terça-feira, 25 de junho de 2013

ANTT reúne GT para trens regionais no país

ANTT
foto ilustração - outraspalavras
O Conselho Consultivo do Grupo de Trabalho Trens de Passageiros – CCTP criado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT para elaborar diagnósticos e propor ações que possibilitem incrementar a participação do transporte ferroviário de passageiros no Brasil realizou, na quarta-feira (19/06), sua primeira reunião na sede da Agência em Brasília.
O Conselho Consultivo, que é composto de representantes das empresas concessionárias de ferrovias, de entidades de usuários, da indústria, entidades representativas de classe, universidades, diversos ministérios e órgãos públicos, contou com um total de 25 participantes no seu primeiro encontro.
A estratégia para ampliar a utilização da participação do sistema ferroviário no transporte de passageiros passa pela utilização da malha ferroviária existente e das futuras concessões resultantes das novas ferrovias que serão construídas.
Existem diversos projetos de trens de passageiros em curso no País, nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Bahia e Goiás. Esses projetos chamam a atenção para possibilidade de uso do transporte público de passageiros sobre trilhos.
A ANTT reiniciou o debate nacional sobre esse assunto, por ocasião do seminário “Trens de Passageiros – Uma necessidade que se impõe”, realizado em novembro de 2012.
“Estamos conscientes da necessidade de prover os meios necessários para que o país possa vir a ter, em breve, incrementada esta opção de transportes e é isso que estamos fazendo, por meio da atuação deste Grupo de Trabalho”, declarou o Diretor Geral em exercício da ANTT, Jorge Bastos.
Na reunião de quarta-feira foi informado aos participantes como o Conselho está estruturado, a missão do grupo, as competências necessárias para a missão, a gestão do conhecimento definida para o grupo, a forma de comunicação que será utilizada entre os membros, um hotsite que será utilizado pelos participantes para envio de materiais, estudos, contribuições e para acessar a agenda e atas de reunião do grupo.
Foi apresentada a estrutura da Plataforma de Informações, que em desenvolvimento pelo GT, que pretende armazenar em um só ambiente todas as informações sobre trens de passageiros no Brasil. A iniciativa inclui desde trabalhos já realizados pelas diversas instituições até os que serão produzidos pelas mesmas, bem como pelo Grupo de Trabalho e pelo Conselho Consultivo.
Essas informações se encontram pulverizadas em diversos órgãos do governo, entidades de classe, universidades e organismos internacionais e, hoje, quando se quer uma informação, não se sabe exatamente onde procurar.
A idéia básica da Plataforma de Informações é se constituir na principal fonte de informação acerca do tema: Trens de Passageiros. “Contamos com o apoio de todos os membros do Conselho Consultivo para este objetivo”, declarou o coordenador do Grupo de Trabalho, José Queiroz de Oliveira – Assessor da Diretoria da ANTT.
Fonte - Revista Ferroviária 25/06/2013

2 comentários:

