PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sexta-feira, 1 de março de 2013

A GREVE DE ÔNIBUS NO RIO

Cariocas sofrem com greve de ônibus no Rio de Janeiro



Em pleno aniversário da cidade, o carioca sofreu com a greve dos motoristas e cobradores de ônibus. A paralisação deixou 1,5 milhão de pessoas a pé.

Fonte - R7.com/Jornal da Record 01/03/2013

Trens que Ligavam Rio a SP e BH apodrecem em Minas


Uma excelente matéria feita pelo Estado de Minas em 12 de Novembro de 2012 mostra o estado de abandono das locomotivas e carros que faziam tanto o trajeto Rio - Belo Horizonte - Rio, quanto o trajeto Rio - São Paulo - Rio.
O trem ligando a capital mineira era operado pela Vera Cruz. A viagem de 640 quilômetros partia e chegava no Rio na Central do Brasil e sua duração variava entre 12 e 14 horas. A primeira viagem foi feita em 29 de Março de 1950, exatos 40 anos antes da última. Cada trem levava sete ou oito carros, sendo que um deles era o disputado carro restaurante, onde os passageiros se reuniam para comer alguma coisa e tomar cerveja.
Hoje, estes trens apodrecem em Belo Horizonte, Santos Dumont (MG) e Juíz de Fora (MG). No final dos anos 80, os trens entre as duas capitais davam cada vez mais preferência aos trens cargueiros e as viagens de passageiros estavam ficando cada vez mais longas. Com a privatização da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima em 1996 é que estes trens foram colocados de lado de uma vez.
O Governo de Minas Gerais luta para que a parte que pode ser aproveitada destes trens possa ser colocada em trens turísticos, como, por exemplo, na ligação de 15 quilômetros entre.Santos Dumont e a Fazenda Cabangu. Mas este projeto esbarra na burocracia.
É preciso reativar as linhas entre as capitais de Rio, São Paulo e Minas Gerais, com trilhos e trens modernos, que possam fazer a viagem em mais ou menos o mesmo tempo do ônibus (cerca de 6 horas para São Paulo e 7 para Belo Horizonte).
Fonte - São Paulo Trem Jeito  01/03/2013

Banese - Um exemplo de um Banco público lucrativo atuante Social e moderno

Banese apresenta balanço de 2012
(Banco do Estado de Sergipe)
ASN

Banco do Estado se firma como uma instituição financeira competitiva em seu mercado de atuação


Presidente do Banese, Vera Lúcia de Oliveira / Fotos: Janaína Santos/Banese
Presd.do Banese,Vera L.de Oliveira/Fotos:Janaína Santos/Banese
O Banco do Estado de Sergipe (Banese) publicou nesta quinta-feira, 28, o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício de 2012, período em que a instituição obteve resultados positivos. Segundo a presidente do Banese, Vera Lúcia de Oliveira, o balanço do desempenho do Banco no ano passado demonstra que a instituição continua cumprindo com a sua missão de promover o desenvolvimento de Sergipe, fornecendo soluções financeiras, de forma sustentável, e gerando valor para seus clientes e acionistas.
Em 2012, segundo a publicação oficial do Banese, seu lucro líquido foi de R$ 88 milhões. O patrimônio líquido do Banco, um dos principais indicadores de sustentabilidade financeira, registrou um crescimento de 13% em relação ao ano de 2011, atingindo a marca de R$ 258 milhões. Já a carteira de crédito total, que financia o consumo das famílias e a atividade produtiva empresarial, atingiu o valor de R$ 1,568 bilhão – um aumento de 10% em relação a 2011.
Para a presidente do Banese, os resultados de 2012 demonstram que o Banco soube se adequar às mudanças ocorridas no cenário econômico mundial e manter o empenho constante para alcançar sua visão de futuro de aumentar a participação no desenvolvimento de Sergipe.
“Com uma marca fortalecida, moderna e consolidada, o Banese se firma como uma instituição financeira competitiva em seu mercado de atuação, com projeções de avanço sobre áreas ainda não cobertas do Nordeste, sempre pautando suas ações na responsabilidade socioambiental da região, na maximização de resultados para os acionistas, no reconhecimento e respeito aos colaboradores e na geração de valor aos clientes”, disse a presidente.
Ainda de acordo com ela, o Banese pretende, em 2013, dar continuidade às conquistas obtidas nessa gestão, seguindo com as melhorias alcançadas e com a superação dos novos desafios que certamente surgirão.
Fonte - ASN Agência Sergipe de Noticias  28/02/2013

Pregopontocom: TAMANHO NUNCA FOI DOCUMENTO - O ESTADO DE SERGIPE É BEM MAIOR DO QUE AS SUAS PRÓPRIAS FRONTEIRAS  

Produção no pré-sal bate novo recorde e alcança 300 mil barris de petróleo por dia

Fatos e Dados

A Petrobras informa que a produção de petróleo nos campos operados pela Companhia na província do pré-sal nas bacias de Santos e Campos atingiu, no dia 20 deste mês, a marca de 300 mil barris de petróleo por dia (bpd). Desse volume, 83% (249 mil bpd) correspondem à parcela da Petrobras e o restante, à das empresas parceiras da Companhia nas diversas áreas de produção da camada pré-sal.
A produção de 300 mil barris por dia foi alcançada sete anos, apenas, depois da primeira descoberta de petróleo na camada pré-sal, ocorrida em 2006. Trata-se de um intervalo de tempo inferior ao que foi necessário para se chegar ao mesmo patamar em outras importantes áreas de produção marítima no mundo.
Na porção americana do Golfo do México, por exemplo, foram necessários 17 anos, depois da primeira descoberta, para se alcançar a produção de 300 mil barris de petróleo por dia. Na Bacia de Campos, foram 11 anos. E no Mar do Norte, nove. Diferentemente dessas áreas, na camada pré-sal toda a produção de petróleo ocorre em águas profundas, o que torna esse resultado ainda mais expressivo.
A marca de 300 mil bpd, além disso, foi obtida com a contribuição de somente 17 poços produtores. Isso evidencia a elevada produtividade dos campos já descobertos na camada pré-sal. Desses poços, seis estão localizados na Bacia de Santos, que responde por 43% da produção (129 mil barris por dia). Os demais 11 poços estão localizados na Bacia de Campos e respondem por 57% da produção (171 mil barris por dia). A produção de gás natural nesses poços é de 9,8 milhões de m3/dia.
A produção média mensal de petróleo na camada pré-sal, no mês de fevereiro de 2013, já atinge 281 mil barris por dia, o que representa um crescimento de 138% em apenas 12 meses.
Atualmente, a produção do pré-sal ocorre em oito diferentes plataformas, quatro delas produzindo exclusivamente da camada pré-sal:
· FPSO Cidade de Angra dos Reis, operando desde outubro de 2010 no campo de Lula, na Bacia de Santos;
· FPSO Cidade de Anchieta, operando desde setembro de 2012 no campo de Baleia Azul, na Bacia de Campos;
· FPSO Cidade de São Paulo, operando desde janeiro de 2013 no campo de Sapinhoá, na Bacia de Santos;
· FPSO Cidade de São Vicente, uma unidade itinerante utilizada para a realização de testes de longa duração que, desde fevereiro de 2013, está em operação também no campo de Sapinhoá, na área denominada Sapinhoá Norte.
As outras quatro plataformas são unidades que foram instaladas, no passado, na Bacia de Campos, para a produção de petróleo da camada pós-sal e que, por apresentarem capacidade disponível, viabilizam a rápida interligação de poços descobridores de petróleo na camada pré-sal.
Em maio deste ano, mais uma plataforma será colocada em produção no pré-sal da Bacia de Santos: o FPSO Cidade de Paraty, com capacidade para processar 120 mil bpd e 5 milhões de m3/dia de gás. Essa plataforma, que se encontra em fase final de montagem, em Angra dos Reis, será instalada na área Nordeste do campo de Lula, na Bacia de Santos.
Entre 2014 e 2016 outras 11 novas plataformas entrarão em operação para a produção do pré-sal: dez na Bacia de Santos e uma na Bacia de Campos. Isso permitirá que a produção de petróleo operada pela Petrobras na camada pré-sal, já em 2017, supere 1 milhão de barris de petróleo por dia.
Fonte - Fatos e Dados ( Blogs Petrobras)  28/02/2013

