PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 23 de fevereiro de 2013

A ilha, seu povo, seu sonho - CUBA

Mauro Santayana

Jornal do Brasil
Foto - ilustração
Podemos discordar do regime político de Cuba, que se mantém sob o domínio de um partido único. Mas é preciso seguir o conselho de Spinoza: não lisonjear, não detestar, mas entender. Entender, ou procurar entender. A história de Cuba — como, de resto, de quase todo o arquipélago do Caribe e da América Latina — tem sido a de saqueio dos bens naturais e do trabalho dos nativos, em benefício dos colonizadores europeus, substituídos depois pelos anglossaxões.
E, nessa crônica, destaca-se a resistência e a luta pela soberania de seu povo não só contra os dominadores estrangeiros mas, também, contra seus vassalos internos.Havana se tornara o maior e mais procurado bordel americano
Já se tornou luga-comum lembrar que, sob os governos títeres, Havana se tornara o maior e mais procurado bordel americano. A legislação, feita a propósito, era mais leniente, não só com o lenocínio, e também com o jogo, e os mais audazes gangsters de Chicago e de Nova York tinham ali os seus negócios e seus retiros de lazer. E mais: as mestiças cubanas, com sua beleza e natural sensualidade, eram a atração irresistível para os entediados homens de negócios dos Estados Unidos.
A Revolução Cubana foi, em sua origem, o que os marxistas identificam como movimento pequeno burguês. Fidel e seus companheiros, no assalto ao Quartel Moncada — em 1953, já há quase 60 anos — pretendiam apenas derrocar o governo ditatorial de Fulgencio Batista, que mantinha o país sob cruel regime policial, torturava os prisioneiros e submetia a imprensa a censura férrea. A corrupção grassava no Estado, dos contínuos aos ministros. O enriquecimento de Batista, de seus familiares e amigos, era do conhecimento da classe média, que deu apoio à tentativa insurrecional de Fidel, derrotada então, para converter-se em vitoria menos de seis anos depois. Os ricos eram todos associados à exploração, direta ou indireta, da prostituição, disfarçada no turismo, e do trabalho brutal dos trabalhadores na indústria açucareira.
Foi a arrogância americana, na defesa de suas empresas petrolíferas, que se negaram a aceitar as novas regras, que empurrou o advogado Fidel Castro e seus companheiros, nos dois primeiros anos da vitória do movimento, ao ensaio de socialismo. A partir de então, só restava à Ilha encampar as refinarias e aliar-se à União Soviética.
Os americanos, sob o festejado Kennedy — que o reexame da História não deixa tão honrado assim — insistiram nos erros. A tentativa de invasão de Cuba, pela Baía dos Porcos, com o fiasco conhecido, tornou a Ilha ainda mais dependente de Moscou, que se aproveitou do episódio para livrar-se de uma bateria americana de foguetes com cargas atômicas instalada na Turquia, ao colocar seus mísseis a 100 milhas da Flórida, no território cubano.
Foto - ilustração
A solução do conflito, que chegou a assustar o mundo com uma guerra atômica, foi negociada pelo hábil Mikoyan: Kruschev retirou os mísseis de Cuba, e os Estados Unidos desmantelaram sua bateria turca, ao mesmo tempo em que assumiram o compromisso de não invadir Cuba — mas mantiveram o bloqueio econômico e político contra Havana. Enfim, ganharam Moscou e Washington, com a proteção recíproca de seus espaços soberanos — e Cuba pagou a fatura com o embargo.
O malogro do socialismo cubano nasceu desse imbróglio de origem. Tal como ocorrera com a Rússia Imperial e com a China, em movimentos contemporâneos, o marxismo serviu como doutrina de empréstimo a uma revolução nacional. O nacionalismo esteve no âmago dos revolucionários cubanos, tal como estivera entre os social-democratas russos, chefiados por Lenin e os companheiros de Mao.
Os cubanos iniciaram reformas econômicas recentes, premidos, entre outras razões, pelo fim do sistema socialista. Ao mesmo tempo tomaram medidas liberalizantes, permitindo as viagens ao exterior de quem cumprir as normas habituais. É assim que visita o país a dissidente Yoani Sánchez (que mantém seu blog na internet de oposição ao governo cubano) e é reverenciada pelos setores de direita. Ocorre que ela não é tão perseguida em Havana como proclama e proclamam seus admiradores. Tanto assim é que, em momento delicado para a Ilha, quando só pessoas de confiança do regime viajavam para o exterior, ela viveu dois anos na Suíça, e voltou tranquilamente para Havana.
É sabido que Yoani Sánchez mantém encontros habituais com o escritório que representa os interesses norte-americanos em Cuba, como revelou o WikeLeaks. Há mais, ela proclama uma audiência que não tem, como assegura o sistema de registro mais confiável, o da Alexa.com (citado por Altamiro Borges em seu site), em que ela se encontra no 99.944º lugar na audiência mundial, enquanto o modesto jornal O Povo, de Fortaleza, se encontra na 14.043ª posição, ou seja dispõe de sete vezes mais seguidores do que Yoani. Há mais: ela afirma que tem 10 milhões de acessos por mês, o que contraria a lógica de sua posição no ranking citado. O site de maior tráfego nos Estados Unidos é o do New York Times, com 17 milhões de acessos mensais.
Dispensamos os conselhos da senhora Sánchez. Aqui tratamos, prioritariamente, dos direitos humanos dos brasileiros, que são os de viver em paz, em paz educar-se e em paz trabalhar, e esses são os direitos de todos os povos do mundo. Ela, não sendo cidadã de nosso país, não deve, nem pode, exigir nada de nosso governo ou de nosso povo. Dispensamos seus avisos mal-educados e prepotentes, e esperamos que seja festejada pela direita de todos os países que visitará, à custa de seus patrocinadores (como o Instituto Millenium), iludidos pelo seu falso prestígio entre os cubanos.Apesar de tudo isso, deixemos essa senhora defender o seu negócio na internet. É seu direito dizer o que quiser, mas não podemos tolerar que exija do Brasil defender os direitos humanos, tal como ela os vê, em Cuba ou alhures. Um dos princípios históricos do Brasil é o da não interferência nos assuntos internos dos outros países. O problema de Cuba é dos cubanos, que irão resolvê-lo, no dia em que não estiverem mais obrigados a se defender da intervenção dos estrangeiros, que vêm sofrendo desde que os espanhóis, ainda no século 16, ali se instalaram. Foram substituídos pelos Estados Unidos, depois da guerra vitoriosa de Washington contra o frágil governo da regente Maria Cristina, da Espanha. Enfim, o generoso povo cubano, tão parecido com o nosso, não teve, ainda, a oportunidade de realizar o seu próprio destino, sem as pressões dos colonizadores e seus sucessores.
Fonte - Jornal do Brasil  22/02/2013

