição 66,2 quilômetros de metrô, uma extensão que só seria atingida (pasmem) mais de duas décadas depois.
Hoje, a rede metroviária tem 74 quilômetros de comprimento, acanhada perto de cidades menores, como Londres (402 quilômetros) e Santiago do Chile (103 quilômetros).
Cultura do carro. O então prefeito foi ainda mais longe e, na introdução que escreveu para o projeto original, afirmou que São Paulo precisaria de 360 quilômetros de linhas de metrô em 1990. Mas por que os sucessivos governos do município e, depois, do Estado falharam em seguir até mesmo o plano de 1968, entregando os ramais em um ritmo muito lento?
De acordo com o Metrô, além da insuficiência de recursos, a cultura do automóvel "refletiu-se diretamente, então, no ritmo insatisfatório de metrô para a dimensão em que a metrópole foi se transformando".
Por sua vez, o presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), José Geraldo Baião, avalia que a execução foi estancada porque a fonte de dinheiro secou. "Depois de inaugurarmos a primeira linha em 1974, houve a crise do petróleo. Foi um incentivo a mais para investir em transporte eletrificado, mas, ao mesmo tempo, tivemos problemas financeiros que ficaram mais latentes nas décadas de 1980 e 1990."
Em 1968, a cidade tinha 5,8 milhões de habitantes. Hoje, são 11 milhões de moradores. Muitos deles vivendo nos extremos da capital, que são carentes de metrô.
A arquiteta e urbanista Lucila Lacreta, diretora do Movimento Defenda São Paulo, acredita que a capital seria melhor hoje se, em 1987, todo o projeto tivesse sido concretizado.
"Provavelmente, teriam a capacidade de continuar planejando mais metrô conforme o crescimento da cidade." Para ela, o curso da administração pública na época da ditadura militar seguiu pelo caminho errado, apostando no modelo rodoviário.
Fantasmas. A maior das linhas do projeto inicial era a que ligaria o Jockey à Via Anchieta, com 23,8 quilômetros e 26 estações. A mais parecida com as de hoje, a Santana-Jabaquara, teria 21 quilômetros, 23 estações e um ramal até Moema, na zona sul, parcialmente construído a partir da Estação Paraíso.
Na atual Estação Pedro II é possível ver outra construção fantasma: a plataforma do que seria a parada do ramal Pedro II-Vila Bertioga, na zona leste.
O atual governo do Estado promete "a maior ampliação de metrô" da história paulistana, com quatro linhas em obras (extensões da 4-Amarela e da 5-Lilás e construção da 15-Prata e 17-Ouro).
Fonte - Revista Ferroviária  01/04/2013

Toque feminino no Metrô DF


Gaúcha de Cachoeira do Sul, Ivelise Maria Longhi Pereira da Silva é a primeira mulher a atuar como presidente de um sistema metroferroviário no Brasil. Ivelise está à frente do metrô do Distrito Federal. Aos 57 anos, a dirigente está há quase um ano no cargo que passou a ocupar em maio de 2012. “Eu não sabia que eu era a primeira mulher à frente de um metrô. É muito legal saber disso, mostra o quanto estamos conquistando”, comemora a presidente do Metrô DF.
Entre os projetos desenvolvidos em sua gestão, está o andamento dos projetos básico e executivo da expansão do Metrô de Brasília, que terá mais 7,5 km de via e construção de cinco novas estações. Serão duas novas estações e mais 2,5 km de via em Ceilândia; duas novas estações e 4 km de via em Samambaia e a primeira estação da Asa Norte, localizada nas proximidades do Setor Comercial Norte (SCN), com 1 km de via até a altura do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). A previsão de conclusão desse projeto é maio de 2013, quando poderá ser realizada a licitação para as obras que devem ser iniciadas até o fim de 2013, com previsão conclusão em 24 meses.
Casada e mãe de três filhos, a executiva passou parte da infância no Rio Grande do Sul, chegou a capital federal aos oito anos. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (UNB), ela é especialista em desenho urbano e fez um curso de planejamento urbano em Nagoya, no Japão, no United Nations Centre for Regional Development (UNCRD).
Ivelise tornou-se servidora pública concursada em 1981. Foi secretária adjunta e secretária de obras do Distrito Federal (DF), onde implantou o Instituto de Planejamento Territorial e Urbano. Por seu trabalho, foi nomeada secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação e depois passou a ser deputada distrital até 2006. Em 2010, Ivelise Longhi tornou vice-governadora do DF. O então governador José Roberto Arruda foi cassado após desdobramentos da Operação Caixa de Pandora, e seu vice, Paulo Octávio, renunciou ao cargo. Rogério Rosso foi eleito como governador até o fim do mandato vigente (31 de dezembro) e Ivelise vice.
No início de 2011, foi nomeada diretora-presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), onde permaneceu até Maio de 2012, quando foi eleita diretora-presidente do Metrô-DF.
Fonte - Revista Ferroviária  2013