Ligações de telefone fixo para celular vão ficar mais baratas


Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O preço das chamadas feitas de telefones fixos para celulares vai ficar 8,77% menor para os usuários das concessionárias Oi (na área da antiga Brasil Telecom), Telefônica, CTBC Telecom, Sercomtel e Embratel. A decisão é do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e os novos valores entrarão em vigor 30 dias após a publicação da decisão no Diário Oficial da União.
Para a concessionária Telemar Norte Leste, a redução será 18,6%, porque no ano passado a diminuição tarifária não foi aplicada pela Anatel para essa operadora por causa de determinações judiciais. No ano passado, as concessionárias tiveram redução de 10,78% no valor das tarifas, com exceção da Telemar Norte Leste.
Fonte - Agência Brasil   28/02;2013

Cuba: 50 verdades que Yoani Sánchez ocultara

A famosa opositora está realizando uma turnê mundial de 80 dias em cerca de doze países do mundo para falar sobre Cuba. Mas não dirá tudo...

OperaMundi

OperaMundi
1. O artigo 1705 da Lei Torricelli, de 1992, adotada pelo Congresso norte-americano, estipula que: “Os Estados Unidos fornecerão apoio a organizações não-governamentais apropriadas, para apoiar indivíduos e organizações que promovam uma mudança democrática não-violenta em Cuba”.
2. O artigo 109 da Lei Helms-Burton, de 1993, aprovada pelo Congresso, confirma essa política: “O Presidente [dos EUA] está autorizado a proporcionar assistência e oferecer todo tipo de apoio a indivíduos e organizações não-governamentais independentes para apoiar os esforços com vistas a construir a democracia em Cuba”.
3. A agência espanhola EFE fala de “opositores pagos pelos EUA” em Cuba.
4. Segundo a agência britânica Reuters, “o governo norte-americano proporciona abertamente apoio financeiro federal para as atividades dos dissidentes”.
5. A agência de notícias norte-americana The Associated Press reconhece que a política de financiar a dissidência interna em Cuba não é nova: “Há muitos anos, o governo dos EUA vem gastando milhões de dólares para apoiar a oposição cubana”.
6. Jonathan D. Farrar, ex-chefe da Seção de Interesses Norte-americanos em Havana (SINA), revelou que alguns aliados dos EUA, como o Canadá, não compartilham da política de Washington: “Nossos colegas canadenses nos perguntaram o seguinte: Por acaso alguém que aceita dinheiro dos EUA deve ser considerado um preso político?”
7. Para Farrar, “Nenhum dissidente tem uma visão política que poderia ser aplicada em um futuro governo. Ainda que os dissidentes não admitam, são muito pouco conhecidos em Cuba fora do corpo diplomático e midiático estrangeiro […]. É pouco provável que desempenhem um papel significativo em um governo que sucederia ao dos irmãos Castro”.
8. Farrar afirmou que “os representantes da União Europeia desqualificaram os dissidentes nos mesmos termos que os do governo de Cuba, insistindo no fato de que não representam a ninguém”.
9. Cuba dispõe da taxa de mortalidade infantil (4,6 por mil) mais baixa do continente americano – incluindo Canadá e EUA – e do terceiro mundo.
10. A American Association for World Health, cujo presidente de honra é Jimmy Carter, aponta que o sistema de saúde de Cuba é “considerado de modo uniforme como o modelo preeminente para o terceiro mundo”.
11. A American Association for World Health aponta que “não há barreiras raciais que impeçam o acesso à saúde” e ressalta “o exemplo oferecido por Cuba, o exemplo de um país com a vontade política de fornecer uma boa atenção médica a todos os cidadãos”.
12. Com um médico para cada 148 habitantes (78.622 no total), Cuba é, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a nação melhor dotada do mundo neste setor.
13. Segundo a New England Journal of Medicine, a mais prestigiada revista médica do mundo, “o sistema de saúde cubano parece irreal. Há muitos médicos. Todo mundo tem um médico de família. Tudo é gratuito, totalmente gratuito […]. Apesar do fato de que Cuba dispõe de recursos limitados, seu sistema de saúde resolveu problemas que o nosso [dos EUA] não conseguiu resolver ainda. Cuba dispõe agora do dobro de médicos por habitante do que os EUA.
14. Segundo o Escritório de Índice de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Cuba é o único país da América Latina e do Terceiro Mundo que se encontra entre as dez primeiras nações do mundo com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano sobre três critérios, expectativa de vida, educação e nível de vida durante a última década.
15. Segundo a Unesco, Cuba dispõe da taxa de analfabetismo mais baixa e da taxa de escolarização mais alta da América Latina.
16. Segundo a Unesco, um aluno cubano tem o dobro de conhecimentos do que uma criança latino-americana. O organismo enfatiza que “Cuba, ainda que seja um dos países mais pobres da América Latina, dispõe dos melhores resultados quanto à educação básica”.
17. Um informe da Unesco sobre a educação em 13 países da América Latina classifica Cuba como a primeira em todos os aspectos.
18. Segundo a Unesco, Cuba ocupa o décimo sexto lugar do mundo – o primeiro do continente americano – no Índice de Desenvolvimento da Educação para todos (IDE), que avalia o ensino primário universal, a alfabetização dos adultos, a paridade e a igualdade dos sexos, assim como a qualidade da educação. A título de comparação, EUA está classificado em 25° lugar.
19. Segundo a Unesco, Cuba é a nação do mundo que dedica a parte mais elevada do orçamento nacional à educação, com cerca de 13% do PIB.
20. A Escola Latino-americana de Medicina de Havana é uma das mais prestigiadas do continente americano e já formou dezenas de milhares de profissionais da saúde de mais de 123 países do mundo.
21. O Unicef enfatiza que “Cuba é um exemplo na proteção da infância”.
22. Segundo Juan José Ortiz, representante da Unicef em Havana, em Cuba “não há nenhuma criança nas ruas. Em Cuba, as crianças ainda são uma prioridade e, por isso, não sofrem as carências de milhões de crianças da América Latina, que trabalham, são exploradas ou caem nas redes de prostituição”.
23. Segundo o Unicef, Cuba é um “paraíso para a infância na América Latina”.
