PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FELIZ 2014




Maior ferrovia de alta velocidade do mundo na China completa um ano

Transportes sobre Trilhos

CRJ Online

A mais longa ferrovia de alta velocidade do mundo, que interliga a capital chinesa Beijing e a cidade de Guangzhou, completou nessa quinta-feira (26) um ano. Ao longo de um ano, foram transportados mais de95 milhões de passageiros.
Segundo Guangzhou Railway Group, a corporação de ferrovia de Guangzhou, 50 mil trens-bala percorreram mais de 100 milhões de quilômetros durante o período. O intervalo mínimo de partida é de cinco minutos.
A ferrovia Beijing - Guangzhou interliga o sul e norte do país e está conectada com as diversas ferrovias de alta velocidade, formando uma rede entre as províncias de Guangdong, Hunan, Hubei, Henan, Hebei e a capital Beijing. Essa interligação oferece grande facilidade para o deslocamento e a logística de 28 cidades ao longo da ferrovia.
Fonte - São Paulo Trem Jeito  30/12/2013 

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Índios retornam à Terra Indígena Tenharim em Humaitá

Meio Ambiente

Paulo Victor Chagas
Repórter da Agência Brasil 
foto - wikipédia
Brasília – Os cerca de 140 índios Tenharim que estavam abrigados no 54º Batalhão de Infantaria de Selva de Humaitá retornaram hoje (30) à Terra Indígena Tenharim Marmelos, localizada em Humaitá, no sul do Amazonas. O clima na cidade é tenso desde o último dia 16, quando três homens brancos desapareceram após serem vistos trafegando de carro pela Rodovia Transamazônica.
De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), o deslocamento dos índios contou com o apoio das polícias Federal e Rodoviária Federal e da Força Nacional. A Funai informou também que os servidores da Coordenação Regional Madeira, que atuam no município, foram transferidos para outra localidade por questões de segurança.
Moradores acusam os índios de terem sequestrado os homens em represália à morte do cacique Ivan Tenharim. Após o desaparecimento, manifestantes incendiaram, no último dia 25, o prédio da Funai, destruindo também carros e o barco do órgão. Os nove servidores da Funai que estavam na cidade não ficaram feridos. No fim da tarde de sábado (28), todos os funcionários foram retirados da cidade.
Servidores que atuam na sede da Funai em Brasília foram encaminhados a Humaitá para, segundo a fundação, colaborar com os trabalhos. “Cabe à Funai atuar como mediadora no diálogo entre os indígenas e as forças de segurança, sendo de responsabilidade da polícia a investigação das denúncias e crimes ocorridos”, informou o órgão em nota.
Hoje, a Justiça Federal determinou que governo adote medidas para garantir a segurança dos indígenas após ameaças de invasão à Terra Tenharim. Em sua decisão, a juíza Marília Gurgel relatou que a população está "acuada e relegada à própria sorte" por causa da suspeita de participação no desaparecimento. A juíza determinou também que os órgãos de segurança devem elaborar um plano para garantir a segurança dos índios, instalar postos de fiscalização próximos à reserva e monitorar o trecho da Transamazônica que corta a terra dos índios.
A reportagem entrou em contato com os índios por meio de um telefone público localizado próximo à Aldeia Tenharim, mas foi informada que as lideranças não estão falando com a imprensa. O 54º Batalhão de Infantaria de Selva também foi contactado, respondeu que as informações sobre as operações do batalhão são restritas e serão repassadas apenas por meio de entrevista feita pessoalmente com o comandante, que não foi localizado.
Fonte - Agência Brasil  30/12/2013


Sobre os índios Tenharim :


Tenharim é o nome pelo qual são conhecidos três grupos indígenas que vivem hoje na região do curso médio do rio Madeira, no sul do Estado do Amazonas, pertencentes a um conjunto mais amplo de povos que chamam a si mesmos de Kagwahiva. Além da mesma auto-denominação, os povos Kagwahiva são falantes de uma mesma língua, pertencente à família Tupi-Guarani, e se organizam conforme um mesmo sistema de metades matrimoniais com nomes de aves. Quanto aos três grupos Tenharim, o do rio Sepoti tem origem recente no do rio Marmelos, mas o do igarapé Preto não tem origem comum conhecida com os outros dois, mas é um antigo aliado.
Fonte - Povos Indígenas no Brasil

Bondes de Lisboa‏

Fotos de Bondes de Lisboa Portugal














































Fonte - CFVV Sul de Minas  30/12/2013

A Origem dos Bondes (Eléctricos,VLTs,Tramways)