Transposição do São Francisco será concluída até o final de 2015

Transposição do São Francisco será concluída até o final de 2015, diz ministro

Carolina Gonçalves e Pedro Peduzzi
Repórteres da Agência Brasil
Colaboraram Danilo Macedo e Yara Aquinox
Brasília – O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, voltou a descartar qualquer alteração no calendário de conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco. Durante o balanço de dois anos da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), ele disse que, mesmo com as investigações sobre supostas irregularidades em cinco trechos do projeto, o empreendimento estará “100% concluído até o final de 2015”.
O ministério encontrou inconsistências em medições nos contratos de obras e serviços nos trechos 1, 2, 9, 10 e 11. De acordo com representantes do órgão, os processos referentes a quatro desses lotes, todos iniciados em maio de 2012, estão em fase de conclusão. Um deles já foi concluído e encaminhado para a análise do Ministério Público Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Bezerra informou que as obras continuarão inclusive nos trechos sob suspeita, e que as empresas envolvidas no caso já foram notificadas. “Vamos nos posicionar de forma aberta quando terminar o direito de resposta das empresas, quando apresentarão o contraditório”. A expectativa é que as empresas se manifestem até abril.
O ministro informou que 43% das obras de transposição já foram executadas e que 39% estão em curso. Há ainda obras que precisam ser licitadas. “Estamos vivendo novo momento nessas obras e concluindo o saldo remanescente. Temos hoje 4,5 mil pessoas mobilizadas e 1,2 mil equipamentos sendo usados”, disse o ministro. Segundo ele, até julho, mais 4 mil pessoas serão contratadas e 3 mil equipamentos serão integrados às obras.
Fonte - Agência Brasil 22/02/2013




sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

SALVADOR ganha R$ 900 milhões para obras do sistema viário

Levi Vasconcelos
Tempo Presente A Tarde

Foto - Sedur
O governador Jaques Wagner e o secretário Rui Costa (Casa Civil) foram à Brasília segunda última, encontraram-se com Dilma e voltaram com boas notícias: a presidente autorizou a liberação de R$ 900 milhões para obras do sistema viário de Salvador, mas especificamente para bancar os projetos do Sistema Alimentador do Metrô 1 e 2.
O pacote de projetos prevê a construção de duas grandes transversais interconectando a orla oceânica com o subúrbio ferroviário, o que, segundo Rui Costa, muda completamente o fluxo da mobilidade na capital.
- Estamos fazendo o que Salvador não tem, duas vias transversais expressas.
O conjunto é complementar ao metrô, que só aguarda o acordo entre Wagner e ACM Neto para ter o edital da PPP lançado.
Claro que são obras complexas e não tão de curto prazo, mas para uma cidade que está à beira de um ataque de nervos para quem exercita o elementar direito de ir e vir, pelo menos é uma luz no fim do túnel.