24. O Unicef ressalta que Cuba é o único país da América Latina e do terceiro mundo que erradicou a desnutrição infantil.
25. A organização não governamental Save the Children coloca Cuba no primeiro lugar entre os países em desenvolvimento no quesito condições de maternidade, à frente de Argentina, Israel ou Coreia do Sul.
26. A primeira vacina do mundo contra o câncer de pulmão, a Cimavax-EGF, foi elaborada por pesquisadores cubanos do Centro de Imunologia Molecular de Havana.
27. Desde 1963, com o envio da primeira missão médica humanitária à Argélia, cerca de 132 mil médicos cubanos e outros profissionais da saúde colaboram voluntariamente em 102 países.
28. Ao todo, os médicos cubanos atenderam mais de 85 milhões de pessoas e salvaram 615 mil vidas em todo o planeta.
29. Atualmente, 38.868 colaboradores sanitários cubanos, entre eles 15.407 médicos, oferecem seus serviços em 66 nações.
30. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) “um dos exemplos mais exitosos da cooperação entre cubana com o Terceiro Mundo tem sido o Programa Integral de Saúde América Central, Caribe e África”.
31. Em 2012, Cuba formou mais de 11 mil novos médicos: 5.315 são cubanos e 5.694 são de 69 países da América Latina, África, Ásia… e inclusive dos Estados Unidos.
32. Em 2005, com a tragédia causada pelo furacão Katrina em Nova Orleans, Cuba ofereceu a Washington 1.586 médicos para atender as vítimas, mas o presidente da época, George W. Bush, rejeitou a oferta.
33. Depois do terremoto que destruiu o Paquistão em novembro de 2005, 2.564 médicos cubanos atenderam as vítimas durante mais de oito meses. Foram montados 32 hospitais de campanha, entregues prontamente às autoridades do país. Mais de 1,8 milhões de pacientes foram tratados e 2.086 vidas foram salvas. Nenhuma outra nação ofereceu uma ajuda tão importante, nem sequer os EUA, principal aliado de Islamabad. Segundo o jornal britânico The Independent, a brigada médica cubana foi a primeira a chegar e a última a deixar o país.
34. Depois do terremoto no Haiti, em janeiro de 2012, a brigada médica cubana, presente desde 1998, foi a primeira a atender a população e curou mais de 40% das vítimas.
35. Segundo Paul Farmer, enviado especial da ONU, em dezembro de 2012, quando a epidemia de cólera alcançou seu ápice no Haiti com uma taxa de mortalidade sem precedentes e o mundo voltava sua atenção para outro lado, a “metade das ONG já tinham se retirado, enquanto os Cubanos ainda estavam presentes”.
36. Segundo o PNUD, a ajuda humanitária cubana representa, proporcionalmente ao PIB, uma porcentagem superior à media das 18 nações mais desenvolvidas.
37. Graças à Operação Milagre, lançada por Cuba e Venezuela em 2004, e que consiste em operar gratuitamente as populações pobres vítimas de cataratas e outras doenças oculares, mais de dois milhões de pessoas procedentes de 35 países puderam recuperar a visão.
38. O programa de alfabetização cubano "Yo, sí puedo", lançado em 2003, já permitiu que mais de cinco milhões de pessoas de 28 países diferentes, incluindo da Espanha e da Austrália, aprendessem a ler, escrever e a somar.
39. Desde a criação do Programa humanitário Tarará, em 1990, em resposta à catástrofe nuclear de Chernobil, cerca de 30 mil crianças 5 e 15 anos foram tratadas gratuitamente em Cuba.
40. Segundo Elías Carranza, diretor do Instituto Latinoamericano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito e Tratamento do Delinquente, Cuba erradicou a exclusão social graças “a grandes conquistas na redução da criminalidade”. Trata-se do “país mais seguro da região, [enquanto que] a situação em relação aos crimes e à falta de segurança em escala continental se deteriorou nas últimas três décadas com o aumento do número de mortes nas prisões e no exterior”.
41. Em relação ao sistema de Defesa Civil cubano, o Centro para a Política Internacional de Washington, dirigido por Wayne S. Smith, ex-embaixador norte-americano em Cuba, aponta em um informe que “não há nenhuma dúvida quando à eficiência do sistema cubano. Apenas alguns cubanos perderam a vida nos 16 furacões mais importantes que atingiram a ilha na última década, e a propabilidade de se perder a vida em um furacão nos EUA é 15 vezes maior do que em Cuba”.
42. O informe da ONU sobre “O estado da insegurança alimentar no mundo 2012” aponta que os únicos países que erradicaram a fome na América Latina são Cuba, Chile, Venezuela e Uruguai.
43. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), “as medidas aplicadas por Cuba na atualização de seu modelo econômico com vistas a conseguir a soberania alimentar podem se converter em um exemplo para a humanidade”.
44. Segundo o Banco Mundial, “Cuba é reconhecida internacionalmente por seus êxitos no campo da educação e da saúde, com um serviço social que supera o da maioria dos países em vias de desenvolvimento e, em alguns setores, é comparável ao de países desenvolvidos”.
45. O Fundo das Nações Unidas para a População salienta que Cuba “adotou, há mais de meio século, programas sociais muito avançados, que permitiram ao país alcançar indicadores sociais e demográficos comparáveis aos dos países desenvolvidos”.
45. Desde 1959, e da chegada de Fidel Castro ao poder, nenhum jornalista foi assassinado em Cuba. O último que perdeu a vida foi Carlos Bastidas Argüello, assassinado pelo regime militar de Batista em 13 de maio de 1958.
47. Segundo o informe de 2012 da Anistia Internacional, Cuba é um dos países da América que menos viola os direitos humanos.
48. Segundo a Anistia Internacional, as violações de direitos humanos são mais graves nos EUA do que em Cuba.
49. Segundo a Anistia Internacional, atualmente, não há nenhum preso político em Cuba.
50. O único país do continente americano que não mantém relações diplomáticas e comerciais normais com Cuba são os EUA.
* Doutor em Estudos Ibéricos e Latino-americanos da Universidade Paris Sorbonne-Paris IV, Salim Lamrani é professor titular da Université de la Réunion e jornalista, especialista nas relações entre Cuba e Estados Unidos. Seu último livro se intitula Etat de siège. Les sanctions économiques des Etats-Unis contre Cuba, Paris, Edições Estrella, 2011, com prólogo de Wayne S. Smith e prefácio de Paul Estrade.