Bondes,da tração animal a energia elétrica 


Da redação
foto ilustração - Wikpédia
O primeiro Bonde foi utilizado na Swansea and Mumbles Railway, no sul do País de Gales, Reino Unido. No inicio era utilizada a tração animal,puxado por cavalos, e mais tarde mudou para tração a vapor e depois energia elétrica. O Mumbles Railway Act foi aprovado pelo Parlamento britânico em 1804, e a primeira ferrovia de passageiros (semelhante aos bondes nos Estados Unidos após 30 anos) começou a operar em 1807.
O primeiro bonde, também conhecido como horsecars na América do Norte, foi construído nos Estados Unidos e desenvolvido a partir de linhas de diligências e linhas de ônibus que pegavam e deixavam os passageiros em uma rota regular, sem a necessidade de ser pré-contratados. Esses bondes eram de tração animal, geralmente usando parelhas de cavalos e mulas para tração. Ocasionalmente, outros animais foram colocados em uso, ou seres humanos em situações de urgência.
A primeira linha de bonde,desenvolvido pelo irlandês-americano John Stephenson, foi a Nova York and Harlem Railroad, que transitou ao longo do Bowery e da Quarta Avenida, em Nova York.O serviço teve início em 1832. Passou a ser usado em 1835 por New Orleans, Louisiana, que tem o mais antigo sistema de transporte sobre trilhos de rua do mundo, segundo a American Society of Mechanical Engineers.
Em 1883, Magnus Volk construiu o Volk's Electric Railway,com bitola de 2 m, ao longo da orla  em Brighton,Inglaterra. Esta linha de 2 km, rebitolada a 2,09 m em 1884, permanece em serviço operando até hoje, e é a mais antiga linha de bondes elétricos em atividade no mundo. O primeiro bonde que entrou em serviço permanente com redes aéreas foi o Mödling and Hinterbrühl Tram na Áustria. Ele começou a operar em outubro de 1883, mas foi fechado em 1932.
A primeira linha de bondes elétricos na Grã-Bretanha, o Blackpool Tramway, foi inaugurado no dia 29 de setembro de 1885,ao longo da Blackpool Promenade. Desde o enceramento da corporação Glasgow Tramways em 1962, este foi o único bonde elétrico da primeira geração operacional de bondes no Reino Unido.
Os bondes elétricos trafegam em Budapeste desde 1887 e a primeira linha tem crescido chegando a ser agora a linha  mais movimentada da Europa, com os veículos elétricos operando com intervalos regulares,chegando a 60 segundos na hora de pico. Belgrado e Bucareste, implantaram um serviço regular a partir de 1894 e Sarajevo a partir de 1895.
* Texto original adaptado por A.Luis
Fonte - Bonde Wikpédia  em 30/12/2013



VLT - Lyon França
VLT- Fortaleza Brasil





Bondes de São Francisco - EUA‏

Fotos dos Bondes de São Francisco na Califórnia EUA































Fonte - CFVV Sul de Minas 30/12/2013

STF pede parecer da PGR sobre investigação no Metrô de São Paulo

Política


O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, pediu à Procuradoria Geral da República (PGR) parecer sobre o inquérito relativo às denúncias de formação de cartel em licitações do sistema de trens e metrô de São Paulo

André Richter
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, pediu à Procuradoria Geral da República (PGR) parecer sobre o inquérito do suposto esquema de formação de cartel em licitações do sistema de trens e metrô de São Paulo.
Ele determinou que o nome completo dos investigados conste da lista de consulta processual do STF. Antes da decisão do ministro, o processo era identificado pelas iniciais dos envolvidos. A decisão foi assinada no dia 20 de dezembro.
Após parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro poderá determinar que a parte da investigação que envolve pessoas sem foro privilegiado retorne à Justiça Federal em São Paulo. Se isso ocorrer, somente parlamentares citados no processo responderão ao processo no Supremo.
No dia 12 de dezembro, a investigação foi enviada pela Justiça Federal ao STF, e a relatoria ficou com a ministra Rosa Weber. A ministra rejeitou o processo, que foi enviado a Marco Aurélio devido a um pedido de acesso à investigação encaminhado anteriormente ao ministro.
O inquérito chegou ao Supremo por causa da inclusão do nome do deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP). Como o parlamentar tem foro privilegiado, as acusações só podem ser analisadas pelo STF. Além de Jardim, pelo menos nove envolvidos são investigados, entre eles três secretários do estado de São Paulo.
No processo, são apurados os crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. As investigações indicam que as empresas que concorriam nas licitações do transporte público paulista combinavam os preços, formando um cartel para elevar os valores cobrados, com a anuência de agentes públicos.
Fonte - Agência Brasil  30/12/2013