Veja algumas das interferências:
Alimentador 1 - A Av. Pinto de Aguiar ganhará quatro pistas, duas em cada direção, mais uma no meio do BRT. Com um túnel a ser construído conectando a Paralela a Av. Gal Costa, será interligada a Pirajá.
De Pirajá, com túnel, viaduto e elevado, as partes alta e baixa do Lobato serão conectadas com a Av. Suburbana. O conjunto é a primeira transversal ou Sistema Alimentador 1.
Alimentador 2 - A Av. Orlando Gomes também será ampliada e conectada, através de um complexo de viadutos sobre a Paralela, até Águas Claras, formando uma via expressa que vai dar na confluência da Av. 29 de Março e Cajazeiras (lá que o governo pretende construir também a futura Rodoviária de Salvador). É o conjunto que forma a segunda transversal, ou o Sistema Alimentador 2.
Fonte - A Tarde 22/02/2013

Gastos de brasileiros em viagem ao exterior batem recorde em janeiro

É o maior resultado registrado pelo BC na série histórica iniciada em 1969

Jornal do Brasil
Foto - Ilustração
Os gastos de brasileiros em viagem ao exterior em janeiro chegaram a US$ 2,293 bilhões, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (22). É o maior resultado registrado pelo BC na série histórica iniciada em 1969. Em janeiro de 2012, as despesas ficaram em US$ 2,001 bilhões.
Em janeiro, as receitas de estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 695 milhões, ante US$ 666 milhões registrados em igual mês do ano passado.
Com isso, o déficit na conta de viagens internacionais (gastos de brasileiros no externo e de estrangeiros no Brasil) ficou em US$ 1,598 bilhão, em janeiro deste ano, contra US$ 1,335 bilhão em igual período de 2012.
Em 2013, o BC espera que os gastos de brasileiros no exterior superem as receitas deixadas por estrangeiros em viagens ao Brasil em US$ 16,3 bilhões. No ano passado, essa conta ficou negativa em US$ 15,588 bilhões.
Fonte - Jornal do Brasil   22/02/2013

Dilma destaca importância da América do Sul e da África para a economia e o desenvolvimento

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Foto - Ilustração
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff destacou hoje (22) a importância do crescimento econômico nos países da , e da África e o passado comum entre as duas regiões. Dilma está em Malabo, na Guiné Equatorial, onde participa da 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo América do Sul-África (ASA). Segundo ela, o século 21 será um período de destaque para os países sul-americanos e africanos.Para a presidenta, será possível “reduzir a distância” entre os sul-americanos e africanos e os países em desenvolvimento. Dilma lembrou que o momento atual é diferente do passado que ligou a África às Américas por meio da escravidão. “Viva a Unasul [União de Nações Sul-Americanas], a América do Sul e a África!”, disse a presidenta.Dilma tem atividades durante todo o dia, com almoço, reuniões e encerramento da agenda previsto para as 18h30 (14h30 em Brasília). A presidenta viajou acompanhada por vários ministros, como Antonio Patriota (Relações Exteriores), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).A Cúpula América do Sul-África (ASA) representa a consolidação de compromissos baseados na integração sul-americana e no aprofundamento das relações com o Continente Africano. A união entre os países das duas regiões resulta em um grande território com uma diversidade de recursos naturais e biodiversidade, além de uma população de 1,4 bilhão de pessoas.As economias das regiões somam um Produto Interno Bruto (PIB) de mais de US$ 6 trilhões. O intercâmbio comercial entre as duas regiões aumentou no período de 2002 a 2011. Pelos dados do governo brasileiros, o comércio entre o Brasil e a África passou de US$ 5 bilhões, em 2002, para US$ 26,5 bilhões, em 2012 Também está em discussão a campanha para a ampliação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que atualmente tem 15 integrantes. Não há membros africanos ou sul-americanos entre os que detêm o status de membro permanente no órgão. Durante a cúpula, o governo brasileiro aproveita para fazer campanha em favor do embaixador Roberto de Azevêdo, que disputa o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC).Ontem (21) o ministro das  Antonio Patriota, lembrou que os países da América do Sul e África têm como “desafios comuns” a erradicação da pobreza, a garantia da segurança pública, a promoção da competitividade econômica e a distribuição mais equitativa da renda proveniente de recursos naturais.O ministro lembrou a história que une a América do Sul e a África: “A verdade é que a África civilizou boa parte da América do Sul, o que faz deste um encontro entre irmãos. No passado, o Atlântico Sul foi marcado por séculos de violações sistemáticas dos direitos humanos em que milhões de africanos migraram para o nosso continente como escravos.”Em seguida, Patriota ressaltou que: “Hoje, em contraste, com aquele passado atentatório à dignidade humana, trabalhamos juntos para a construção, em nossas regiões, de sociedades que conjuguem paz, desenvolvimento sustentável e justiça social, em benefício de uma ordem internacional mais democrática.”
Fonte - Agência Brasil  22/02/2013


