PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sexta-feira, 24 de maio de 2013

O VLT como instrumento de uma política global de mobilidade

VLT -Tramway

O renascimento do VLT na França - Há trinta anos, as autoridades locais têm importante autonomia para desenvolver suas redes de transporte público em um contexto de forte presença do automóvel.

Fotos - developpement-durable.gouv.fr
Atualmente, dezoito cidades francesas têm pelo menos uma linha de VLT e até 2014, outras nove cidades implantarão suas primeiras linhas. Na França, a organização dos transportes públicos é baseada em um sistema de administração descentralizada implementada na década de 1980. Há trinta anos, as autoridades locais têm importante autonomia para desenvolver suas redes de transporte público em um contexto de forte

 
presença do
automóvel. Atualmente, o uso do automóvel está perdendo gradualmente seu lugar para modos de transporte coletivo e o VLT tem ressurgido nos últimos anos.O VLT se impôs ao longo dos anos, porque responde a uma lógica de redesenvolvimento urbano, planejamento de transportes e preocupações ambientais. Esta é uma escolha política: se ancora numa lógica de desenvolvimento sustentável, permite repensar a mobilidade urbana e os projetos de urbanização. O VLT também se tornou uma ferramenta para promover a cidade, pois implantar um VLT significa também querer renovar a imagem da cidade que o acolha.No que diz respeito ao know how, muitas empresas francesas estão envolvidas no desenvolvimento de projetos de VLT e exportam em escala mundial suas competências, que vão desde estudos e construção, até a operação do sistema...

A implantação de um VLT é precedida por uma reflexão global dos deslocamentos dentro da cidade para entender melhor as necessidades de transporte dos habitantes e assim fornecer respostas adequadas.

O VLT como instrumento de uma política global de mobilidade

O VLT é um meio de transporte que oferece vantagens evidentes: capacidade superior a 3000 viajantes por hora por sentido; uma velocidade comercial média de 18 km/h a 22 km/h; regularidade de transporte; conforto elevado; o máximo de acessibilidade; um custo de implantação menor que o metrô: de €13 Milhões/km a € 22 Milhões/km em média para a parte transporte na França.Confrontado com o carro particular, o VLT pode se impôr de modo confiável com a sua plataforma dedicada e sua prioridade nos cruzamentos. Ele permite o compartilhamento da via entre os diferentes modos de deslocamento, inclusive
com bicicleta e pedestre.Em 2010, dezenove cidades francesas possuíam pelo menos uma linha de VLT ou de Metrô: Paris, Lille, Lyon, Marselha e Toulouse com uma rede de metrô e linhas de VLT; Estrasburgo, Bordeaux, Nantes, Montpellier, Grenoble, Saint-Etienne, Valenciennes, Rouen, Orleans, Le Mans, Clermont-Ferrand, Mulhouse e Nice com uma ou mais linhas de VLT; Rennes com uma rede de metrô.O VLT contabiliza 32 km de linhas na região parisiense (220 km subterrâneos) e 375 km de linhas no interior da França (contra 130 km de metrô). Desde que voltou em Nantes em 1985, o VLT continua a crescer pelo interior da França por se inscrever no projeto de mandato das autoridades organizadoras do transporte urbano (AOTU), logicamente marcado pelas eleições municipais (1995, 2001, 2008, 2014). Se considerarmos as redes públicas de transporte coletivo que tem o VLT como modo de estruturação rincipal, este representa menos do que 30% da oferta de quilometragem, no entanto, concentra 55% das viagens na rede. O peso do VLT na utilização dos sistemas franceses é muito importante. Em geral, as cidades que implantaram um sistema pesado de transporte coletivo em via segregada tiveram aumentos no número de usuários mais importante do que outros. Este fenômeno é decorrente do fato que a entrada em circulação das linhas é geralmente acompanhada pelo estabelecimento de uma política global de transporte que tem como objetivo, uma melhor distribuição dos diferentes meios de transporte a serem utilizados. Isto encoraja assim, um maior uso do transporte coletivo: restrições à circulação e estacionamento, implantação de ciclovias e ciclofaixas, gestão da mobilidade (desenvolvimento de planos de deslocamentos de instituições, promoção de novos modos de transporte como a utilização compartilhada de automóveis, a estratégia de urbanização,a promoção do andar a pé, etc. Para além dos números de frequência de uso das redes, o VLT com certeza contribuiu para a transferência modal do automóvel para o transporte coletivo. No entanto, a quantificação desta transferência modal continua de difícil compreensão por conta da aceleração das mudanças das situações individuais dos usuários (mudanças de endereço, troca de emprego, evolução da situação familiar) e porque a implantação do VLT é muitas vezes acompanhada por outras medidas (restrição de capacidade para os carros, política de estacionamento), sendo complexo dissociar efeitos.Pesquisas sobre deslocamentos domésticos* realizadas nas cidades francesas a cada dez anos, permitem acompanhar a evolução na mobilidade do seu território e entender o impacto de alguns projetos. Tem sido observado que as cidades que implantaram uma linha de metrô ou de VLT registraram um aumento na sua mobilidade em transportes públicos maiores que as demais.Existem hoje mais projetos de VLT do que nunca:• Toulouse abriu a sua primeira de linha de VLT no final de 2010;• Angers e Reims, em 2011; • Brest e Le Havre, em 2012;• Dijon, Tours e Lens em 2013; • Besançon em 2014.Esses projetos se somam às novas linhas ou extensões de redes de Saint-Etienne, Lyon, Bordeaux,Montpellier, Nantes ...
Pesquisa -  Pregopontocom 
Fonte - http://www.developpement-durable.gouv.fr/  24/05/2013

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