PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 12 de janeiro de 2013

Mais problemas no BRT Transoeste no Rio

Túnel de meio bilhão já terá reforço estrutural
O Globo
Fissura na rocha mantém Grota Funda, inaugurado há 7 meses, interditado
Alvinho Duarte/Arena
Após 35 horas alegando problemas elétricos, prefeitura admite que obra do corredor Transoeste precisará de intervenção com malha de aço e concreto. É o segundo problema estrutural na obra, concluída em 2012.
Inaugurado há 7 meses, ao custo de R$ 500 milhões (quase a metade de todo o BRT Transoeste), o Túnel da Grota Funda continuará interditado no sentido Recreio-Guaratiba no fim de semana, para obras de reforço estrutural. Após 35 horas alegando problemas elétricos para justificar a interdição, iniciada às 7h de quinta-feira, a prefeitura admitiu que foi encontrada uma fissura na rocha, que precisa ser contida com malha aço e concreto. A prefeitura atribuiu a fissura a problemas geológicos, e não a erro de execução da Odebrecht. O prefeito Eduardo Paes garantiu que “não há preocupação quanto à estabilidade geral do túnel" Especialista da Coppe/UFRJ, o professor Maurício Ehrlich disse que será necessário verificar ao longo do tempo estalos e trincas no revestimento para saber se outros pontos também exigirão reforço. Segundo ele, a formação de argilomineral, que pode ser a causa do problema, deveria ter sido prevista antes da obra.
Fonte - Domtotal 12/01/2013

Estudo de viabilidade do TAV de BH começa neste ano

Hoje em Dia
O estudo de viabilidade para implantação do ramal do Trem de Alta Velocidade (TAV Brasil) - também chamado de “trem bala” - em Belo Horizonte será realizado ainda em 2013. O levantamento mostrará se o trem fará a ligação de Belo Horizonte a Campinas (SP) ou da capital mineira a Volta Redonda (RJ). Em Curitiba, será realizado estudo similar.
Foto - Ilustração
As informações são do presidente da Empresa de Planejamento e Logística S.A. (EPL), Bernardo Figueiredo, que participou de reunião com o Conselho Consultivo da EPL ontem, na sede da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), em Belo Horizonte.
O investimento padrão internacional para esse tipo de empreendimento gira em torno de R$ 50 milhões por quilômetro instalado. Sem considerar Belo Horizonte, o TAV Brasil irá percorrer 510 quilômetros ligando o Rio de Janeiro a Campinas. A expectativa é a de que o projeto demande cerca de R$ 30 bilhões.
O montante é bastante superior ao estimado para as três linhas do Metrô de Belo Horizonte, que totalizam 16,7 quilômetros, com custo de R$ 3,05 bilhões, que estão empacadas há anos.
O traçado de referência (trajeto esperado) do TAV Brasil já está confirmado entre o Rio de Janeiro e São Paulo. No Rio de Janeiro, a expectativa é a de que o trem tenha estações em Barão de Mauá, no Galeão, e em Barra Mansa/Volta Redonda. Em São Paulo, haverá paradas em Aparecida, São José dos Campos, Guarulhos, Campo de Marte, Viracopos e Campinas. A estimativa é a de que este trecho do projeto fique pronto até 2020.

Composição
O TAV Brasil será um meio de transporte capaz de competir com avião em conforto, velocidade e preço, afirma o presidente da EPL. Além disso, atenderá a cidades onde não há aeroportos. Segundo tabela divulgada pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) e contida no edital, os preços a serem cobrados são inferiores à média paga pelo consumidor para viajar de avião.
Os valores serão diferenciados de acordo com o horário da viagem (horário de pico ou não) e com o conforto escolhido pelo consumidor (poltrona executiva ou econômica). Do Rio de Janeiro para São Paulo em horário de pico, por exemplo, a passagem no trem-bala custará R$ 200 no assento econômico e R$ 325 no executivo. De avião, a viagem sai por cerca de R$ 400 nas horas mais movimentadas e R$ 180 nas de menor demanda.
Fonte - Revista Ferroviária  10/01/2013