  1. ”Alternativa tecnicamente melhor para Tocantins, Goiás, Minas e São Paulo de expansão e trajeto da ferrovia Norte Sul”
    Proposta de extensão do trajeto para linha ferroviária Norte Sul, que além de mais vantajosa com relação à proposta original, que está planejada para passar pelos extremos oeste mineiro, Limeira do Oeste e Iturama, e paulista em Santa Fé do Sul e Fernandópolis em locais de baixas demandas e fluxo de cargas, além de um custo e tempo muito maior para a implantação e operação a se somar aos vários anos paralisadas, ela é extremamente benéfica, econômica, de mais rápida utilização e tecnicamente mais conveniente principalmente para uma região importantíssima em Minas, o Triângulo Mineiro, que de sua divisa com Goiás no município de Itumbiara como Monte Alegre de Minas, Prata e Frutal, até adentrar ao centro norte de São Paulo na cidade de Colômbia, se irá restaurar, reaproveitar e revitalizar praticamente 100% das malhas paulistas e mineiras existentes rumo ao interior que hoje se encontram ociosas ou subutilizadas, além do fato de terminar exatamente no mesmo local, o município de Panorama, podendo eventualmente ser utilizada para os futuros trens regionais de passageiros entre São Paulo e Brasília, algo que se torna inviabilizado se for mantida a atual proposta original política, ou ainda por Araguari, Uberlândia, Uberaba, Ribeirão Preto, Campinas e São Paulo atualmente servidas por uma ferrovia particular, que poderá ser revigorada, uma vez que hoje funciona de forma precária a F C A antiga Mogiana que recentemente devolveu centenas de km de linhas e utiliza a bitola métrica e poderá instalar a mista e que finalmente poderá ter sua ligação consistente com São Paulo rumo ao porto, que é logisticamente mais conveniente, evitando que haja um trajeto inútil “passeio” pelo interior, e mais centenas de km de ferrovias paulistas tenham o mesmo destino das devolvidas pela FCA, ou seja o sucateamento.
    O texto complementar completo referente ao estado de SP pode ser visto em “Abrir os gargalos” na Revista Ferroviária, ou em São Paulo TREM jeito, onde consta um mapa ilustrativo.
    “Como conseguir 700 km de ferrovias a custo mínimo” de Paulo Roberto Filomeno

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  2. Proposta de implantação trens expressos com composições pendulares de dois andares (double decker) para locais de alta demanda:

    Expresso Noroeste (Linha 7 Rubi)
    -5 estações (Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras, Lapa, Água Branca).
    ~183 mil pass/dia (2014)

    Expresso Oeste Sul (Linha 8 Diamante)
    -4 +2 estações (Barueri, Carapicuíba, Osasco e Pinheiros), com previsão de prolongamento até Alphaville e Tamboré.
    ~216 + 44 mil pass/dia (2014)

    Expresso Sudeste (Linha 10 Turquesa)
    -6 estações (Luz, Brás, Tamanduateí, São Caetano, Santo André e Mauá).
    ~416 mil pass/dia (2014)
    São Paulo Cumbica (Linha 13 Jade)
    -n estações (São Paulo, aeroporto de Cumbica).
    ~80 mil pass/dia (2014)

    Poderia se reunificar as linhas 7 e 10 entre Mauá e Francisco Morato, como eram antigamente.
    Eis os fatores que justificam a implantação trens de dois andares em algum desses trens expressos;

    - Para a altura da carruagem (h~=4,3m) o cabo de alimentação (catenária) de 3 kVcc x pantógrafo atende, podendo trafegar em linhas convencionais.
    - Poderá existir a necessidade de investimento na repotêncialização de algumas subestações, e a capacidade mínima requerida da via permanente é de 30 t/eixo (cargueiro), sendo recomendável a utilização de trilho TR-65, e dormentes de concreto.
    - Fornecidos na largura de 3,15 m (padrão) e bitola 1,6 m, não existem necessidades de adaptações nas estações, mesmo sendo os pendulares, pois sua inclinação se dá somente no momento que trafega nas curvas (exceto se a estação for curva) não recomendável.
    - Potência= ~ 3000 kW.
    - Atendimento de poucas estações (caso da linha 8).
    - Demanda pequena (no caso das linhas 7 e 8).
    - Trens de dois andares poderiam transportar 60 % mais passageiros, além da quantidade de composições poder ser ajustada em conformidade com a demanda (horários de pico).
    - O nº máximo recomendável de passageiros por m² é de 6 pessoas, (e não 8 conforme indica o Metrô e a CPTM).
    - No mínimo 4 portas por lado semelhantes aos trens suburbanos, sendo que as duas centrais serem bloqueadas para longos percursos.
    - Acesso a cadeirantes e necessidades especiais só no 1º piso, (mesmo sendo as do tipo piso rebaixado).

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