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Governador JW apresenta estudos do metrô de Salvador em Brasília

Tribuna da Bahia
Foto - Ilustração
As providências necessárias ao processo de transferência da concessão do metrô de Salvador, da prefeitura para o estado, foram discutidas ontem, em Brasília, no encontro entre o governador Jaques Wagner e o secretário da Casa Civil, Rui Costa, com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que se comprometeu a levar a questão para avaliação da presidenta Dilma Rousseff.
A proposta é passar a concessão do metrô, que está em construção há 13 anos e sem previsão de funcionamento, ainda este ano. O governador informou que o processo depende de algumas definições para viabilizar a transferência, como a portaria com o índice de nacionalização, o aumento dos recursos para a construção do metrô e qual será o cronograma de desembolso dos recursos federais.
O secretário Rui Costa fez uma exposição sobre a situação e informou à ministra sobre as conversas - “produtivas” - em andamento com a Prefeitura de Salvador. Ela, segundo Costa, ficou entusiasmada com a proposta do Governo da Bahia e, por isso, vai levar o assunto à presidente da República. O metrô terá extensão total de 12 quilômetros até Pirajá. Atualmente, o trecho concluído é da Estação da Lapa à Rótula, num percurso de apenas seis quilômetros. Assim que for realizada a transferência, o governo poderá realizar a licitação de todo o sistema.
No encontro também foram discutidas a construção das vias alimentares do metrô nas avenidas Pinto de Aguiar, Orlando Gomes, 29 de março, Gal Costa, e a ligação Lobato/Pirajá. Rui Costa disse que está tudo pronto para fazer a licitação. Mas é necessário a formalização da inclusão das vias como obras do PAC, inserindo a instalação dos BRTs - sistemas de transporte urbano com ônibus.
Fonte - Tribuna da Bahia 20/02/2013