Um Bolsa-Dondoca pra madame da Folha

Política

Por Eduardo Guimarães
Blog da Cidadania:
foto - ilustração
Enquanto Lula e Dilma se preocupavam com futilidades como tirar dezenas de milhões de brasileiros da pobreza extrema, em implantar o virtual pleno emprego no país, em fazer a renda média do trabalhador bater recordes sucessivos de crescimento, em levar médicos a regiões em que muitos nunca foram atendidos por tais profissionais durante toda uma vida, aqueles que realmente importam neste país foram deixados à míngua.
A crueldade da ditadura lulopetista, porém, ultrapassou todos os limites com o recente aumento do IOF sobre os gastos dos turistas brasileiros no exterior. Esse governo sádico acaba de impor mais uma sevícia a essa pobre classe social rica que, lá se vai mais de uma década, vem sendo submetida a torturas cada vez mais diabólicas e que agora, para completar, nem pode mais buscar refúgio consumista em Miami.
Para se refazer das agruras nacionais, as madames e os doutores podiam ir obter suas bolsas Prada, seus X-Box ou mesmo um mísero burgundy Henri Jayer de 16 mil dólares em condições monetárias minimamente aceitáveis. Agora, no entanto, graças à perversidade de Dilma Rousseff tais condições ficaram insuportáveis.
É um crime de lesa-pátria, se não de lesa-humanidade. Só porque uma classe social que tem tanto do que reclamar – não é mesmo? – torrou vinte bilhõezinhos de dólares em compras de bugigangas no exterior, chegando a desequilibrar as contas externas do país, a imperadora vermelha baixou uma carga desumana de impostos sobre quem produz.
E o que é pior: para torrar tudo em programas sociais para uma gentinha que não faz a menor ideia do que são esses itens tão essenciais a qualquer pessoa com um mínimo de bom gosto.
Mas eis que surge uma heroína, fidedigna defensora dos pobres e oprimidos ricaços. Essa verdadeira Joana D’Arc dos Jardins e do Leblon tem nome e profissão. Eliane Cantanhêde, uma simples colunista de jornal, levantou seu brado retumbante contra a iniquidade lulodilmista.
Quem não leu o grito de indignação contra a crueldade rubra da presidente da República agora pode conhecer esse documento histórico que se ombreia à Declaração francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão – muito mais chique do que as declarações de direitos humanos sucedâneas.
O post, claro, prossegue em seguida, logo que o leitor tiver ingerido um copo d’água para arrefecer a emoção.

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Eliane Cantanhêde
Presente de grego no Natal
BRASÍLIA – Os viajantes brasileiros deixaram (deixamos) mais de US$ 20 bilhões no exterior neste ano. No fim das contas vai dar umas cinco vezes mais do que a compra de caças suecos para renovar a frota da FAB, a serem pagos durante décadas.
Em vez de aquecer a economia do Brasil, estamos movimentando o comércio e gerando empregos nos países alheios, sobretudo nos ricos. Miami passou a ser o principal destino da brasileirada, que volta com malas gigantescas abarrotadas de peças de grife e todo tipo de bugiganga.
Na versão cor de rosa do governo, tudo isso é resultado do sucesso: o país está bombando, e os brasileiros estão cheios de amor para dar e com montanhas de dinheiro para viajar e gastar. Mas a realidade é outra e tem um nome: preço. Os preços no Brasil estão pela hora da morte.
Numa tarde em Miami, sentei para tomar um café e me senti em casa, mas a minha casa é aqui. À mesa da direita, paulistas; à da esquerda, nordestinos. E havia três moças de Minas. Todos cheios de sacolas
Na volta, fiquei vagando duas horas num shopping em São Paulo à procura de lembrancinhas de Natal e tudo o que comprei foram dois lencinhos de seda, só para não sair de mãos abanando. Ah! E gastei R$ 60 de estacionamento num único dia.
Os produtos nacionais viraram artigo de luxo, os importados custam três vezes mais que nos EUA. Nem as feiras e o comércio popular escapam. Imagine a aflição da maioria de trabalhadores ao procurar brinquedos, tênis e roupas para os filhos.
Não foi nenhuma surpresa saber que o comércio teve seu pior Natal em 11 anos. A surpresa ficou por conta da reação desvairada do governo: em vez de se preocupar e se ocupar com os preços internos abusivos, aumentou o IOF e penalizou os cartões de débito em moeda estrangeira. Falta pão? Suprimam-se os brioches.
Se o brasileiro ficar, o bicho preço come; se correr, o bicho imposto pega. Obrigada, presidente Dilma, pelo presente de grego no Natal.
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Essa classe que afirma, pela pena da colunista revolucionária, que não pode pagar os preços extorsivos do Brasil – e que, como mostra essa colunista, já não encontra por aqui os itens que lhe apeteçam o paladar consumista –, diante de tanta carestia teve que recorrer aos aeroportos que a ditadura petralha encheu de “paraíbas” e “baianos”.
Com tantos brasileiros vivendo nessas condições degradantes na ponte aérea Cumbica/Galeão-Miami, a presidente da República vai à televisão e ainda tem a petulância de reclamar do que fazem a colunista e seus coleguinhas ao alardear racionamentos de energia que teimam em não dar as caras, crises inflacionárias que não se materializam, surtos de desemprego que ninguém vê.
Aquela que um site dito “de homens bons” chama de “búlgara escarlate” bem que poderia, em seu pronunciamento do último domingo, ter anunciado um programa social para madames como a tal colunista. Uma espécie de Bolsa-Dondoca. Uns mil dólares mensais para cada membro da família. Para sacar o benefício bastaria procurar as boas casas de câmbio dos shoppings e dos aeroportos. Com câmbio subsidiado, claro.
Fonte - Blog do Miro  30/12/2013