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Trens do Brasil

Uma viagem pelos trilhos cheios de histórias, paixões e paisagens


A dama de ferro, Maria Fumaça O Caminhos da Reportagem desta semana vai fazer uma viagem nos trens do Brasil. A repórter Katiuscia Neri percorreu os trilhos cheios de histórias, paixões, paisagens, e também cheios de problemas, onde até as engrenagens emperram.
Nessa jornada, você vai conhecer a realidade das ferrovias. Desde a produtividade, os avanços e o mercado de trabalho, até os problemas que impedem o crescimento. Já se foram 158 anos desde que a primeira ferrovia foi inaugurada e, mesmo depois de todo esse tempo, o Brasil ainda não é um país que anda nos trilhos.
Vai conhecer a história da grande dama de ferro, a Maria Fumaça, que viveu a decadência, após anos transportando riquezas como o café. E ainda vai saber como as linhas ferroviárias perderam espaço para as rodovias mas ganharam uma luz no fim do túnel com a construção da Transnordestina, que está mudando vidas no Nordeste do país.
No programa você vai pegar carona numa das mais elegantes viagens: o trem da serra do mar paranaense. E mais, vai ver as mini-ferrovias e maquetes construídas nos mínimos detalhes pelos apaixonados pelo ferromodelismo.







Fonte - TV Brasil ( EBC ) 10/01/2013

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A ILHA SALVADOR E A PONTE

Mobilidade

O que levara a ponte Salvador/Itaparica para a Ilha,e o que trara para a nossa cidade?...Que vantagens virão com um projeto tão caro e ambicioso?.....