Contato: Salim.Lamrani@univ-mlv.fr.
Página no Facebook: https://www.facebook.com/SalimLamraniOfficiel

Fonte - OperaMundi  28/02/2013 

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Inaugurada no Rio a segunda fábrica de trens monotrilhos do país

Da Agência Brasil

Foto - ilustração
Rio de Janeiro - A segunda fábrica de trens para monotrilhos do país foi inaugurada hoje (28) no Distrito Industrial de Palmares, na zona oeste da cidade. A unidade, que tem 50 mil metros quadrados, funcionará a partir da próxima semana, com uma encomenda para a cidade de São Paulo.
Serão 24 trens para a Linha 17 do Metrô de São Paulo, que vai ligar o aeroporto de Congonhas ao bairro do Morumbi. Também será feita ali a montagem dos sistemas de monitoramento das composições.
A fábrica tem capacidade para produzir seis unidades por mês e espaço para estocar 15 carros. O primeiro carro de monotrilho veio da Malásia, para servir de modelo para a fabricação na unidade do Rio de Janeiro. A estimativa é gerar cerca de 500 empregos nesta primeira etapa de funcionamento da fábrica.
De acordo com o secretário de Transportes do Rio, Júlio Lopes, foram investidos R$ 30 milhões para a instalação da primeira linha de montagem. Esses recursos poderão chegar a R$ 50 milhões, se houver demanda, sobretudo no Rio onde estão sendo feitos estudos de viabilidade de obras em andamento.
"Essa fábrica é um importante passo para a modernização do sistema de transporte. O monotrilho é um dos mais modernos sistemas de transporte de massa do mundo e contribuirá com a logística de transporte das cidades, além de oferecer um serviço de alta tecnologia para as pessoas", disse Lopes.
O monotrilho é um sistema de transporte que circula em vias elevadas das cidades, com carros movidos a propulsão elétrica sobre pneus de borracha. A primeira fábrica para construção desse sistema foi inaugurada no ano passado em Hortolândia, no interior paulista.
Fonte - Agência Brasil  28/02/2013

Arquitetos e urbanistas discutem políticas para as cidades do país

Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil

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Rio de Janeiro – Começou hoje (27) no Rio de Janeiro um ciclo de debates que pretende repensar as cidades do país. Ao todo, serão feitos sete seminários de Política Urbana Quitandinha+50 (Q+50), que comemoram os 50 anos do Seminário Nacional de Habitação e Reforma Urbana, que ocorreu em 1963 no Hotel Quitandinha, em Petrópolis, na região serrana fluminense.
Até sexta-feira (1º), o tema Arquitetura, Cidade, Metrópole – Democratizar Cidades Sustentáveis será debatido na sede do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), no Flamengo, zona sul do Rio. De acordo com a vice-presidente do IAB, Fabiana Izaga, o objetivo do ciclo de debates é discutir a política urbana e as cidades do Brasil.
Na mesa de abertura, O Espaço da Democracia, foram debatidos os serviços públicos que precisam ser oferecidos nas cidades. Para o físico Luis Alberto Oliveira, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, as cidades, que surgiram entre dez mil e 12 mil anos atrás, são o maior invento da história do homem, à medida que levaram a novos inventos. Mas, segundo ele, as condições propícias para o surgimento delas acabou e que, portanto, é necessário encontrar novas soluções.
“Não viveremos mais, nem nós nem nossos descendentes, esta continuidade estável e moderada do clima. Estamos entrando em um período de turbulência climática que, ao longo do presente século, ira se acentuar de modo significativo, se consolidando em alguns cenários possíveis. Esses cenários vão de razoavelmente desagradáveis a profundamente desastrosos”, disse.
Além das mudanças climáticas, Oliveira cita também o envelhecimento e a urbanização da população. “A faixa etária que mais prospera no mundo hoje são os centenários. O Brasil, em 2060, vai ter um terço de idosos. O Brasil vai ser Copacabana [bairro carioca com grande densidade de idosos]. Hoje, mais de 50% da humanidade vivem em cidades com mais de 50 mil habitantes. Então, a humanidade é mais urbana do que em qualquer outro momento. E a perspectiva é que em 2060 você tenha em torno de 80% dessa população ampliada vivendo nas cidade. Portanto, cidade não é problema, a cidade tem que ser a solução”.
Convidado para fazer a conferência de abertura do seminário, o arquiteto italiano Bernardo Secchi apresentou alguns dos projetos dos quais participou, como a discussão sobre o futuro da Grande Paris, de Bruxelas e também Moscou. “A questão urbana pode ser resumida nesses três pilares: ambientais, de mobilidade e de desigualdades sociais. E eles estão entrelaçados, há que se ter um pacote completo para resolver todos esses problemas”, declarou.
Apesar de Secchi não ter estudos sobre o Brasil, a vice-presidente do IAB, Fabiana Izaga, diz que esses temas também fazem parte da realidade brasileira. “Eu acho que são temas que a gente pode ter como principais para as cidades brasileiras: desigualdade social, e aí tem toda a questão da habitação, onde as pessoas moram; a mobilidade, o transporte público, a questão do carro, de tirar os carros das ruas, dar uma maior oferta de transporte público para as pessoas se movimentarem; e a questão ambiental, ou seja, como você equilibra crescimento com a proteção ao meio ambiente, como você tem esse enfoque mais ecológico sobre a própria cidade”.
Em abril, o ciclo continua no Rio Grande do Sul, com o seminário Moradia Brasileira. Em maio, São Paulo recebe os debates sobre a gestão das cidades.
Fonte -  Agência Brasil  - 27/02/2013

Pratos Cuspidos e Trilhos Entalados

Transporte sobre trilhos

Pode ser uma cartada decisiva. A continuidade do desenvolvimento requer algo em torno de R$ 500 bilhões em investimentos para dilatar a fronteira logística de um sistema econômico originalmente projetado para servir a 30% da sociedade.