Locomotivas modelos SD70ACe - bt.larga e GT46ACe - bt.métrica já contam com o limite máximo de financiamento pelo BNDES

Transportes sobre trilhos

Progress Rail / EMD conclui cadastramento de locomotivas no BNDES‏

Progress Rail

Depois de 3 anos de desenvolvimento, ao longo do PNP - Plano de Nacionalização Progressiva do BNDES, a locomotiva EMD modelo SD70ACe, 4300 HP e bitola larga, atingiu o índice de nacionalização comprometido com o banco. Desde o dia 27/11/2013 é disponibilizado ao mercado o financiamento máximo permitido pelo BNDES.
Este desenvolvimento coincidiu e caminhou em paralelo com a implantação da fábrica da PRS/EMD em Sete Lagoas/MG, parte da estratégia acelerada de nacionalização e desenvolvimento da cadeia de fornecedores Brasileira.
Por conta deste desenvolvimento paralelo, o primeiro ano, 2011, foi praticamente voltado a desenvolver os fornecedores locais, já que a unidade fabril ficou pronta somente em Maio de 2012. Bastaram 18 meses para atingir o índice mínimo.
Com mais de 60% de conteúdo nacional em valor e peso, a SD70ACe trouxe com seu desenvolvimento um novo conceito à cadeia produtiva Brasileira, que passará a ser exportadora em muitos casos, abastecendo outras unidades da PRS/EMD no exterior.

Diversos desenvolvimentos foram pioneiros, no sentido de abrir opções a itens e componentes que eram praticamente de fornecimento de uma única fonte no exterior, não havendo concorrência.
E os investimentos não param. A PRS/EMD credenciou neste mês a locomotiva GT46ACe de 4300HP, primeira locomotiva AC desenvolvida para bitola métrica, que será produzida no próximo ano. Para este modelo a estratégia da PRS/EMD é agressiva, já que, desde a primeira unidade ela contará com 60% de conteúdo local.
Com estas ações, a PRS/EMD reafirma seu comprometimento com o mercado Brasileiro e seus clientes, consolidando a estratégia de auxiliar no desenvolvimento do país."
Fonte - CFVV Sul de Minas  29/12/2013

domingo, 29 de dezembro de 2013

Sobe para 18 o número de mortos na explosão em estação ferroviária de Volgogrado

Internacional

Contam-se pelo menos 40 feridos em estado grave no ataque de mulher-bomba. 


Uma explosão atribuída a um atentado praticado por mulher-bomba deixou pelo menos 18 mortos e 40 feridos na estação ferroviária central de Volgogrado, no sul da Rússia. A explosão ocorreu às 12h45min deste domingo, 29 (6h45min pelo horário de Brasília).Defesa Civil de Volgogrado presta socorro às vítimas da explosão
Volgogrado viveu em outubro um ataque terrorista que matou seis pessoas e deixou 37 feridos, quando uma mulher-bomba da República Federada do Daguestão explodiu um ônibus na cidade


Explosion at Train Station in Volgograd
Ria Novosti
Fonte - Diário da Russia  29/12/2013

Petrobras destina mais de R$ 110 milhões à Amazônia

Meio Ambiente


Nos últimos seis anos, os investimen- tos da Petrobras em projetos sociais e ambientais no bioma amazônico atingiram R$ 110,8 milhões – o que viabilizou a proteção de 28 espécies de animais nativos. No período, foram beneficiadas mais de 110 mil pessoas, envolvendo 124 projetos.....

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Nos últimos seis anos, os investimentos da Petrobras destinados a projetos sociais e ambientais no bioma amazônico atingiram R$ 110,8 milhões – o que viabilizou a proteção de 28 espécies de animais nativos.
No período, foram beneficiadas mais de 110 mil pessoas envolvendo 124 projetos, que ganharam apoio para desenvolver atividades de educação ambiental e geração de renda. No total, a empresa investiu R$ 1,9 bilhão em projetos ambientais e sociais em todo o país.
A estatal destaca, entre os projetos que vêm sendo implementados na região, o de Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert), o Pacto das Águas e o Encauchados Vegetais da Amazônia, que utiliza uma técnica tradicional para impermeabilizar fibras vegetais com uso do látex da árvore do caucho.
O Projeto Aquavert, desenvolvido pelo Instituto Mamirauá, tem como objetivo a conservação e o monitoramento de espécies nativas ameaçadas de extinção, nas reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, na região do Médio Solimões, no Amazonas, abrangendo uma área de mais de 3 milhões de hectares. Cada hectare corresponde, aproximadamente, a um campo de futebol.
A iniciativa, que vem sendo patrocinada pela Petrobras desde que foi iniciada, em 2010, garantiu, segundo informações da empresa, o nascimento de aproximadamente 42 mil filhotes de quelônios (animais como tartarugas, cágados e jabutis), além de possibilitar o monitoramento de mil tartarugas-da-amazônia - espécie mais ameaçada da região.
Além disso, pesquisadores marcaram e monitoraram 40 fêmeas de jacaré-açu e reabilitaram dez filhotes de peixe-boi amazônico, sendo que três deles serão devolvidos à natureza no ano que vem. Ao todo, o projeto envolveu 6 mil pessoas em atividades de educação ambiental, pesquisa e tratamento de animais.
Já os projetos Pacto das Águas e Encauchados Vegetais da Amazônia têm, desde a sua criação em 2007 e 2009, respectivamente, a floresta como foco de suas atividades, preservando, juntos, uma área de cerca de 2,3 milhões hectares.
Somente este ano, o Pacto das Águas conseguiu ampliar a área protegida de 800 mil hectares para 1,9 milhão de hectares, abrangendo a região amazônica localizada entre o noroeste de Mato Grosso e o sudeste de Rondônia e beneficiando uma população de 3 mil pessoas.