Comentário Pregopontocom :
Todo entrave do Metrô hoje esta por conta da Prefeitura de Salvador que desde a administração passada  e se estendendo a atual  até então não flexibilizou as negociações com o Gov. do Estado para a transferência da CTS, responsável pelo metrô ( linha1) e pelo trem do subúrbio, com algumas exigências que atrapalham as negociações e retardam o inicio das obras do mesmo e dos sistemas complementares e alimentadores.Parece existir uma falta de boa vontade do "poder municipal"pelos entraves que sempre são colocados nas negociações com o Gov. do Estado, o que tem dificultado uma solução mais rápida para essa questão. Talvez estejam ai ainda presentes e embutidos interesses residuais da antiga e desastrosa administração da cidade:..  É PRECISO ENTÃO QUE HAJA UMA GRANDE MOBILIZAÇÃO E UMA COBRANÇA MUITO  FORTE E INCISIVA AO PODER PÚBLICO "MUNICIPAL" POR PARTE DA POPULAÇÃO DA CIDADE PARA QUE ESTA QUESTÃO SEJA LOGO RESOLVIDA,O POVO PRECISA ENTENDER QUE SALVADOR JÁ ATINGIU O LIMITE MAXIMO DO CAOS URBANO E NA MOBILIDADE E ISSO NÃO SE RESOLVE  SIMPLESMENTE COM O AUMENTO DA FROTA DE ÔNIBUS E CONSTRUINDO-SE MAIS AVENIDAS,VIADUTOS E ALARGANDO AS VIAS EXISTENTES PARA A CIRCULAÇÃO DE AUTOMÓVEIS, PRINCIPALMENTE AUMENTANDO DE MANEIRA SIGNIFICATIVA A IMPERMEABILIZAÇÃO DO SOLO RESPONSÁVEL POR ALAGAMENTOS E ENCHENTES NAS GRANDES CIDADES ALÉM DE CONTRIBUIR PARA O AUMENTO MÉDIO DA TEMPERATURA LOCAL ALÉM DA POLUIÇÃO.É PRECISO VOLTAR A SE INVESTIR EM PLANEJAMENTO,EM PROJETOS E NA APLICAÇÃO DE POLÍTICAS PUBLICAS EM NOSSA CIDADE ALÉM DE UM GRANDE INVESTIMENTO EM TRANSPORTES PÚBLICO DE MASSA COM QUALIDADE,COM A IMPLANTAÇÃO DA INTEGRAÇÃO FÍSICA E TARIFÁRIA COM BILHETE ÚNICO  ELETRÔNICO POR HORA,INVESTIR EM SISTEMAS DE MODAIS ALIMENTADORES E COMPLEMENTARES INCLUINDO -SE AI OS VERTICAIS,INVESTIR NO TREM DO SUBÚRBIO E NA SUA EXPANSÃO PARA ALÉM DA REGIÃO METROPOLITANA,CICLOVIAS E RUAS EXCLUSIVAS PARA O TRANSITO DE  PESSOAS NO CENTRO DA CIDADE INVESTINDO NA MELHORIA DAS CALÇADAS COM O ALARGAMENTO DAS MESMAS E A IMPLANTAÇÃO DE SINALIZAÇÃO PARA PESSOAS COM ALGUM TIPO DE DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO,MELHORAR A ACESSIBILIDADE. SOMENTE DESSA FORMA CONSEGUIREMOS TIRAR POTENCIALMENTE DE CIRCULAÇÃO UM GRANDE CONTINGENTE DE VEÍCULOS DAS RUAS DIMINUINDO O NUMERO DE ACIDENTES E O ALTO CUSTO SOCIAL E FINANCEIRO DOS GOVERNOS NAS TRÊS ESFERAS COM OS  DANOS IRREPARÁVEIS CAUSADOS POR TAIS  OCORRÊNCIAS PRINCIPALMENTE NO QUE SE REFERE A VIDAS HUMANAS.SÓ ASSIM  TORNAREMOS A CIDADE MAIS HUMANA,MAIS DEMOCRÁTICA E SEGURA PARA TODOS,MELHORANDO SIGNIFICATIVAMENTE A QUALIDADE DE VIDA PARA TODA A SUA POPULAÇÃO.SÓ DESSA FORMA COM UM SISTEMA DE TRANSPORTES MODERNO, SEGURO, RÁPIDO,CONFORTÁVEL,EFICIENTE E DE ALTA CAPACIDADE,COM POLITICAS PÚBLICAS URBANAS VOLTADAS UNICA E EXCLUSIVAMENTE PARA O INTERESSE DA NOSSA CIDADE E DA SUA POPULAÇÃO É QUE CONSEQUIREMOS ENTÃO TER DE VOLTA UMA CIDADE MAIS HUMANA; " UMA CIDADE PARA PESSOAS".