Por Saul Leblon
Foto - ilustração
O governo vai em romaria aos grandes centros financeiros mundiais para atrair investidores interessados em construir ferrovias, estradas, portos e aeroportos no país. Não é um passeio. Pode ser uma cartada decisiva. A continuidade do desenvolvimento requer algo em torno de R$ 500 bilhões em investimentos para dilatar a fronteira logística de um sistema econômico originalmente projetado para servir a 30% da sociedade.
O Brasil corre contra o tempo, mas o momento é favorável. O governo oferece projetos de concessão pré-esquadrejados pelo Estado.
O interesse público define as prioridades , prazos, qualidade do serviço e taxas de retorno – atraentes, diga-se, de até 15% ao ano.
Num mundo estagnado pela desordem neoliberal, com juro negativo e dinheiro embolorando no caixa das corporações, pode dar certo.
Mas a romaria que começa nesta sexta-feira não visa apenas o capital externo.
Na verdade, destina-se também a desfechar um safanão no rentismo local.
Em 2012 ele já fora abalroado por um corte de 5,5 pontos na taxa da Selic.
Dilma roçou baixo o pasto gordo da renda fixa, livre, leve e líquida propiciada pelos títulos públicos.
Ainda assim a manada hesita.
Resiste em migrar dos piquetes de engorda de curto prazo para canteiros de obras de longo curso.Mesmo com taxas de retorno maiores que a do juro real da dívida pública.
A relutância não é totalmente espontânea. Anima-a a lira musical conservadora que sassarica dando voltas no salão, a embalar expectativas de que o Brasil de Dilma vai acabar na próxima curva.
A estratégia tem lógica.
Trata-se de engessar a economia em um imenso gargalo de infraestrutura, capaz de emprestar alguma relevância ao discurso do senhor Neves, em 2014. O governo tenta contornar a arapuca trazendo a concorrência do investidor estrangeiro para atiçar o investimeto local.
Mas não é o único obstáculo que enfrenta.
O país que pretende construir 10 mil kms de ferrovias nos próximos anos não dispõe de uma única fábrica de trilhos para atender a demanda prevista. O colapso dos trilhos, curiosamente, não integra os hits da lira musical conservadora. De todos os colapsos alardeados pelas manchetes nos últimos meses, o dos trilhos é o mais palpável.
Não como ameaça.
É a realidade palpitante dos dias que correm. Um trecho de 600 km da Ferrovia Norte-Sul, que ligará as cidades de Ouro Verde (GO) e Estrela D"Oeste, em São Paulo, em construção pela Valec, está com as obras prestes a parar. Por falta de trilhos, informa o insuspeito jornal Valor Econômico.
Que a fuzilaria midiática não se debruce sobre esse férreo gargalo causa espécie.
O Brasil, ao lado da Austrália, é o maior exportador de minério de ferro do mundo.
Não qualquer minério.
A mina de Carajás, no Pará, concentra a maior reserva de ferro de alto teor do planeta. Bom para fazer o aço requerido por uma laminadora de trilho. Trata-se de uma reserva nuclear rodeada por um imenso estoque de manganês, além de ouro, dez jazidas de cobre e quatro de níquel.
Carajás, que fica próximo a Serra Pelada, tem fôlego para cerca de quatro séculos de exploração.
O paradoxo não fica nisso.
A China compra 70% do minério de ferro embarcado pelo Brasil. E o país importa da China cada centímetro de trilho de aço de que necessita. Quando há problema com as importações, como agora no caso da Valec, o comboio descarrila. Como entender que o senhor Neves, seus padrinhos de partido e os embarcados da mídia não explorem um desconcerto como esse que grita ao sol do meio dia?
Uma rápida recapitulação ajuda a entender o paradoxo dentro do paradoxo. A Vale do Rio Doce, detentora da jazida de Carajás, foi privatizada por R$ 3,3 bilhões, em 1997 no governo FHC --com o empenho firme de Serra, gosta de contar o ex-presidente tucano. Um trimestre padrão de lucro da empresa pagaria o valor atualizado da transação. A Vale exporta, em média, uns US$ 25 bi ao ano em minério de ferro bruto.
Fundamentalmente para a China, no valor médio de US$ 130 a tonelada.
O Brasil importou, só em um edital de compras, em 2010, para citar um exemplo, 244,6 mil toneladas de trilhos.
Fundamentalmente da China e secundariamente do leste europeu.
Preço médio: US$ 864 a tonelada.
Quase sete vezes o valor do minério bruto embarcado. Durante seus dois governos, Lula insistiu inúmeras vezes, em público e em encontros privados, para que a Vale investisse em siderurgia e beneficiasse o minério brasileiro.
Transformando-o em trilhos.
Seus apelos foram recebidos com estupefação pela mídia sempre ciosa dos interesses superiores dos acionistas, em relação às necessidades secundárias do país. E tratados com senhorial indiferença pelo presidente executivo da Vale, o tucano Roger Agnelli, que dirigiu a empresa de 2001 a 2011, por indicação dos acionistas privados, conforme reza o esperto escopo da privatização. Uma laminadora de trilhos adquire escala econômica a partir de 500 mil toneladas ano de produção.
A demanda do país chegou a 496 mil toneladas em 2010 .
Ou seja, antes de deflagrar os planos que agora projetam o maior investimento ferroviário dos últimos 40 anos.
O Brasil nem sempre foi assim tão paradoxal. Foi preciso empenho para chegar onde chegamos.
Em 1996, um ano antes de privatizar a Vale do Rio Doce , o governo Fernando Henrique Cardoso desativou também o laminador de produção de trilhos da Companhia Siderúrgica Nacional.
A CSN criada por Vargas.
O tucano que prometeu enterrar o ciclo Vargas fez barba e bigode.Entregou o minério bruto.
E inviabilizou a agregação de valor local. Não foi um plano demoníaco. Foi a pacífica convicção anti-desenvolvimentista na complementariedade dos livres mercados. Movida por uma fé esférica nas vantagens comparativas 'naturais' --que a história não tem direito de contrariar, como Vargas o fez. Ao mandar Vargas e o desenvolvimentismo às favas, o ciclo tucano definiu que cabe ao Brasil fazer o que sabe melhor: raspar Carajás até o fundo do tacho.
Abastecer o mundo.
E importar o que for preciso. Acionistas da Vale nunca reclamaram dessa lógica. Nem a mídia que agora fuzila a Petrobrás, pelos índices de nacionalização impostos às encomendas de equipamentos. Nem o colunismo que ecoa a 'pátria dos acionistas', inconformado com o desvio de dividendos da estatal para a 'irrealista' meta de construir quatro refinarias --e ainda por cima, uma delas com a Venezuela-- que agreguem valor ao pré-sal. Enquanto comandou a Vale, com a cobertura dos acionistas privados, da mídia amiga e dos tucanos, Roger Agnelli jamais permitiu tamanho disparate.
Foi assim que seu nome foi alçado à galeria dos melhores CEOs do planeta. O seleto grupo de ‘matadores’ de um capitalismo reflexo, rapinoso e imediatista, em que as coisas dão certo quando tudo dá certo.
Quando dá errado, como na crise de 2008, a Vale, de Agnelli, foi a primeira empresa brasileira a baixar o porrete grosso: demitiu 1.300 operários numa tacada.
A Petrobrás não demitiu ninguém. E engoliu um congelamento estratégico do preço da gasolina, martelado como escândalo pelo jornalismo especializado no direito dos acionistas graúdos.
O herói pró-cíclico consagrou-se assim.
Esburacando o país para saciar a fome das siderúrgicas internacionais. Graças a sua resistência, a obra tucana de privatizar o subsolo e esfarelar a superfície industrial manteve-se intacta por uma década.
Um ciclo de fastígio da república dos dividendos. Hoje o Brasil é um paradoxo mineral: exporta ferro e vive sob a ameaça de um colapso na oferta de trilhos.
O governo do PT teve tempo.
Poderia ter montado uma laminadora estatal de trilhos, por exemplo. Por que não o fez?
O governo errou.
Mas a mesma mídia que agora retrucará assim – não sem razão – seria a primeira a disparar alarmes e sinalizadores contra 'o estatismo ineficiente e empreguista' do PT.
Ou não é exatamente como agem hoje em relação à Petrobrás e ao pré-sal?
FHC reclama que Dilma cospe no prato fino que os seus oito anos de governo legaram ao país.
O colapso dos trilhos revela a ponta da gororoba, o imenso angu de caroço acumulado sob a película do caviar.
Fonte - Carta Maior  27/02/2013