A.Luis

Não existe nada de errado nem de medieval  no sistema Ferryboat,em muitas partes do mundo principalmente na  Europa,e até aqui mesmo no Brasil ele é muito utilizado muito comum e funciona muito bem.A questão não é o sistema em si mais sim a maneira como é administrado como qualquer outra empresa de qualquer outra natureza.O grande problema  foi justamente a maneira  equivocada e as diretrizes utilizadas no contrato quando foi feita a transferência do sistema a anos atrás para a iniciativa privada.Na década de 80 o sistema já funcionava com 8 ferrys,hj quando muito opera com 03 ou 04 barcos,tudo foi DEGRADADO E DELAPIDADO a partir do momento em que a sua administração foi entregue indevidamente a iniciativa privada que colocou a questão dos  lucros muito acima (ninguém aqui e contra uma empresa lucrativa) do que na realidade são os verdadeiros objetivos de qualquer sistema de Transportes Público,como bem diz o nome "Publico" é um serviço Essencial de utilidade Pública e Social,pois dele depende a maioria da  população para os deslocamentos nas suas atividades cotidianas principalmente nesse caso,a população mais carente da região da Ilha de Itaparica e circunvizinhas.Vejo como um grande equivoco (e não estou sozinho,além do mais convenhamos,esse enorme trambolho irá comprometer a bela imagem da Baia de Todos os Santos) achar que a ponte será a solução para todos os problemas da Mobilidade entre a Ilha e o continente,e é preciso acabar com essa idolatria a esse equivocado conceito de americanização" enchendo a cidade de concreto,carros,pontes elevados e viadutos.Na Europa que é um grande e bom exemplo nesse tema ( Mobilidade Urbana ) existe um bom planejamento e um bom sistema de transportes público multimodal com integração física e tarifária em todo ele que é muito bem administrado,organizado,eficiente,rápido e moderno (e la o sistema é  público,não é privatizado inclusive os trens,os TGVs e TAVs) ancorados em sistemas troncais sobre trilhos (Trens,Metrôs e VLTs) e  complementados com trólebus,ônibus,funiculaires (Transportes verticais),carros, bicicletas, viagens a pé e hidrovias.Ocorre que a dita ponte poderá sim agravar mais ainda o caos urbano dentro de Salvador,pois se fosse construída hj estima-se que despejaria aqui dentro da cidade,cerca de 60 mil veículos diários canalizados da BR 101,que usariam a cidade como um corredor para alcançarem o litoral norte,a linha verde,e outros destinos no Nordeste e no sentido inverso também.Existem outras alternativas,a serem previamente estudados e discutidos,como uma via radial em torno da baia de Todos os Santos (respeitando estudos ambientais prévios quanto a sua viabilidade) que atingiria inclusive com mais abrangência e menor custo uma grande parte do Recôncavo baiano ou até mesmo o antigo projeto que já foi cogitado,de  uma 2ª linha de Ferry Boat ligando o porto de São Roque ao porto de Aratú com preferência para os veículos pesados, de carga, que chegariam a Br 324 e a região do CIA  ao polo industrial de Camaçari e em direção ao Nordeste sem passar por dentro de Salvador desafogando o sistema atual S.Joaquim/Bom Despacho.Um sistema de Ferry Boat bem administrado com barcos modernos e eficientes com boa manutenção funcionando com sistema de hora marcada bem organizado e programado além do sistema convencional de espera,em conjunto com as  tradicionais lanchas da travessia Salvador/Mar Grande,funcionaria a contento e inclusive preservaria a "histórica" ilha de Itaparica que pode ser explorada de maneira equilibrada através da implantação do turismo sustentável aproveitando as belezas naturais do local e suas praias,com a criação de museus náuticos e históricos,na sede do município, gerando emprego e renda para os seus habitantes sem expulsa-los dos seus locais de origem para dar lugar a especulação imobiliária e a grandes e milionários empreendimentos nesse setor,além disso não sobrecarregaria o já adensado e comprometido transito de Salvador.A que se "relevar principalmente as  questões de ordem sociais ambientais e econômicas" de interesse da população da Ilha e região.Apenas "ACHAR" que a ponte será uma solução para resolver o ir e vir para Ilha sem que haja uma ampla discussão com a população,principalmente a que será afetada diretamente pelo tal projeto e sem estudar profundamente,conhecer e compreender as consequências que podem ocorrer, gerando graves prejuízos para o futuro das partes envolvidas,Salvador/Itaparica,juntamente com sua população,não é uma atitude louvável inteligente,sensata,recomendável,e além de tudo democrática,não se pode simplesmente abrir a boca ao vento e dizer"eu quero a ponte"....antes tem um PORQUE...antes tem um PORÉM....antes tem o DEPOIS,alem do mais trata-se se um projeto "grandioso" e muito caro para uma cidade,cuja urbanidade e a mobilidade a muito  já estão comprometidas,uma cidade literalmente estrangulada,que sequer tem um sistema de transporte público que funcione em condições minimas e necessária para atender os seus usuários e nem ao menos,até então,uma única linha de Metrô ou e de VLT,além do estado de calamidade em que se encontram atualmente o sistema de transportes verticais (Elevadores e planos inclinados) e O TREM DO SUBÚRBIO.......Salvador é hj uma cidade degradada,estrangulada,emperrada e estagnada, num eterno paciente e incompreensível compasso de espera....ATÉ QUANDO??????????
Pregopontocom - 09/01/2013


