PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 23 de março de 2013

METRÔ DE FORTALEZA - METROFOR

O projeto METROFOR foi concebido para ser implantado em estágios ou fases, de forma modular e evolutiva, acompanhando o crescimento da demanda de passageiros, aproveitando ao máximo o sistema ferroviário existente, possibilitando um baixo custo de implantação e beneficiando também o sistema ferroviário de cargas, racionalizando sua localização em função de acesso a pontos estratégicos da Região Metropolitana de Fortaleza e possibilitando a segregação total em relação ao sistema de passageiros sobre trilhos, tornando-os mais eficientes e seguros, uma vez que, atualmente, os dois sistemas compartilham as mesmas linhas.
Os três primeiros estágios do Projeto têm um custo estimado de 592,2 milhões de dólares, compreendendo a implantação de 43 quilômetros de via duplicada e eletrificada na linha principal com 34 estações e 18 TUE'S, ligando os municípios de Maracanaú, Fortaleza e Caucaia; 7 quilômetros de linha singela para reativação do Ramal de Maranguape que se integrará ao sistema principal utilizando-se de tração diesel; 33 quilômetros de linha de carga singela e a implantação de um pátio de cargas para o sistema RFFSA.


Mapa - Metrofor
A implantação do Projeto Metrofor, indicado no mapa acima, compreende: o 1º estágio (linha vermelha e linha azul tracejada); o 2º estágio (linha verde) e o 3º estágio (linhas vermelha, verde e azul claro).

HISTÓRICO

Consórcio do Trem Metropolitano de Fortaleza foi criado em 25 de setembro de 1987, através da assinatura do Contrato de Constituição do Consórcio, pela RFFSA, CBTU e Governo do Estado do Ceará com interveniência da União, através do Ministério dos Transportes.
O Contrato sofreu três aditivos de tempo: o primeiro, assinado em 01 de abril de 1993, teve seu prazo prorrogado por um ano; o segundo, assinado em 29 de março de 1994, também foi prorrogado por mais um ano e o terceiro, em 04 de abril de 1995, prorrogou-se por dois anos, com término previsto para 04 de abril de 1997.
Em 03 de abril de 1997 foi lavrada a Ata de Encerramento do Consórcio, tendo sido nomeada a Comissão, com prazo de sessenta dias, para apresentação do relatório de liquidação. Em 30 de maio de 1997, o Consórcio do Trem Metropolitano de Fortaleza foi extinto.
Através da Lei n° 12.682 de 02 de maio de 1997, publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará em 08 de maio de 1997 foi criada a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos – METROFOR, Empresa de Economia Mista, com participação majoritária do Governo do Estado do Ceará.
No dia 28 de maio de 1997 foi realizada a Assembléia Geral de Constituição da Companhia e aprovado o seu Estatuto Social.
O Projeto é de elevada relevância social por beneficiar contingente populacional de baixa renda e oferecer condições de segurança, rapidez e pontualidade na locomoção das pessoas, além de propiciar uma profunda reformulação do sistema urbano, em especial na questão da requalificação do centro de Fortaleza e de possibilitar a implantação de um novo modelo de transporte público de passageiros na RMF transportando, ao final das três etapas de implantação, cerca de 350.000 passageiros por dia.
A modernização dos serviços proposta possibilitará a redução da poluição ambiental; redução do congestionamento das vias urbanas; redução de acidentes de trânsito; diminuição efetiva nos tempos de viagens; redução dos tempos de espera para os usuários e redução do custo operacional dos ônibus, pela racionalização prevista na concepção de integração dos sistemas, melhorando qualitativamente a vida da população.

O Projeto METROFOR prevê uma implantação por estágios:

Primeiro Estágio: LINHA SUL  (Vila das Flores/João Felipe)
Via permanente de 24,1 km em via dupla, sendo 18 km em superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado; eletrificação; sinalização; telecomunicações; reforma e construção de estações; oficinas, centro administrativo e operacional; aquisição de 10 TUEs; separação dos sistemas cargas e passageiros; desapropriações e remanejamento de interferências; oferta de trens na hora-pico a cada 6 minutos no trecho Conjunto Esperança/João Felipe e a cada 12 minutos no trecho Vila das Flores/Conjunto Esperança.