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Chegada do VLT impulsiona o desenvolvimento da Região Metropolitana de Natal

IMPRENSA CBTU NATAL

Foto - ilustração
Com a proximidade da chegada do Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT, estimada para meados de 2014, empreendimentos de diversos segmentos estão surgindo nas proximidades da linha férrea, apostando no desenvolvimento do modal ferroviário para expansão da oferta de serviços.
O transporte ferroviário está ganhando visibilidade e maior grau de importância, tornando-se um dos atrativos para os clientes dos novos empreendimentos comerciais e residenciais, que enxergam no VLT um novo modelo de transporte para a região metropolitana, que vem se expandindo a uma enorme velocidade. Entretanto, a mobilidade urbana não está acompanhando este desenvolvimento. A crescente frota de veículos particulares que inundam as vias diariamente gera inúmeros gargalos no transito da cidade, dificultando o deslocamento da população.
No município de Extremoz, por exemplo, distante 16 km do centro de Natal, uma série de novos empreendimentos está em construção nas imediações da estação ferroviária, onde a proximidade ao ponto de embarque e desembarque do transporte sobre trilhos indica a maior valorização dos imóveis.
De acordo com profissionais do ramo imobiliário, o trem é o meio de transporte mais barato da região metropolitana de Natal, além de ser prático e rápido, pois não enfrenta congestionamentos.
Para o Superintendente de Trens Urbanos de Natal, o engenheiro, João Maria Cavalcanti a valorização das áreas próximas às estações ferroviárias faz parte de uma tendência mundial, onde o caos urbano, provocado pelos grandes congestionamentos, os altos preços dos combustíveis e a busca por uma melhor qualidade de vida, contribuem diretamente para que as pessoas busquem moradias em locais de fácil acesso ao transporte público e infraestrutura.
A melhoria da qualidade do transporte ferroviário, proporcionada pelos investimentos realizados pela CBTU no último ano, com a aquisição de 12 composições de VLT, 02 locomotivas, trilhos e dormentes para a modernização de sua via permanente, além de dar mais credibilidade ao futuro do sistema de trens urbanos da capital, atrai novos usuários e promove o desenvolvimento das comunidades lindeiras, que vivem às margens da ferrovia, afirma João Maria.
Fonte - ABIFER  26/02/2013

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Petrobras anuncia mais uma descoberta no pré-sal da Bacia de Santos

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Foto - ilustração
Rio de Janeiro – A Petrobras anunciou mais uma descoberta de óleo de boa qualidade em águas ultraprofundas na camada pré-sal da Bacia de Santos. A área encontra-se a 194 quilômetros do litoral de São Paulo e a oeste das principais descobertas do pré-sal da bacia. O anúncio foi feito na noite de ontem (25), por meio de nota.
A constatação do reservatório de petróleo de 31 graus API (medida de densidade) foi feita logo na perfuração do primeiro poço do Bloco BM-S-50, localizado em uma área de fronteira exploratória.
O reservatório está a 6.150 metros de profundidade, logo abaixo da camada de sal do subsolo. A profundidade de água do local onde o poço foi perfurado é 1.871 metros. A Petrobras é a operadora do consórcio que explora o bloco, com 60% de participação. São parceiras da estatal brasileira a BG E&P Brasil (20%) e Repsol Sinopec Brasil (20%).
Fonte - Agência Brasil  26/02/2013

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A chegada de Yoani em Coité (Ba) e o papel do Juiz de Direito