O projeto conta com a participação de povos indígenas e seringueiros que, de 2007 a 2012, fizeram o plantio de 1,2 milhão de mudas de espécies nativas, como o açaí, a pupunha, castanheira e cerejeira, e a produção de 90 toneladas de borracha e de cerca de 1,5 milhão de quilos de castanha do Brasil, “que gerou R$ 4,8 milhões para os povos da floresta”, segundo a companhia.
As informações indicam ainda que, desde 2009, o Projeto Encauchados Vegetais da Amazônia já beneficiou mais de 1.500 pessoas em 17 municípios do Acre, Amazonas, Pará e de Rondônia.
Povos indígenas, seringueiros, ribeirinhos, quilombolas e agricultores familiares que participam da iniciativa desenvolveram a tecnologia social em parceria com pesquisadores do Polo de Proteção da Biodiversidade e Uso Sustentável dos Recursos Naturais.
Por meio de inciativas como a produção de látex extraído de seringueiras nativas misturado a fibras vegetais, tais como caroço e fibra do açaí, são feitos artesanatos, vendidos em feiras regionais e no exterior. A iniciativa aumentou em 60% a geração de renda dos produtores e protegeu uma área que hoje totaliza aproximadamente 370 mil hectares.
A cada dois anos, a Petrobras faz seleção pública de projetos, como forma de democratizar o acesso aos recursos e garantir a transparência do processo de patrocínio, o que incentiva o surgimento de novas iniciativas, como a da Associação Vida Verde da Amazônia, no município de Silves, a 200 quilômetros de Manaus.
Selecionada pela companhia em 2012, ela capacita 133 mulheres de comunidades locais para a extração e produção sustentável de óleos vegetais e cosméticos naturais, com a meta de plantio de 3 mil mudas nativas para a reposição florestal na região.
Fonte - Agência Brasil  29/12/2013

sábado, 28 de dezembro de 2013

Marina vai ter que fazer mais que torcer por novos protestos em 2014

Política

Paulo Nogueira
E a desigualdade?
foto - ilustração
Em seu comentado artigo de ontem na Folha, Marina deixou claro qual é sua grande arma e grande esperança para 2014: os protestos.