Itaipu quer desenvolver cadeia do carro elétrico - VLT Bom Sinal

VLT - Bom Sinal/Itaipú 
 Eles são silenciosos, econômicos, funcionam sem emitir CO2 ou qualquer outro gás. Além disso, não dependem de combustíveis fósseis. Acenando com a perspectiva de menor impacto sobre o meio ambiente, os carros elétricos já são realidade no mercado internacional e começam, aos poucos, a circular no país. Praticamente todas as montadoras já contam com modelos elétricos que, em comum, compartilham sofisticação e preços salgados. No Brasil, esses automóveis são importados das matrizes, introduzidos mais para apresentação da nova tecnologia, como o Chevrolet Volt, o Ford Fusion Hybrid, o Leaf, da Nissan, o Toyota Prius e o Lexus CT200h. Carga tributária e baixos volumes elevam os preços para patamares acima de R$ 100 mil e, por isso, tão cedo as empresas não pretendem produzi-los no país. A exceção é a Fiat, que desde 2007 fabrica aqui um modelo elétrico, em parceria com a Itaipu Binacional. O primeiro protótipo foi um Palio Hatch, seguido do modelo Palio Weekend. Já foram fabricadas 50 unidades e outras 70 serão produzidas até 2015. A Fiat, que investiu US$ 10 milhões no projeto, produz a carroceria em Betim (MG) e importa todo o kit elétrico (motor, bateria, inversores, carregadores e câmbio). O veículo é montado no Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos, na sede da Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR). "Na nova leva, os suportes e chicotes elétricos vão ser produzidos no Brasil e a Weg Motores já está trabalhando em um projeto de nacionalização do motor, enquanto Itaipu está desenvolvendo um projeto, de longo prazo, para nacionalização da bateria", diz Leonardo Cavaliere, supervisor de veículos especiais da Fiat. O automóvel tem velocidade máxima de 130 km, autonomia entre 100 km e 120 km e a recarga completa de sua bateria é feita em 8 horas. Testado no Paraná, seu consumo de energia chegou a R$ 8 para cada 100 km rodados, contra cerca de R$ 28 de um automóvel semelhante a gasolina para a mesma distância. A montadora foi uma das primeiras empresas a se associarem ao projeto de veículo elétrico da Itaipu Binacional, que contempla vários segmentos, além do automóvel - caminhão, miniônibus, ônibus, utilitário 4x4, veículo leve sobre trilhos (VLT) e avião -, com investimento total, por parte da estatal, de cerca de US$ 6 milhões. Iniciado em 2005, a partir de um acordo de cooperação tecnológica com a Kraftwerke Oberhasli AG (KWO), controladora de hidrelétricas suíças, o projeto baseou-se em tecnologia existente na época na Suíça. A KWO já utilizava veículos elétricos para o deslocamento de suas equipes de operação e manutenção em suas nove hidrelétricas, na região dos Alpes, cujo acesso por veículos, no inverno, inclui 120 km de túneis. A intenção é colocar no mercado brasileiro, a médio prazo, um veículo confortável e eficiente a preço de carro popular. Até lá, porém, há uma longa distância, pois o Palio Weekend elétrico custa hoje R$ 200 mil e os compradores são, na maior parte, empresas integrantes da cadeia de parceiros do projeto. "A meta é desenvolver e colocar à disposição de empresas brasileiras uma solução para cada segmento que esteja ao alcance da população", diz o engenheiro Marcio Massakiti Kubo, coordenador do projeto de P&D do veículo elétrico da Itaipu. Entre os parceiros do projeto estão as concessionárias de energia Copel (Companhia Paranaense de Energia), Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), Chesf, CPFL, Light, grupo CEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica, do Rio Grande do Sul) e Furnas, além das duas sócias de Itaipu, Eletrobras e a paraguaia Administración Nacional de Electricidad (Ande). São também parceiros Petrobras, Correios e as empresas Weg, Moura, Massarello, Bom Sinal, Iveco, Agrale, Euroar e o grupo italiano Fiamm. A principal diferença em relação aos modelos internacionais é uma bateria de sódio, totalmente reciclável e que tende a ser mais barata do que as baterias à base de lítio, predominantes nos demais modelos elétricos. O propósito é desenvolver essa tecnologia no Brasil e torná-la disponível a uma empresa nacional para fabricação no país. As baterias usadas no Palio Weekend elétrico, da marca Zebra (Zero Emission Battery Research Activity), são importadas da Fiamm Sonick. "O objetivo é o domínio do processo de fabricação dessa bateria, que será produzida pelo Parque Tecnológico de Itaipu em escala laboratorial dentro de dois a três anos", diz Massakiti Kubo. A bateria, que representa cerca de 40% do custo do veículo, é hoje um dos principais gargalos do carro elétrico no mundo todo.
Fonte - Valor Econômico 20/02/2013
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Transmissão de Energia sem fios para veículos ferroviários e trólebus é testados na Coreia

Bondes (VLTs) e ônibus elétricos coreanos estão se libertando do uso das redes de energia elétrica aéreas de alta tensão e do terceiro trilhos, literalmente.
Pesquisadores da  Coréia do avançado Instituto de Ciência e Tecnologia (KAIST) fizeram grandes avanços na transferência de energia sem fio para sistemas de transporte de massa. Os frutos de seu trabalho, sistemas chamados Veículos On-line Electric (OLEV), já estão sendo testadas em ruas da  Coréia.
O sistema cuja  tecnologia utiliza acoplamento indutivo para transmissão sem fio de eletricidade a partir de cabos de energia embutidos em rodovias e ferrovias, com bobinas instaladas sob o piso dos veículos eléctricos.
O trabalho foi aclamado como um dos anos 10 melhores tecnologias emergentes pelo Fórum Econômico Mundial, esta semana .
Engenheiros dizem que a tecnologia de transmissão fornece 180 kW de potência, estável constante de 60 kHz durante a passagem dos veículos que estão equipados com os receptores. Os modelos iniciais OLEV acima receberam 100 kW de potência a 20 kHz através de uma abertura de ar com quase oito polegadas. Eles gravaram 85 por cento a eficiência da transmissão por meio de testes até agora.


