terça-feira, 13 de agosto de 2013

Stella Maris um bairro de Salvador abandonado

Cidade

Stella Maris é um bairro abandonado
Kelly Cerqueira
TB
foto - ilustração - web
Embora já tenha carregado o estigma de bairro bom para morar devido à tranquilidade e a proximidade com o mar, Stella Maris enfrenta, como outras localidades de Salvador, situações difíceis relacionadas à falta de infraestrutura. Buracos ao longo das vias, principalmente no Condomínio Petromar, um dos mais populares da região e pontos de alagamento tiram a tranquilidade de quem há muitos anos escolheu a região para viver o resto da vida.
Os problemas no asfalto começam ainda no limite entre o bairro e a Avenida Paralela, mas fica ainda mais acentuado na Rua Alameda das Praias, que faz a ligação entre Stella Maris e Praia do Flamengo. Lá, verdadeiras crateras são motivo de dor de cabeça não só entre os motoristas, mas também para os pedestres, já que, no período de chuvas, buraco vira sinônimo de banho de água suja, como pontuaram pessoas que trabalham no bairro.
É o caso da cabeleireira que há mais de um ano trabalha em um salão de beleza localizado na principal via do condomínio Petromar, Nelma Barreto. “Neste tempo todo a operação tapa buraco nunca chegou aqui. Esses buracos ai são antigos já causaram até acidente. A Via B vai e vem carro, todo mundo quer desviar ao mesmo tempo e acaba em acidente, como já ocorreram algumas vezes”, disse.
O mesmo foi relatado pelo técnico de edificações Luciano Bonifácio, que embora não more no local, afirmou se sentir prejudicado com a situação. “Vou viajar esta semana vou ter que deixar o carro na oficina pra fazer alguns reparos porque não dá pra confiar. São tantas pancadas que a suspensão do carro recebe no dia a dia aqui que é até perigoso viajar deste jeito”, afirmou.
Dono de uma oficina mecânica na região, Márcio Cerqueira confirmou as queixas apresentadas pelos frequentadores do bairro. “O movimento de clientes com veículos apresentando problemas na suspensão é grande por conta dos buracos do bairro, e geralmente não são serviços baratos”, informou, lembrando que os valores de serviços de suspensão variam de acordo com o carro, mas geralmente custam em torno de R$ 300.
Além dos buracos, a falta de manutenção dos quebra-molas, coleta de lixo e entupimento de bueiros também são motivos de queixa dos moradores. “Aqui quando chove as pessoas só entram nos condomínios de carro, porque a pé é impossível”, denunciou José de Souza Aguiar, mostrando a marca da água de chuva nas paredes da rua. Ele diz que a falta de manutenção do bairro já foi alvo de reclamações ao município, mas até então as demandas não foram atendidas.
Fonte - Tribuna da Bahia  13/08/2013

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