O suicídio da imprensa brasileira


Emir Sader - Carta Maior
A imprensa brasileira está sob risco de desaparição e, de imediato, da sua redução à intranscendência, como caminho para sua desaparição.
Mas, ao contrário do que ela costuma afirmar, os riscos não vem de fora – de governos “autoritários” e/ou da concorrência da internet. Este segundo aspecto concorre para sua decadência, mas a razão fundamental é o desprestígio da imprensa, pelos caminhos que ela foi tomando nas ultimas décadas.
No caso do Brasil, depois de ter pregado o golpe militar e apoiado a ditadura, a imprensa desembocou na campanha por Collor e no apoio a seu governo, até que foi levada a aderir ao movimento popular de sua derrubada.
O partido da imprensa – como ela mesma se definiu na boca de uma executiva da FSP – encontrou em FHC o dirigente politico que casava com os valores da mídia: supostamente preparado pela sua formação – reforçando a ideia de que o governo deve ser exercido pela elite -, assumiu no Brasil o programa neoliberal que já se propagava na América Latina e no mundo.
Venderam esse pacote importado, da centralidade do mercado, como a “modernização”, contra o supostamente superado papel do Estado. Era a chegada por aqui do “modo de vida norte americano”, que nos chegaria sob os efeitos do “choque de capitalismo”, que o país necessitaria.
O governo FHC, que viria para instaurar uma nova era no país, fracassou e foi derrotado, sem pena, nem glória, abrindo caminho para o que a velha imprensa mais temia: um governo popular, dirigido por um ex-líder sindical, em nome da esquerda.
A partir desse momento se produziu o desencontro mais profundo entre a velha imprensa e o país real. Tiveram esperança no fracasso do Lula, via suposta incapacidade para governar, se lançaram a um ataque frontal em 2005, quando viram que o governo se afirmava, e finalmente tiveram que se render ao sucesso de Lula, sua reeleição, a eleição de Dilma e, resignadamente, aceitar a reeleição desta.
Ao invés de tentar entender as razoes desse novo fenômeno, que mudou a face social do pais, o rejeitou, primeiro como se fosse falso, depois como se se assentasse na ação indevida e corruptora do Estado. A velha mídia se associou diretamente com o bloco tucano-demista até que, se dando conta, angustiada, da fragilidade desse bloco, assumiu diretamente o papel de partido opositor, de que aqueles partidos passaram a ser agregados.
A velha mídia brasileira passou a trilhar o caminho do seu suicídio. Decidiu não apenas não entender as transformações que o Brasil passou a viver, como se opor a elas de maneira frontal, movida por um instinto de classe que a identificou com o de mais retrogrado o pais tem: racismo, discriminação, calunia, elitismo.
Não há mais nenhuma diferença entre as posições da mídia – a mesma nos principais órgãos – e os partidos opositores. A mídia fez campanha aberta para os candidatos à presidência do bloco tucano-demista e faz oposição cerrada, cotidiana, sistemática, aos governos do Lula e da Dilma.
Tem sido a condutora das campanhas de denúncia de supostos casos de corrupção, tem como pauta diária a suposta ineficiência do Estado – como os dois eixos da campanha partidária da mídia.
Certamente a internet é um fator que acelera a crise terminal da velha mídia. Sua lentidão, o fato de que os jovens não leem mais a imprensa escrita, favorece essa decadência.
Mas a razão principal é o suicídio politico da velha mídia, tornando-se a liderança opositora no pais, editorializando suas publicações do começo ao final, sendo totalmente antidemocráticas na falta de pluralismo sequer nas paginas de opinião, assumindo um tom golpista histórico na direita brasileira.
Caminha assim inexoravelmente para sua intranscendência definitiva. Faz campanha, em coro, contra o governo da Dilma e contra o Lula, mas estes tem apoio próximo aos 80%, enquanto irrisórias cifras expressam os setores que assimilam as posições da mídia.
Uma pena, porque a imprensa chegou a ter, em certos momentos, papel democrático, com certo grau de pluralidade na história do pais. Agora, reduzida a um simulacro de “imprensa livre”, ancorada no monopólio de algumas famílias decadentes, caminha para seu final como imprensa, sob o impacto da falta de credibilidade total. Uma morte anunciada e merecida.