(Um desenho conceito para um KAIST OLEV eléctrico. Cortesia).
A energia eléctrica sem fio que alimenta os motores do veículo e sistemas é também utilizada para carregar uma bateria de bordo que fornece energia para o veículo quando ele se afasta da linha de alimentação.
KAIST planeja começar a implantar a tecnologia OLEV de trilhos em maio e trens de alta velocidade, em setembro.
"Temos melhorado muito a tecnologia OLEV do estágio inicial de desenvolvimento, aumentando a sua densidade de transmissão de energia em mais de três vezes", disse Dong-Ho Cho, diretor do Centro de KAIST por fio de energia de Desenvolvimento de Negócios Transferência de Tecnologia, i nd liberar . "O tamanho e peso dos módulos de captação de energia foram reduzidos também. Fomos capazes de reduzir os custos de produção para os principais componentes OLEV, o fornecimento de energia e do sistema de captação, e por sua vez, OLEV está a um passo mais perto de ser comercializado. "
O instituto anunciou que ônibus elétricos equipados com a tecnologia sem fio de transferência de potência já são utilizados diariamente por estudantes no campus da KAIST em Daejeon, enquanto outros estão em fase de testes de estrada em Seul. Dois ônibus mais OLEV começaram as operações de teste na cidade de Gumi, em julho.
Os defensores dizem que a tecnologia elimina as redes eléctricas aéreas de bondes elétricos e trólebus  e o  terceiro trilho (alimentador), reduz drasticamente os custos de desgastes ferroviários e permite túneis menores a serem construídos para passagem de veículos elétricos, diminuindo os custos de construção.



(Um ônibus OLEV que oferece passeios para alunos e professores no campus KAIST em Daejeon. Cortesia Hyung-Joon Jeon / KAIST).
Imagem superior: KAIST e Coréia Railroad Research Institute exibido tecnologia de transferência sem fio de energia para o público em 13 de fevereiro, testando-a em trilhos de trem na Estação Osong na Coréia. Foto cedida por Hyung-Joon Juen / KAIST.
Fonte - Txchnologist     15/02/2013

Escândalo no Metrô de Salvador:( Linha 1) obras superfaturadas em mais de 113,7%

TCU COBRA A DEVOLUÇÃO DE R$ 166 MILHÕES, ACRESCIDOS DE JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA DAS EMPRESAS CAMARGO CORRÊA, ANDRADE GUTIERREZ, SIEMENS, NORONHA, ENGEVIX  E DE 12 GESTORES
METRÔ SUPERFATURADO:
 
Os 6 trens do Metrô de Salvador estãoparados desde setembro de 2010
Prazo dado pelo Tribunal de Contas da União para
que os acusados apresentassem suas defesas e/ou
devolvessem o dinheiro terminou dia 28 de janeiro

Apelidado de calça curta, o metrô de Salvador, é um dos menores e mais caros do mundo.Dentre as  irregularidades atribuídas aos responsáveis pelo sobrepreço,está a deficiência do projeto utilizado na icitação, que, por não ser mais definido, conduziu à ausência de orçamento com o nível de explicações necessárias. Isso conduziu à contratação de obras a preços excessivamente elevados e a um grande número de modificações no projeto original.A fim de apurar o superfaturamento, o TCU determinou a elaboração de orçamento detalhado por parte da CTS e do Metrosal, cotejados com o do Departamento de Engenharia do Exército- DEC. Apenas o da CTS serviu como referencial, mas o da Metrosal  foi recusado por conter diversas inconsistências nos custos e quantitativos. O relator do Processo Nº 3.239/2012 e do TC 002.588/2009-0, anunciado na sessão do dia 28/11/12, ministro substituto Augusto Sherman Cavalcanti, encaminhou cópias do documento para a Secretaria de Controle Externo do Estado da Bahia, Procuradoria da República no Estado da Bahia,Companhia Brasileira de Transportes Urbanos CBTU) e Companhia de Transportes de Salvador (CTS).O documento também foi para o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado da Bahia (Crea-BA) - diante da possibilidade da ocorrência de faltas profissionais praticadas pelos engenheiros e técnicos responsáveis da empresa Proficenter Planejamento de Obras Ltda., durante a elaboração dos trabalhos relativos às Anotações de Responsabilidade Técnica, a fim de que tomassem conhecimento do conteúdo da deliberação e adotar as medidas que entendessem necessárias e suficientes à preservação dos interesses diretos e indiretos da administração.Foram confirmados indícios de sobrepreço nas obras de construção do Metrô de Salvador – Trecho Lapa a Pirajá, depois de confrontados, itens por itens, com os preços praticados, na época pelo mercado,tendo sido quantificados os débitos e identificados todos os responsáveis pelas ordenações das compras e pagamentos das despesas.No Acórdão publicado pelo TCU, que pode ser consultado livremente na página do site do órgão com o código eletrônico AC-3239-49/12-P.
Projeto foi alterado do plano para um elevado, tornando-o muito mais caro aos cofres públicos