É compreensível.
O único nome na política que saiu intacto nas chamadas Jornadas de Junho foi o dela.
Para muita gente, em geral desavisada, Marina simbolizou, naqueles dias, um “jeito diferente” de fazer política.
Nas pesquisas, o favoritismo absoluto de Dilma pareceu ameaçado. Sua popularidade desabou. Num triunfo da esperança, a oposição achou que Dilma poderia estar acabada como candidata a um segundo mandato, ou alguma coisa próxima disso.
Marina cresceu em tais circunstâncias. Mais tarde, o fracasso em legalizar seu partido e o casamento de conveniência com Eduardo Campos tiraram boa parte do brilho e do ímpeto conquistado por Marina nas manifestações.
No eleitorado progressista, Marina se desgastou também ao repetir um chavão dos conservadores – o risco de “chavismo” no Brasil.
E Dilma, ao mesmo tempo, foi se recuperando. Hoje, passados alguns meses, e com o impacto positivo de ações sociais como o programa Mais Médicos, Dilma recuperou o amplo favoritismo.
Na maior parte das pesquisas, ela ganha com uma certa facilidade. Parecem grandes as chances de vitória no primeiro turno, nas circunstâncias atuais.
Mas e se houver uma nova rodada de protestos? A disputa fica aberta de novo? Marina vira uma candidata forte a ponto de Campos ser obrigado a ceder a ela a cabeça de chapa no PSB?
Bem, ao contrário do que Marina mostrou desejar em seu artigo, dificilmente o quadro se repetirá.
Primeiro, o fator surpresa não existirá mais. Segundo, com a confusão programática e pragmática da aliança com Campos, a aura de “diferente” de Marina perdeu muito.
Terceiro, os reais articuladores das manifestações – os jovens do Passe Livre – aprenderam uma lição prática.
Os protestos, na sua origem, tinham uma clara aura de reivindicações sociais. O que estava sendo dito nas ruas é que a sociedade queria menos pobreza, menos desigualdade, menos violência contra os índios, menos concessões aos conservadores em nome da “governabilidade”.
Depois, com a ajuda entusiasmada da mídia, houve uma manipulação. Malandramente, tentou-se dar à manifestações um caráter – falso – de cansaço da “corrupção”.
Foi quando a Veja colocou em suas páginas amarelas um celerado carioca que era “o rosto que emergiu das ruas”, pausa para rir. Pouco tempo depois, sem a ajuda da esquerda jovem, o “líder” da Veja reuniu dez pessoas num protesto que ele convocou como se fosse Danton.
Os garotos do PL perceberam a usurpação que se quis fazer nos protestos, e se recolheram. O resultado é que as manifestações imediatamente começaram a minguar. Perderam seu motor.
Dilma parece ter compreendido a mensagem das ruas. A firmeza com que enfrentou a resistência retrógrada no Mais Médicos foi um sinal disso.
Acelerar ações sociais em curso e promover novas é a melhor forma de prevenir manifestações. No Brasil, como de resto em quase todo o mundo, o alvo delas é a desigualdade social.
Marina vai ter que fazer mais, caso queira ter relevância em 2014, que torcer por novas Jornadas de Junho.
Ela vai ter que mostrar que tem planos reais para reduzir a iniquidade brasileira.
Até aqui, ela falou não mostrou nada neste que é o maior desafio nacional, embora tenha falado muito.
Fonte -  Diário do Centro do Mundo 28/12/2013