Fonte -  Blogue do Emir ( Carta Maior )   09/01/2013

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Monotrilho em Manaus - o traçado poderá afetar cerca de 140 imóveis na cidade

Em Manaus 140 imóveis devem ser afetados com traçado do monotrilho - De acordo com a Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa), aproximadamente 140 imóveis devem ser afetados pelo traçado do monotrilho.
Camila Maciel - Agência Brasil
Foto: Divulgação
MANAUS – O comitê gestor da Copa do Mundo de 2014, em Manaus, aponta que o maior volume de famílias a serem removidas está vinculado às obras do monotrilho e do BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit). De acordo com a assessoria de imprensa da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa), aproximadamente 140 imóveis devem ser afetados pelo traçado do monotrilho, dos quais a maioria é de natureza comercial.
O governo do Amazonas informou que a obra do monotrilho foi retirada da Matriz de Responsabilidade da Copa, pois ela não deve ficar pronta até o evento. A previsão de entrega agora é em 2015.
A prefeitura de Manaus, por sua vez, informou que as obras do BRT ainda não foram iniciadas e que os encaminhamentos a serem dados ao projeto serão tomados pelo próximo prefeito. A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) confirmou que a obra exigirá a desapropriação de pelo menos 900 unidades habitacionais dos bairros São José, na zona leste, e Japiim, na zona Sul.
Para as organizações populares, o adiamento das obras é positivo, pois abre espaço para que as comunidades atingidas tenham oportunidade de discutir o projeto. “Vamos reivindicar uma participação maior na elaboração desses projetos e fazer discussões sobre os impactos sociais que essas obras vão ter”, criticou o educador social Vasconcelos Filho, integrante do comitê local.
O educador disse ainda que é preciso que o sistema de transporte tenha capacidade de atender a demanda da cidade e não somente servir a um megaevento.
Em nota, o governo estadual negou que as obras de mobilidade, anteriormente planejadas para a Copa do Mundo de 2014, tivessem como finalidade apenas o evento, tendo em vista que elas abrangem todas as zonas da capital e não apenas a região da Arena da Amazônia.
Fonte - Portal amazônia  06/01/2013 

VLT pode gerar economia de até R$ 410 milhões/ano no Rio

O Globo 05/01/2013
Foto-Ilustração 
O sistema de bondes que a prefeitura quer ver operando no Centro do Rio antes dos Jogos Olímpicos de 2016 tem potencial para gerar uma economia de até R$ 410 milhões ao ano para o bolso dos cariocas e para os cofres públicos. Os números são resultado de um cálculo financeiro que leva em conta o tempo de deslocamento nos transportes público e individual, o gasto com combustíveis, as emissões de carbono dos veículos que deixarão de circular na região, a redução do número de acidentes de trânsito e até mesmo gastos com a saúde da população. Os dados fazem parte do estudo da viabilidade técnico-econômica do projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) encomendado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp) para o edital de licitação do sistema, publicado em dezembro.
— O objetivo era avaliar o VLT nos aspectos técnicos, operacionais, econômicos e financeiros. Nesse contexto, o estudo detalhou os impactos na economia. A aposta da prefeitura é que o VLT vai racionalizar o transporte. No fim, o ganho será dos passageiros, que ficarão menos tempo na rua e gastarão menos combustível, e do poder público, que gastará menos com a conservação de ruas e com despesas em saúde — explica o presidente da Cdurp, Alberto Silva.
Como se propõe a tirar o maior número possível de ônibus e veículos particulares das ruas, o VLT ajudaria a enxugar o tempo de deslocamento de quem circula no Centro. Essa economia, segundo a Cdurp, seria de R$ 235 milhões ao ano.