Por: Gerivaldo Neiva  em seu blog

Para quem ainda não conhece, Yoani Sánchez é cubana, apresentada por boa parte da mídia mundial como sendo uma blogueira que rompeu as barreiras da censura em Cuba e faz oposição ao regime. Pois bem, esta moça está visitando o Brasil, depois de várias tentativas de sair da Ilha, e resolveu aceitar o convite para palestrar em Conceição do Coité-Ba, comarca da qual sou o Juiz de Direito.
Sabendo da visita, os estudantes da cidade e políticos de esquerda começaram a se organizar para impedir a entrada da moça na cidade e também impedir a realização do evento. Em seguida, fui procurado pelos organizadores do evento, acompanhado de dois bons advogados, para garantir que sua convidada pudesse entrar em Coité e realizar a palestra.
Primeiro, tentei mediar um diálogo entre os estudantes e os organizadores do evento, mas não obtive êxito. Os primeiros estavam irredutíveis e não admitiam de forma alguma a presença da moça cubana em terras coiteenses e os segundos não abriam mão de realizar o evento, pois contavam com a presença de políticos famosos e convidados de toda a região.
Diante do impasse, convidei o comandante local da polícia militar e lhe determinei que garantisse, sem violências ou repressão, a realização dos dois eventos. Primeiro, preparasse uma escolta desde a entrada da cidade e conduzisse a moça cubana por onde pretendesse circular na cidade, garantindo-lhe a integridade física. Segundo, preparasse uma boa guarnição para garantir a realização do protesto dos estudantes, mesmo barulhenta, desde que não impedisse a realização da palestra. Enfim, comandante, seu papel é garantir a realização da palestra e também do protesto dos estudantes.
E decidi assim com a Constituição aberta sobre minha mesa de trabalho. O Brasil é um “Estado Democrático destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias”,conforme, escrito em seu preâmbulo; o Estado brasileiro tem como fundamentos a cidadania, a dignidade da pessoa humana e o pluralismo político (art. 1o) e, por fim, é livre a manifestação do pensamento, a liberdade de consciência, a expressão da atividade intelectual e de reunião, dentre outras garantias previstas no artigo 5o da Constituição.
Pois bem, decidindo assim, a moça chegou à cidade sob vaias e protestos, mas teve garantido o seu direito de locomover-se em território nacional e expressar seu pensamento. Da mesma forma, garantiu-se o mesmo aos contrários ao seu pensamento.

Sabendo da minha decisão a seu respeito, para minha surpresa, fui o primeiro a receber a visita da moça cubana. Depois de alguns cumprimentos e agradecimentos, já na saída, ela me pediu uma sugestão de roteiro na cidade. Pensei um pouco e, já que tinha sido solicitado, respondi: olhe, conhecendo os que te acompanham, sei que irão te oferecer um saboroso jantar acompanhado de bons vinhos; depois, não se assuste se algum deles, para te impressionar, saque de sua caixinha um dos mais finos charutos cubanos (saudades de casa?); depois, não irão te permitir repousar em um dos hotéis da cidade, pois teu quarto de hóspede já está preparado. Então, apesar do conforto, durma pouco e acorde na madrugada para conversar com pessoas que já estão nas filas dos postos de saúde para marcar uma consulta para alguns meses, apesar da urgência do seu caso; depois, visite os bairros periféricos da cidade, completamente abandonados pelo poder público, e converse com os jovens dependentes de crack para tentar entender suas razões; mais tarde, visite a zona rural do município para ver os estragos causados pelo seca e as condições de vida dos pequenos produtores rurais e entenda que milhões de nordestinos ainda estão vivos graças aos programas sociais do governo federal; na saída, passando na cidade vizinha, visite o presídio regional e veja as condições em que vivem os presos deste país, quase todos analfabetos, sem profissão e delinquentes comuns; por fim, quando tomar a rodovia para Salvador, não deixe de visitar um assentamento do Movimento Sem Terra e então poderá entender as consequências de tantas cercas por este país… Depois disso, creio que você será capaz de entender que o Brasil não se resume aos jantares das elites, ao luxo do Congresso Nacional, a alegria do carnaval e o que divulga a mídia brasileira. Enfim, o Brasil que irão te mostrar talvez não seja o Brasil real. De qualquer forma, conte comigo para ver assegurado o seu direito de ir e vir, mas principalmente de ir e ver as contradições desse país.
Com ironia, despedi-me de Yoani: seja portadora de saudações ao Comandante Fidel e, estando em Santa Clara, deposite por mim uma flor no mausoléu de Che Guevara! Ela sorriu meio sem graça, mas não se esquivou de me apertar a mão.

* Juiz de Direito (Ba), membro da Associação Juízes para a Democracia (AJD) e do Law Enforcement Against Prohibition (Leap- Brasil)
Fonte -  Do Blog Maria Frô 25/02/2013

VLT substituirá trem diesel no Recife

Locomotiva perto de sair de cena

DP
Por
Tânia Passos
O trem a diesel que a mais de meio século transporta passageiros do Cabo de Santo Agostinho até a estação do Curado, no Recife, está mais perto de sair de cena. O modelo que tem capacidade para transportar até mil passageiros será substituído pelo Veículo Leve sobre Trilho (VLT) a partir da segunda quinzena de março.
No lugar da velha locomotiva, trens mais rápidos e confortáveis. O VLT, no entanto, tem uma capacidade menor e transporta apenas 600 passageiros por viagem. A principal vantagem do VLT em relação ao trem diesel é justamente a velocidade, que possibilitará um número maior de viagens e de pessoas transportadas.
Embora a operação regular com dois VLTs tenha data prevista para março, o intervalo das viagens não será muito diferente do que acontece hoje. O tempo de espera na estação pelo trem é de 47 a 49 minutos. Já o VLT, o intervalo será de 41 minutos. “Como só existe uma linha não podemos ter dois trens na linha ao mesmo tempo.
Por questão de segurança é preciso esperar que todo o percurso seja concluído”, explicou o diretor de Operações do Metrorec, João Dueire. O tempo de viagem de Cajueiro ao Cabo é feito em 35 minutos pelo trem a díesel e de 25 a 30 minutos no VLT. “O trem díesel, além de ser mais lento tem que fazer a acoplagem da locomotiva toda vez que muda de sentido. O VLT tem direção nos dois sentidos”, revelou Dueire.
Somente com a duplicação da linha, o intervalos das viagens será reduzido para cerca de 12 minutos. “Com a linha duplicada poderemos ter mais trens em circulação. Dispomos de sete VLTs e a linha do Cabo poderá operar com quatro em 2014”, afirmou. Já o percurso Cajueiro até o Curado também terá o trem díesel substituído por um VLT.
Os planos, no entanto, é de prolongar a linha do VLT até o Terminal Integrado de Passageiros (TIP), que já é atendido pelo metrô. “Será uma linha paralela. Quem estiver em Cajueiro Seco não precisará descer na estação Joana Bezerra para seguir viagem até o TIP”, explicou o gerente de operações.
À espera do trem para o Cabo, a estudante Raissa de Oliveira Negrão, 20 anos, já teve oportunidade de fazer o percurso pelo trem a díesel e pelo VLT, que já vinha funcionando nos finais de semana. “Apesar do trem ser mais lento, ele tem uma capacidade maior. Já o VLT, a impressão é que ele fica mais apertado nos horários de pico”, revelou.
Já a dona de casa, Selma Maria da Silva, 38 anos, está otimista. “O trem a díesel é um atraso de vida. Não vejo a hora do VLT ficar de vez”, revelou. Embora esteja saindo da linha regular, o trem díesel vai funcionar como coringa. “Ele poderá ser usado quando algum VLT entrar em manutenção ou pode ser transformado em um trem turístico”, sugeriu Dueire.
O cronograma da operação regular, prevista para março, não deverá ser alterado com o incidente com dois VLTs ocorrido no sábado de carnaval. Na ocasião, o segundo trem que estava acoplado a outro para o abastecimento se desacoplou e bateu na traseira do trem que estava na frente e acabou ficando com a área frontal, também chamada de máscara danificada.
A peça, que é feita de fibra de vidro foi solicitada ao fabricante. “Temos sete VLTS e vamos iniciar a operação com dois. Esse incidente não muda em nada o nosso cronograma”, afirmou Bartolomeu Carvalho, gerente de manutenção do Metrorec.
Fonte - Diário de Pernambuco 22/02/2013

