quarta-feira, 27 de março de 2013

SALVADOR e a fragilidade da mobilidade urbana

Mobilidade

A convulsão que por aqui já tomou conta do transito é tão grave, que basta  um espirro mais forte de um lado da cidade para que o efeito  imediatamente se espalhe por quase toda ela.Hoje tivemos mais um bom exemplo e a confirmação de tudo isso,bastou uma manifestação por algum motivo promovida pelos rodoviários e a cidade travou.

Da Redação
foto - ilustração
Não é de hoje que viemos alertando para o perigo da fragilidade na Mobilidade Urbana de Salvador, mais especificamente do seu sistema de transporte, em virtude da perigosa e equivocada insistência da administração pública em manter a cidade refém de um único e exclusivo modal  utilizando ônibus.Ainda que o serviço dispusesse de algum coeficiente de eficiência,o que não é o caso, o perigo sempre seria
eminente.A convulsão que por aqui já tomou conta do transito é tão grave, que basta  um espirro mais forte de um lado da cidade para que o efeito  imediatamente se espalhe por quase toda ela.Hoje tivemos mais um bom exemplo e a confirmação de tudo isso,bastou uma manifestação por algum motivo promovida pelos rodoviários e a cidade travou.Travou não só transito,mais uma boa parte das suas atividades,e corroeu a paciência de uma grande parcela da população que nesses casos ficam privados do seu sagrado direito de " ir e vir " embora nada tenham a ver com tais movimentos.Os prejuízos causados são muitos, não só  financeiros mais também  com outras consequências negativas com um enorme desgaste para a população que sempre no fim é que paga a conta.Todos os cidadãos  tem livre direito, e a democracia garante isso,de se manifestar de protestar,de reivindicar,mais quando essas manifestações são feitas de uma maneira que atinge diretamente, o também democrático direito de " ir e vir ", dos demais que delas não participam e tem sempre as suas atividades cotidianas interrompidas ou prejudicadas por tais manifestações ai vira um problema...um problemão... Além dos inconvenientes causados são também impedidos de utilizar o transporte público por ser ele a origem de tais movimentos.Ainda quando os trens do subúrbio serviam para alguma coisa, os bairros ao longo da via férrea contavam com um paliativo,mas agora não mais.Esse é o preço que a cidade tem pago até então por conta da manutenção da exclusividade do oligopólio do transporte publico por ônibus que se perpetua as vistas das administrações da cidade,passadas e presentes,que por conivência, incompetência ou tudo junto,se acomodaram e se abstiveram das suas responsabilidades  e não ousaram em investir numa mudança radical implantando na cidade e RMS um modelo de transportes multimodal,com  um eficiente sistema troncal de transportes de massa sobre trilhos com integração física e tarifária e o bilhete único.A 13 anos esperamos por um metrô capenga que ainda nem se quer consegue se arrastar, já tendo consumido mais de um bilhão de reais e até agora todos aguardamos uma solução a ser definida entre as esferas municipal e estadual,para que o mesmo venha ter a  linha 1 concluída e o inicio da construção da linha 2.E assim continuamos na expectativa e a espera de uma solução positiva dos nossos administradores,de um lado a população da cidade refém de um transporte precário,obsoleto,arcaico,defasado e ruim sobre todos os aspectos....
do outro lado apenas um silêncio ensurdecedor.........
Pregopontocom  27/03/2013

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