Bahia fecha 2013 com R$ 70 bilhões em investimentos no setor industrial

Economia

TB

A Bahia fechou o ano com R$ 70,5 bilhões de investimentos industriais assegurados, em projetos com duração de implantação até 2016. A informação é da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Governo do Estado. Enquanto o crescimento acumulado no primeiro semestre de 2013 do PIB brasileiro foi de 2,6%, a Bahia cresceu 3,3%. Comparativamente a outros estados brasileiros, segundo números do IBGE, o crescimento baiano é ainda mais vigoroso: Minas Gerais, 0,8%; São Paulo, 1,8% e Pernambuco, 2,7%.
“A Bahia apresenta-se como a mais importante economia do País fora do eixo Sul-Sudeste e responde por um terço da atividade econômica do Nordeste”, afirma o secretário da SICM, James Correa.
Deste total, R$ 49,7 bilhões representam efetivamente investimentos que estão em implantação, com previsão de gerar cerca de 114 mil novos empregos diretos. Os demais R$ 20,8 bilhões são de protocolos assinados entre diversos grupos privados e o Governo da Bahia à espera da resolução de alguns condicionantes, como, por exemplo, a conclusão das obras da Ferrovia Oeste-Leste; ou do próprio comportamento da economia e do mercado, como alguns empreendimentos de mineração e energia.
Em 2013, os destaques ficaram com os grandes projetos em energia renovável, bebidas, higiene e beleza, automóveis e indústria naval. Alagoinhas se consolida cada vez mais como um polo de bebidas, com as inaugurações da empresa peruana São Miguel, da Latapack e da nova fábrica do Grupo Petrópolis para a produção das cervejas Itaipava e Crystal, e com a ampliação da Brasil Kirin, antiga Schincariol.
No setor automotivo, destaque para as obras de terraplanagem da fábrica da JAC Motors, em Camaçari, representando investimentos de R$ 900 milhões e a consolidação da Bahia como um dos mais importantes polos automotivos do Brasil. Consolidação garantida com o lançamento de dois modelos de automóveis mundiais da Ford – os novos EcoSport e Ka Concept. Outro grande destaque é a finalização da construção da fábrica, em Camaçari, e do Centro de Distribuição, em São Gonçalo dos Campos, do grupo O Boticário, representando investimentos de R$ 535 milhões.
Foton e JAC consolidam pólo automotivo
Na Ford - que ampliou a sua fábrica na Bahia, passando de 250 mil para 300 mil a produção local de automóveis - dois novos modelos – EcoSport e Ka Concept - foram desenvolvidos integralmente pelo Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) da Bahia, que abriga mais de mil técnicos e engenheiros, projetando modelos para o mercado mundial. Além da Bahia, somente Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, Austrália, Índia, México e China possuem centros mundiais de PD&I da Ford.
A Ford também investiu R$ 400 milhões em uma segunda fábrica no estado, desta vez para a produção 210 mil motores/ano na primeira indústria de motores automotivos no Nordeste.
A chinesa JAC Motors continua as obras de construção de sua fábrica baiana em Camaçari, onde são investidos R$ 900 milhões. A previsão é que o primeiro automóvel brasileiro fique pronto no final ano que vem. Já a maior fabricante de caminhões do mundo, a chinesa Foton Motors, anunciou investimentos de R$ 600 milhões para a instalação de uma fábrica de caminhões e veículos comerciais leves.
Por causa do crescimento do mercado automotivo na região Nordeste, a Bridgestone anunciou investimentos R$ 146 milhões e criação de mais 100 novos empregos diretos para ampliar a sua fábrica de pneus na Bahia, aumentando a produção de pneus radiais para carros de passeio e para caminhões leves (LTR). O término das obras está previsto para maio de 2015.
Bebidas
O grande destaque na área de bebidas em 2013, foi a entrada em operação da fábrica do Grupo Petrópolis, em Alagoinhas. Foram investidos cerca de R$ 1,1 bilhão para a produção das cervejas Itaipava e Crystal. A cervejaria começou a operar em agosto de 2013, gerando três mil empregos diretos, sendo 500 na unidade industrial e 2,5 mil nas distribuidoras que estarão espalhadas pelo estado.
O polo de bebidas de Alagoinhas está cada vez mais forte desde a ampliação da Brasil Kirin (da marca Schin), da entrada em funcionamento da indústria de refrigerantes peruana São Miguel (ISM) e da fábrica de latas de alumínio da Latapack-Ball, empresa que investiu R$ 240 milhões e criou 520 empregos diretos e indiretos na região. Próximo ao pólo s de Alagoinhas, novos investimentos estão sendo feitos no setor.
Para produzir sucos tropicais, a Eckes está investindo R$ 35 milhões em Inhambupe, enquanto a Frutaki escolheu Nova Soure para instalar, com R$ 15 milhões, a sua fábrica. Já a Frisky está investindo R$ 120 milhões para a produção de água e óleo de coco no município de Conde.
Vanádio
Em 2013 foram publicadas a portarias que concedem à Bahia Mineração (Bamin) lavrar minério de ferro nos municípios de Pindaí e Caetité. O Projeto Pedra de Ferro, com investimentos de R$ 3,5 bilhões, tem previsão de exportar 20 milhões de toneladas/ano de minério de ferro. A Bahia ocupa o quinto lugar na produção mineral nacional
A primeira mineradora de vanádio das Américas, a Vanádio de Maracás - investimento de R$ 550 milhões da canadense Largo Resources -, já está operando. Quando entrar em escala de produção, em fevereiro de 2014, a Bahia se tornará a maior fornecedora de vanádio do mundo.Com capitais de Hong Kong, Bélgica e Canadá investindo R$ 100 milhões, a Lipari Mineração vai começar a produzir, em escala comercial, no primeiro trimestre de 2015, 225 mil quilates de diamantes na mina de Braúna, em Nordestina, no semiárido baiano.
Já o grupo francês Saint-Gobain investiu R$ 125 milhões na construção de sua nova fábrica de gesso acartonado em Feira de Santana. A Bahia também está ganhando duas novas fábricas de cimento. Em Lajedinho, a CPX está aplicando R$ 450 milhões,e a Cimentos da Bahia está se instalando em Paripiranga, com aporte de R$ 850 milhões.
Energia eólica
Com 132 projetos de usinas eólicas em seu território, a Bahia já contabiliza 3,2 GW de capacidade instalada e investimentos de R$ 15 bilhões. Com esse desempenho, o Estado alcançou, em 2103, o segundo lugar em investimentos eólicos no país, a apenas a pouco mais de 50 MW da capacidade instalada do primeiro colocado, o Rio Grande do Norte, e com quase o dobro do Rio Grande do Sul, terceiro colocado em projetos no Brasil.
Até 2007, a Bahia não possuía sequer um projeto de energia gerada pela força dos ventos. Além disso, o Estado vem se consolidando também como o grande parque industrial de equipamentos para o no setor. A Torrebras inaugurou este ano uma fábrica de torres metálicas para turbinas eólicas.
A empresa do grupo espanhol Daniel Alonso, investiu cerca de R$ 30 milhões no empreendimento, que redundou na criação de 300 empregos diretos e faturamento anual previsto de R$ 120 milhões. A espanhola Gamesa está investindo R$ 100 milhões na ampliação de sua fábrica baiana para produzir naceles (caixa do rotor do aerogerador) em Camaçari. A francesa Alstom também está aumentando a capacidade de sua fábrica, depois que estabeleceu parceria com a Renova Energia.
A megaoperação entre as duas empresas representa investimentos da ordem de R$ 2,5 bilhões. Também anda em ritmo acelerado no Pólo Industrial de Camaçari as obras de construção da fábrica da Tecsis, líder mundial na fabricação de pás e geradores, com investimentos de R$ 200 milhões e geração de 3,5 mil empregos.
Papel e celulose
A Suzano anunciou em 2013 investimentos de R$ 188 milhões para a produção do papel A-4, da marca Report, em sua fábrica de Mucuri, no Extremo Sul da Bahia. Único produto da companhia destinado ao consumidor final, o Report será produzido na unidade baiana para suprir o cada vez mais aquecido mercado do Nordeste. A Suzano Papel e Celulose concentra suas operações em São Paulo, onde produz para o mercado interno; na Bahia, exporta para a China; e no Maranhão, para a Europa e os EUA.
Fonte - Tribuna da Bahia  28/12/2013