209 mil veículos por dia
Já a economia com combustíveis seria de R$ 108 milhões ao ano. Dinheiro que deixaria de ser gasto pelo carioca preso no trânsito e pelas empresas de ônibus e transporte de carga e de serviços nas vias mais disputadas e congestionadas da cidade. Dados da CET-Rio mostram que a Avenida Presidente Vargas recebe entre 50 mil a 209 mil veículos por dia, dependendo do trecho. Cerca de 104 mil veículos por dia disputam espaço na congestionada Avenida Francisco Bicalho, que fica na área de influência do VLT. Coração do Centro, a Rio Branco recebe quase 37 mil veículos diariamente.
s passageiros, por sua vez, esperam que a reorganização do transporte no Centro traga também mais qualidade para o serviço. Evitando, por exemplo, situações como de Magali Jordão, funcionária da Transpetro que anda com um rolo de fita adesiva na bolsa para se proteger das saídas de ar-condicionado dos ônibus que pega para chegar em casa.
— Não é só uma questão do tempo de viagem, que pode chegar a três horas. Os ônibus são velhos. As saídas de ar não têm mais a proteção que direciona o vento. Aí é preciso tapar com fita, que fica permanentemente na minha bolsa. Os ônibus também não respeitam horário — diz Magali, ao embarcar num coletivo.
Fonte - Revista Ferroviária 05/01/2013

INCÊNDIO no Parque São Bartolomeu

Leitor denuncia incêndio no Parque São Bartolomeu

Luana Almeida - A Tarde
Lúcio Távora | Ag. A TARDE
Moradores temem que o fogo atinja as casas da região
Um incêndio atinge, desde o final do último sábado (5), o Parque São Bartolomeu, no Subúrbio Ferroviário, uma das maiores reservas de mata atlântica da capital baiana. O fogo, que aparece em diversos focos, se espalhou rapidamente em alguns espaços da área e já destruiu parte da vegetação do Parque. A denúncia foi feita por um leitor, que ligou para a redação do A TARDE neste domingo (6).
De acordo com moradores de Campinas de Pirajá, bairro vizinho ao Parque, o Corpo de Bombeiros foi acionado desde às 17 horas do sábado e, até o início da noite deste domingo (6), ainda não havia atendido a solicitação.
Em contato com a corporação, a equipe de reportagem de A TARDE foi informada de que o órgão possui, atualmente, apenas dois caminhões pipa, que já estavam sendo utilizados em outras diligências. Além disso, a central telefônica do Corpo de Bombeiros comunicou que os dois carros que possuem não têm capacidade de atuar em incêndios de áreas de difícil acesso, como o Parque.
Apreensivos, a população assistia, assustada, o fogo se espalhar pelas matas do Parque. Segundo o aposentado Juraci Santos, 59, morador do bairro de Pirajá, os incêndios no local são recorrentes. "Já estamos até acostumados com esses incêndios no parque. E sempre é a mesma história, os Bombeiros não aparecem ou demoram de atender nosso chamado. Só hoje, já ligamos mais de 50 vezes", contou.
Para a dona de casa Joelma Trindade, 34, a preocupação é de que o fogo se espalhe e chegue até as casas mais próximas ao local. "Estamos assistindo o fogo se espalhar aos poucos. Quando começou, estava só no alto do Parque. Agora, já estamos vendo muita fumaça saindo da parte de baixo do parque. Se depender dos bombeiros, chega até a nossa casa", disse.
Histórico - O Parque São Bartolomeu está localizado entre a Enseada dos Cabritos e o bairro de Pirajá, onde, em 2 de julho de 1823, tropas baianas expulsaram o exército português, resultando na Independência da Bahia. Criado por decreto em 1978, o Parque possui 1.550 hectares.
Fonte - A Tarde 06/01/2013

domingo, 6 de janeiro de 2013

EXCLUSIVO: Relatório da Polícia Federal sobre o “Mensalão do PSDB”

Relatório desvenda ligações de Aécio Neves com organização criminosa do PSDB mineiro e comprova que lista contendo nome de Gilmar Mendes é legítima

