quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Impasse prejudica usuários do ferryboat

Cidade

Raul Spinassé | Ag. A TARDE
A Internacional Marítima não fixou data para que os veículos possam ocupar vagas no local

Douglas Neves
A Tarde
O estacionamento do Terminal Marítimo de São Joaquim, fora de funcionamento desde a última segunda-feira, 23, tem causado dores de cabeça para as pessoas que estacionavam no local.
A Agência de Regulação dos Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) informou que a TWB - que perdeu a concessão para administrar o terminal em setembro do ano passado - continuava explorando o estacionamento de forma irregular.
O diretor-executivo da Agerba, Eduardo Pessoa, explica que o órgão foi à Justiça pedir reintegração de posse e não a interdição do local. "A exploração se dava de forma irregular, logo não podíamos fazer outra coisa senão acionar a Justiça para pedir a reintegração de posse. Agora, cabe à atual administração explorar o espaço", disse.
Após a desapropriação do estacionamento, o espaço passou a ser administrado pela Internacional Marítima, que tem o direito de explorar o terminal marítimo.
Pessoa também informou que "a atual gestão do terminal tem interesse em manter o estacionamento, mas que é necessário um tempo para equipar o espaço e receber os clientes".
A assessoria de imprensa da Internacional Marítima, por meio de comunicado emitido, informou que somente na última segunda o local passou a ser de responsabilidade da empresa e que, atualmente, é feito um levantamento do que é necessário para que o estacionamento volte a ser utilizado pelo público.
A nota também informa que "é de grande interesse não só das pessoas que estacionavam no local, mas também da empresa, que o estacionamento possa ser utilizado o mais rápido possível".
No entanto, uma data para a volta do funcionamento do estacionamento não foi fixada pela Internacional Marítima.
Reclamações
Lenise Ferreira, presidente da Associação de Comerciantes de Vera Cruz e delegada distrital do Sindicato dos Lojistas da Bahia (Sindilojas), diz ser uma das prejudicadas com a perda de um local para estacionar, pois todos os dias deixava o carro no local para fazer a travessia.
"Sem o estacionamento, teria que deixar o carro na rua. Por isso, prefiro pegar um táxi, o que acaba onerando a ida ao trabalho e a volta para casa", comenta Lenise Ferreira.
Lenise também afirmou que "todos foram pegos de surpresa ao chegar ao local e constatar que não poderiam mais utilizar a área para deixar os carros. É um grande desrespeito".
Fonte - A Tarde  26/09/2013

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