Segundo Estágio: Linhas Oeste e Sul (Vila das Flores/Caucaia)
Via permanente em 19 km em via dupla, sendo 17 km em superfície e 2km em elevado; obras de arte especiais de transposição da via; eletrificação; sinalização; telecomunicações; reforma e construção de estações e urbanização dos entornos da Linha Oeste; aquisição de 8 TUEs; complementação do centro administrativo e operacional; construção de novas oficinas para o sistema carga; construção de nova oficina de pequenos reparos para o sistema metroviário; conclusão da segregação da linha de carga; oferta de trens na hora-pico a cada 6 minutos no trecho Conjunto Esperança/São Miguel e a cada 12 minutos nos trechos Vila das Flores/Conjunto Esperança e São Miguel/Caucaia; além de obras viárias, sendo um dos vetores de indução à requalificação do Centro de Fortaleza.

Terceiro Estágio: Linhas Oeste e Sul e Integração com o Município de Maranguape
Complementação dos sistemas e construção de estações nas Linhas Oeste e Sul; integração do município de Maranguape ao sistema metroviário; aquisição de 9 TUEs; oferta de trens na hora-pico a cada 4 minutos no trecho Conjunto Esperança/Antônio Bezerra; a cada 8 minutos nos trechos Vila das Flores/Conjunto Esperança e Antônio Bezerra/Caucaia.

LINHA LESTE
O ano de 2013 será de consolidação dos grandes investimentos e de avanço das obras. A definição é do governador Cid Gomes que reuniu todo o secretariado e diretores de órgãos vinculados nesta segunda-feira (04), na Residência Oficial, para avaliação do Monitoramento de Ações e Programas Prioritários (Mapp). A reunião prosseguirá nesta Terça-feira (05), às 13h30min, também na Residência Oficial. A estimativa de recursos a serem investidos em programas do Mapp para 2013 é entre R$ 4 e R$ 5 bilhões.
Durante a reunião, Cid Gomes disse que no próximo dia 21, durante a vinda da presidenta Dilma Rousseff ao Ceará, será assinado o convênio entre Estado e União para as obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza. O valor total da obra é de R$ 3,3 bilhões e será o maior investimento em obra da história do Ceará. Dessa total, R$ 1,1 bilhão é oriundo do Orçamento Geral da União, R$ 1 bilhão em financiamento do FGTS e o restante, R$ 1,2 bilhão do Estado por meio de PPP ou consórcio por um período de 15 a 20 anos.
A Linha Leste compreende 13 quilômetros de extensão e será todo subterrâneo. Ela sairá do Centro de Fortaleza, integrando com a Linha Oeste (vem de Caucaia e do Conjunto Ceará) e com a Linha Sul (vem de Pacatuba, Maracanaú e Parangaba) e integrará ainda com o VLT Parangaba-Mucuripe, seguindo até o Bairro Edson Queiroz. Serão 11 estações, a primeira sairá próxima à Leste-Oeste, percorrerá o Centro (terá uma estação na Praça da Sé), pegando o eixo da Av. Santos Dumont, seguindo o terminal de ônibus do Papicu. Depois haverá uma curva indo à Cidade 2000, passando por baixo do rio Cocó e finalizando com a última estação em frente ao Fórum/Unifor.
O Governador também solicitou celeridade para o início das obras de construção do Cinturão das Águas do Ceará (CAC). Na ultima sexta-feira (01), foram entregues as propostas para a construção da primeira etapa, em que cinco consórcios apresentaram proposta e no prazo de 15 dias serão divulgadas as empresas habilitadas para o certame. A partir daí abrem-se prazos para recursos. Obedecendo os prazos legais, a expectativa é que a ordem de serviço para o CAC seja assinada em junho.
O CAC será formado por um canal principal que vai margear a Chapada do Cariri, no sentido leste-oeste, para, em seguida, com direção sul-norte, atravessar as bacias do Alto Jaguaribe e Poti-Parnaíba, atingindo a bacia do Rio Acaraú. A previsão é de que a integração disponibilize 45 mil metros cúbicos de água por segundo para o Ceará.
O Cinturão se constitui de um grande sistema gravitário de canais para a condução das águas do São Francisco para 93% do território cearense, inclusive para as regiões mais secas do Estado, bem como para aquelas de potencial turístico e econômico. Após a conclusão da primeira parte, o Governo do Estado prevê a construção de uma segunda etapa. O investimento total para todo o projeto é de R$ 7 bilhões.
Ainda durante a reunião do Mapp, Cid Gomes liberou R$ 150 milhões para a Cagece destinados a melhoria no abastecimento de água. Ele anunciou ainda a liberação de recursos por parte do Governo Federal para a Ponte Estaiada, no Bairro Edson Queiroz e a construção do Centro de Formação Olímpica, que será construído próximo ao Castelão.

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Fonte - Metrofor  

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