Novojornal - 02/01/2013
Integrantes da PGR encaminharam, segundo eles, com exclusividade para Novojornal um manifesto acompanhado do “Relatório da Polícia Federal” que fundamentou a denúncia do Procurador Geral da República (PGR), Antônio Fernando de Souza, contra o então senador, hoje deputado federal, Eduardo Azeredo como o chefe da organização criminosa responsável pelo desvio de R$ 100 milhões, incluindo empresas estatais para sua campanha ao governo de Minas em 1998.
No manifesto, Antonio Fernando é acusado de ter poupado o então governador mineiro, hoje senador Aécio Neves. Na página 86 do relatório da Polícia Federal, documento da Diretoria de Combate ao Crime Organizado da Divisão de Repressão a Crimes Financeiros, cita LÍDIA MARIA ALONSO LIMA que, em seu depoimento, confirmou ter recebido R$ 15 mil do esquema, a pedido do deputado estadual Eduardo Brandão, primo do senador Eduardo Azeredo.
Ocorre que o ex-deputado já havia falecido e a justificativa de Lídia Maria Alonso Lima não convenceu a Polícia Federal. Na época do recebimento do dinheiro desviado dos cofres públicos, Lídia Maria Alonso Lima trabalhava na empresa COMERCIAL FACTORING LTDA, de propriedade de Andréia Neves da Cunha. Lídia Maria foi sócia de Andréia Neves, irmã do governador Aécio Neves da Cunha na empresa TAKING CARE. Tudo isso está na página 86 do relatório da PF.
Em seu depoimento na Polícia Federal Lídia confessou ter sido usada para colocar em seu nome rádios e empresas pertencentes à Andrea e Aécio Neves.
No mesmo relatório, em sua pagina 11ª, a polícia federal relata em qual documento apreendido fundamentou suas investigações, informando que seria a mesma “Lista do Mourão”, que vem tendo sua autenticidade questionada pelo Ministro Gilmar Mendes.
Gilmar apresentou denúncia contra Carta Capital fundamentando-se na alegação de falsidade. O Relatório da Polícia Federal, esteve “sumido” desde 2004 na Procuradoria Geral da República e no Supremo Tribunal Federal.
Novojornal está checando os fatos denunciados e informados no manifesto recebido dos integrantes da PGR para só então publicá-los.
A verdade é que diante do relatório, comprova-se que a lista divulgada por Carta Capital não e falsa, desta forma merece investigação a presença do nome do Ministro Gilmar Mendes como um dos beneficiados pelo esquema, dando novo rumo ao processo do, ”Mensalão do PSDB”.

Documento que fundamenta esta matéria:
Relatório da Polícia Federal que investigou o Mensalão do PSDB

Fonte - Novo Jornal  02/01/2013

VLT de Fortaleza tem 21% das obras concluídas

VLT tem 21% das obras concluídas


Ainda sem a lista de remoções consolidada desde que sofreu mudança no projeto original por conta da saída da comunidade Aldacir Barbosa da lista de removidos, o VLT Parangaba-Mucuripe já tem 21% das obras concluídas. A informação foi divulgada depois que o secretário adjunto da Secretaria de Infraestrutura do Ceará (Seinfra-CE), Otacílio Borges Filho, e o diretor de Desenvolvimento e Tecnologia do Metrô de Fortaleza (Metrofor), Edilson Aragão, estiveram nos canteiros, na manhã de ontem.
Intervenções seguem sem chegar nas comunidades afetadas pelo traçado do trilho do VLT Foto: José Leomar
"Os trabalhos estão sendo executados inicialmente em áreas onde não estão sendo necessárias desapropriações de moradores na faixa de domínio da linha", afirma nota da assessoria de imprensa da secretaria.

Em andamento
Entre as estruturas já em processo de construção a Seinfra-CE citou: pilares nas avenidas Santos Dumont e Alberto Sá, dois elevados na Aguanambi e Germano Frank, além de passarelas na Pontes Vieira e Via Expressa.

Fonte - Diário do Nordeste  05/01/2013