Jaques Wagner e ACM Neto tentam colocar metrô de Salvador nos trilhos

Transportes sobre trilhos

O obstáculo para que o metrô seja transferido para o governo está associado à exigência do Executivo estadual de assumir os comandos de estações de transbordo da cidade.
A prefeitura não deseja abrir mão de permanecer com o comando das estações da Lapa e Pirajá, para as quais já estão sendo desenvolvidos projetos junto à iniciativa privada.

Por Lilian Machado - TB
Foto - ilustração
Após sinalizarem o primeiro clima de tensão na relação administrativa entre o governo e a prefeitura, depois da posse, causado justamente por conta dos questionamentos em relação à gestão do metrô, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e o governador Jaques Wagner (PT) sentam nesta segunda-feira (25/2) para tratarem sobre a questão.
O obstáculo para que o metrô seja transferido para o governo está associado à exigência do Executivo estadual de assumir os comandos de estações de transbordo da cidade.
A prefeitura não deseja abrir mão de permanecer com o comando das estações da Lapa e Pirajá, para as quais já estão sendo desenvolvidos projetos junto à iniciativa privada.
Neto vai se encontrar com o governador na Governadoria, às 9h, junto aos prefeitos de Vera Cruz, Itaparica e Jaguaripe para assinarem o termo de cooperação técnica que vai possibilitar o avanço de outro projeto que tem movimentado o cenário político: a construção da ponte Salvador-Itaparica.
Esta semana, o prefeito da capital baiana terá também compromissos em Brasília, com audiências com os ministros da Saúde, Alexandre Padilha e do Turismo, Gastão Dias Vieira.
Este será o terceiro encontro oficial entre Wagner e ACM Neto este ano, mas consta que eles têm mantido também conversas por telefone. Neste encontro, há expectativa que seja dado o sinal positivo para o andamento na transferência da linha 1, questão que teria gerado impasses na relação entre o governo e a gestão do ex-prefeito João Henrique (PP).
Há duas semanas, o governador chegou a cobrar entendimento ao dizer que era “preciso boa vontade do lado da prefeitura” e que caso não houvesse Salvador poderia “sofrer por não ter resolução para o problema”.
Mas não seria apenas solução para esse processo que o prefeito busca nesta semana. Ele quer também buscar verbas junto ao governo federal. Ele se encontrou com os ministros Padilha e Gastão, no Carnaval, quando deixou agendados os encontros na capital federal.
Na pauta devem entrar a atração de verbas federais para a saúde e projetos como a requalificação da orla de Salvador. Neto já debateu com o secretariado a revitalização da orla, em despacho nas praias do Tubarão e São Thomé de Paripe, no Subúrbio, e na Ribeira. Inicialmente, o projeto prevê seis áreas prioritárias: Tubarão a São Thomé de Paripe, Ribeira, Rio Vermelho e Jardim de Alah à Boca do Rio.
A reforma do Mercado de Itapuã é outra ação considerada prioritária pelo prefeito na orla. O prefeito tem como compromisso também enviar à Câmara a proposta de reforma tributária. O objetivo é ampliar a capacidade de arrecadação da Prefeitura, que passa por sérias restrições financeiras, como já revelou o próprio ACM Neto.
O texto já está pronto, mas o prefeito procura superar problemas políticos para construir a maioria necessária à aprovação da proposta. Hoje, às 17h, na reunião semanal com todo o secretariado, será apresentado ao prefeito os detalhes da Operação Chuva.
A apresentação será conduzida pelo secretário municipal de Infraestrutura, Habitação e Defesa Civil, Paulo Fontana.
Fonte - Tribuna da Bahia 25/02/2013

ACM Neto - DESTRAVE O METRÔ DE SALVADOR


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Pela 1ª vez, Prefeitura fará estação de metrô em SP

Gestão Haddad vai investir na construção do Terminal Jardim Ângela, da Linha 5-Lilás; Município deixará de apenas repassar verba à empresa



Bruno Rbeiro, Caio do Valle
O Estado de S.Paulo

Pela primeira vez desde que o Metrô passou a ser administrado pelo governo do Estado, a Prefeitura de São Paulo vai pôr dinheiro na construção de uma estação. A obra ficará no Jardim Ângela, zona sul, e será o ponto final da Linha 5-Lilás. As negociações já começaram entre as duas esferas administrativas, mas ainda não há prazo para o início da construção.
De acordo com a gestão Fernando Haddad (PT), a construção será tocada pelo próprio Metrô. A nova extensão da Linha 5, que atualmente opera entre o Capão Redondo e o Largo 13, em Santo Amaro, terá cerca de 4 km de comprimento e três estações: Parque Santo Dias, São José e Jardim Ângela.
Outro prolongamento, na ponta oposta do ramal, já está em andamento e seguirá, por túneis de 11,5 km, com 11 estações, até a Chácara Klabin. Com investimento de R$ 6,9 bilhões, o trecho deve ficar pronto em dois anos. A diretora de escola Ledjane Sousa, de 30 anos, trabalha na região e espera ser beneficiada. "Vou poder evitar os ônibus lotados."
Parceria. O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, não deu detalhes do projeto nem disse quanto será investido no Metrô, que é de responsabilidade da gestão Geraldo Alckmin (PSDB). "O governo estadual fará o metrô até o Jardim Ângela e nós vamos fazer a estação com terminal de ônibus." A Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos não informou prazos nem custos.
O arquiteto e urbanista Cândido Malta vê como positiva a interação entre PT e PSDB. "Não deve haver picuinha", diz. Ainda de acordo com ele, é melhor a Prefeitura assumir uma contribuição específica, como uma estação, do que apenas repassar dinheiro, como fez Gilberto Kassab (PSD), ao entregar à empresa R$ 975 milhões.
Haddad quer investir nas Estações Cerro Corá, na Linha 2-Verde, e Lapa, na 3-Vermelha.
Nos anos 1970, o Metrô surgiu como empresa municipal e depois passou para o Estado.
Fonte - Blog do Saraiva  24/02/2013