Os implicados
Ivan Carlos Alves Barbosa,ex-secretário da SEMPI (atual SMTU) e ex-diretor presidente da CTS; Janary Teixeira de Castro, presidente da Comissão de Licitação; Luiz Otávio Ziza Mota Valadares, então presidente da CBTU; Flávio Mota Monteiro, então superintendente de Implantação de Projetos da CBTU; Denival Damasceno Chaves, assessor jurídico da CTS; Luiz Fernando Tavares Vilar, ex- diretor de Obras da CTS; Paulo Antônio Santos Macedo, ex-diretor de Planejamento da CTS; Nestor Duarte Guimarães Neto, ex- diretor-presidente da CTS; Carlos Von Beckerath Gordilho, ex-diretor de Obras e Operações da CTS; Luiz Roberto Castilho de Souza, ex-coordenador de Obras da CTS; João Luis da Silva Dias,ex-presidente da CBTU; José Geraldo Teixeira, Diretor de Obras da CTS, ex-Sempi, exCoordenador de Desenvolvimento e Projetos Estratégicos; José Geraldo Araújo Teixeira (Superintendente de Implanta-
Superfaturamento milionário nas estações
ção de Projetos da CBTU e Coordenador do Projeto CBTUBIRD); Luiz Alfredo Campos Quintanilha e Pedro Antônio Dantas Costa Cruz. As empresas Noronha Engenharia S.A., Empresa Engevix Engenharia S.A., o) Consórcio Metrosal (Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A., Construtora Andrade Gutierrez S.A. e Siemens Aktiengesellschaft-AG), todas acusadas de causar prejuízos ao erário por meio do recebimento de pagamentos excessivos pela execução do Contrato SA-01, tendo em vista a existência de elevado sobrepreço na avença.

Leia a matéria completa - http://www.bahianegocios.com.br/wp-content/uploads/2013/02/194.pdf
Fonte - Bahia Negócios fevereiro de 2013

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

PORTO DE SALVADOR JÁ PODE RECEBER OS MAIORES NAVIOS PORTA-CONTÊINERES DO MUNDO

Bahia Econômica 
O Porto de Salvador recebeu a homologação para receber os maiores navios porta-contêineres do mundo. Com a oficialização o terminal de contêineres da capital baiana passa a contar com um calado de 13,9 metros no Cais de Água de Meninos, que opera navios de longo curso, e de 12 metros para o Cais de Ligação, preferencial para navios de cabotagem.
“É uma ótima notícia e que interessa a todos, porque representa fretes mais baratos e um expressivo ganho de competitividade para a Bahia”, avalia o presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia, José Muniz Rebouças. “O novo calado faz parte de uma série de intervenções que elevam sobremaneira a nossa capacidade operacional”, observa o diretor executivo do Tecon Salvador, Demir Lourenço Júnior.
A informações antecede a inauguração das obras de expansão do Tecon Salvador, marcada para o dia 30 de novembro. Os investimentos totais somam R$ 180 milhões e envolveram a aquisição de novos equipamentos e a ampliação do espaço físico do terminal.
A Codeba prevê grandes oportunidades para a comunidade portuária e aos interessados no comércio marítimo com o Brasil. “É uma ótima notícia e que interessa a todos, porque representa fretes mais baratos e um expressivo ganho de competitividade para a Bahia”, avalia Rebouças.
Fonte - Bahia Econômica 17/02/2013

domingo, 17 de fevereiro de 2013

POSTAGEM Nº "500" COMEMORATIVA

 

Esta é a edição comemorativa da 500ª postagem do nosso Blog agradecemos a todos os nossos amigos,leitores,seguidores e colaboradores a sua parceria e a preciosa atenção que todos sempre tem nos dispensado. E vamos em frente......