PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

GOL, TAM e Azul cortam centenas de voos e prejudicam turismo de 9 Estados do Nordeste

Transportes aéreos

Crise nos céus
NA CONTRAMÃO DO AUMENTO DA PROCURA, AS EMPRESAS
AÉREAS ELIMINARAM MILHARES DE ASSENTOS, REDUZINDO A
POSSIBILIDADE DE ACESSO ÀS CAPITAIS DA REGIÃO. SECRETÁ-
RIOS PEDEM AO GOVERNO ABERTURA PARA COLOCAR EMPRESAS ESTRANGEIRAS NA CONCORRÊNCIA
Azul suspenderá as linhas de Salvador para Campina Grande e Fortaleza A pesar de ser o destino mais
Bahia Negócios
procurado pelos turistas e empresas de eventos, o Nordeste está sendo cada vez mais penalizado com a política de redução de voos praticados pelas companhias aéreas desde o ano passado. De janeiro de 2012 a julho deste ano todas as capitais da região sofreram alta redução no número de voos com destino ao Centro, Sul e Sudeste do Brasil, prejudicando também a própria interligação dentro do Nordeste.Salvador, cidade que experimenta uma crise na indústria de viagens e turismo, foi vitimada por um corte de frequências aéreas, caindo de 940 pra 818 voos, podendo multiplicar este número por uma média de 150 passageiros.Pior ainda ficará com a decisão da Azul em encerrar no dia 4 de setembro o voo ligando a capital baiana à maior cidade da Paraíba, Campina Grande, além de extinguir 4 voos para Fortaleza, com escalas em Maceió e João Pessoa. A alegação das empresas aéreas TAM, GOL, Avianca e
Azul fica sempre em cima dos custos com o querosene de aviação sobre os quais incide o ICMS estadual, altas taxas cobradas pelos aeroportos e a desvalorização do real frente ao dólar que tornou mais caro o leasing das aeronaves e a aquisição de peças de manutenção. Refutam por meio de pronunciamento da entidade que as representa (Abear - Associação Brasileira das Empresas Aéreas) a ideia da abertura dos
céus para companhias do exterior, mas não esconde estar a demanda mais aquecida mês a mês no mercado doméstico. O Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur) encaminhou uma carta ao ministro Wellington Moreira Franco da Secretaria Nacional de Aviação Civil com as seguintes propostas:
1. Os cancelamentos destes voos deveriam gerar a perda dos slots no aeroporto de origem, geralmente de grande fluxo emissor, os Estados destinos não ficariam vulneráveis.
2. Incentivar a retomada dos voos noturnos, com tarifas diferenciadas, dirigidas ao desenvolvimento do turismo.
3. Estabelecer um critério de reciprocidade, objetivo de contrapartida das empresas aéreas, com relação aos incentivos que estão sendo dados ou solicitados ao setor aéreo, como desoneração de folha, redução de ICMS, entre outros.
4. Publicar nos sites de reservas o número de assentos disponíveis por faixa tarifária,ou seja, abertura do yield management. O passageiro passa a ter direito de conhecer os percentuais de assentos/tarifas realmente oferecidos.
5. Criar percentuais de descontos reais para incentivar as viagens da terceira idade dos passageiros com mais de 65 anos no período da baixa estação turística.
6. Estabelecer como compromisso a promoção internacional do Brasil no exterior às concessionárias de bandeira das nossas rotas internacionais. As companhias internacionais estão atuando prioritariamente no exportativo, agravando o déficit da nossa balança comercial.
7. Reativação do Brazil Air Pass, que permite ao visitante de outro continente viajar por um preço fixo no território nacional. O modelo anterior permitia a viagem de 3 a 4 cupons, democratizando o acesso do visitante internacional a outros destinos domésticos e aumentando a permanência média do estrangeiro. Essa medida torna o Brasil mais competitivo.
8. Incentivar os voos fretados domésticos, com redução de tarifas aeroportuárias e de ICMS sobre combustíveis.
9. Incentivar os voos fretados e de companhias estrangeiras que consigam ter, no mix de passageiros, majoritariamente estrangeiros.
10. Dentro da política de Céus Abertos, estabelecer condições legais e administrativas para abrir os céus do Brasil ao mercado internacional para assegurar uma maior competitividade.
Fonte - Bahia Negócios  08/2013

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