sábado, 6 de abril de 2013

Retomada da Ferrovia Oeste-Leste é debatida antes de seminário da Fiol

A Fiol beneficiará mais de 140 municípios baianos
A descentralização do desenvolvimento do Brasil com a retomada da obras da Ferrovia de Integração Oeste Leste foi debatida em Barreiras, na manhã desta sexta-feira (5/4), durante a reunião preparatória para o seminário “Fiol: a Bahia quer, o Brasil precisa”, que será realizado no município no próximo dia 26 de abril.
O evento contará com a participação da equipe do governo estadual e de, pelo menos, cinco ministros, entre eles o do Transporte, o ex-governador da Bahia, César Borges (PR). A obra interliga o estado do Tocantins ao Porto Sul, em Ilhéus, passando por 47 municípios baianos.
Importante para o desenvolvimento do Estado e do País, a obra está parada por problemas técnicos e de ordem ambiental. Em funcionamento, a Fiol beneficiará mais de 140 municípios baianos, já tendo contratado o transporte de 50 milhões de toneladas de produtos, entre minérios e a produção de grãos do Oeste do Estado.
A reunião contou com a participação dos parceiros organizadores, entre eles o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA), União dos Municípios da Bahia (UPB), Associação de Agricultores e Irrigantes (Aiba) e associações de municípios do Oeste, Extremo Sul e Sudoeste, Associação dos Engenheiros e Técnicos Ferroviários da Bahia e Sergipe (AELB) e as prefeituras dos municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.
A reunião, coordenada pelo deputado federal João Leão (PP) – que é o principal defensor da construção da ferrovia, juntamente com o senador Walter Pinheiro (PT), foi realizado na sede da Aiba, com a participação de mais de 100 pessoas, entre autoridades, produtores e iniciativa privada. Segundo o presidente do Crea-BA, engenheiro mecânico Marco Antonio Amigo, o objetivo é reforçar a participação e parceria das várias instituições do Estado. “A Fiol é uma necessidade e depende de vontade política.
O seminário visa sensibilizar os órgãos responsáveis para garantir a celeridade da obra que vai descentralizar o desenvolvimento e criar um novo canal de escoamento da produção”. Marco Amigo destacou ainda que o seminário do dia 26 “representa o fim da etapa política e o início da realização da obra, que vai trazer solução definitiva de logística para o desenvolvimento do Estado.
De acordo com o deputado João Leão, a Fiol tem viabilidade econômica garantida. “São 52 milhões de toneladas de minério da Bamin a partir de 2018, além de outras mineradoras também utilizarão a ferrovia. A Fiol vai permitir uma logística mais simples, barateando o preço do frete dos produtos.
Fonte -  Tribuna da Bahia  06/04/2013 

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