GOVERNO DA BAHIA ANUNCIA OBRAS DE MOBILIDADE DE R$ 1,2 BI PARA SALVADOR

Mobilidade

Secom
Gov. da Bahia

Investimentos de aproximadamente R$ 1,24 bilhão em novas obras de mobilidade urbana para Salvador foram anunciados nesta sexta-feira (27) pelo Governo do Estado. A implantação dos Corredores Transversais, compostos por duplicação e construção de vias, será licitada por intermédio de Regime Diferenciado de Contratação (RDC), com aviso publicado na edição deste sábado (28) do Diário Oficial do Estado.
O Corredor Transversal 1, com aproximadamente 13 quilômetros de extensão, começa na Orla Atlântica de Salvador, passa pela Avenida Pinto de Aguiar, que está sendo ampliada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), faz ligação com a Avenida Gal Costa, via túnel, e se estende até os bairros de Capelinha e Pirajá para desembocar no Lobato, na Avenida Suburbana.
Já o Corredor Transversal 2 começa na BR-324, no bairro de Águas Claras, a partir da Via Regional e Vale do Rio Jaguaribe (futura Avenida 29 de Março), passando pelo Bairro da Paz, na Avenida Paralela, e se estendendo até a Orla, via Avenida Orlando Gomes - que também será ampliada -, totalizando 12 quilômetros e beneficiando principalmente a população do bairro de Cajazeiras.

Ordem de serviço
O prazo para a execução dos corredores estruturantes é de 36 meses, a partir da assinatura da ordem de serviço, prevista para ocorrer ainda ano primeiro trimestre de 2014. O secretário da Casa Civil e coordenador das intervenções, Rui Costa, explicou que essas obras fazem parte do pacote de obras de mobilidade que o governo traçou para Salvador e são complementares ao metrô.
"O conjunto de intervenções foi pensado para beneficiar toda a cidade, retirando gargalos e construindo percursos mais simples e mais rápidos. Os corredores são um novo marco no transporte urbano da cidade. Vão possibilitar também que novos edifícios comerciais sejam instalados no chamado ‘miolo’ da cidade, onde mora a maior parte da população", explicou o secretário.

Ciclovias
De acordo ainda com Rui Costa, os corredores transversais são as primeiras ligações diretas e de alta capacidade entre zonas da cidade que sempre viveram separadas entre si - a suburbana, o miolo e a orla. Por exemplo, quem mora no Lobato ou na Plataforma, chegará ao metrô em menos de cinco minutos e ao Parque de Pituaçu em menos de 30.
Eles terão pista dupla, com três faixas por sentido, sendo exclusiva para o transporte de massa, com progressão para operação do tipo BRT. Estão inclusas ainda a construção de ciclovias, túneis, viadutos, contenções, sinalização, urbanização e obras complementares.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro, as novas intervenções serão realizadas de forma integrada. “Os projetos foram pensados e construídos para que linhas 1 e 2 do metrô, ciclofaixas e corredores exclusivos de ônibus sejam integrados”.



Fonte - Secom (Gov.da Bahia)  27/12/2013

Despoluir rios urbanos - Oito cidades mostram que é possível faze-lo

Meio Ambiente

Oito cidades mostram que é possível despoluir rios urbanos

Outras Mídias

Contaminação que marcou era industrial começou a ser revertida no século 20. Seul, recordista, limpou seu rio em apenas quatro anos
No  EcoD
O crescimento desordenado das cidades, somado ao descaso do poder público e à falta de consciência da população, fazem com que boa parte dos rios urbanos do Brasil mais pareçam a extensão das lixeiras. A falta de tratamento de esgoto e o descarte de poluentes industriais são os grandes vilões para esse quadro.
Atualmente, os 500 maiores rios do planeta enfrentam problemas com a poluição, segundo dados da Comissão Mundial de Águas. Contudo, diversas cidades conseguiram transformar seus rios mortos em belos retratos de cartão-postal, como Paris e Londres, integrando-os à sua vida econômica e social. Eis alguns exemplos que podem inspirar as autoridades brasileiras para que alcancemos os mesmos resultados.

Sena pode estar 100% despoluído em 2015
(Foto: Danielle Meira dos Reis)
1. Rio Sena, Paris (França)O Sena, em Paris, foi degradado por conta da poluição industrial, situação comum a outros rios europeus. Neste caso, porém houve um agravante: o recebimento de esgoto doméstico.
Por conta de seu estado lastimável, desde a década de 1920 o Sena é alvo de preocupações ambientais. Mas foi apenas em 1960 que os franceses passaram a investir na revitalização do local construindo estações de tratamento de esgoto. Hoje já existem 30 espécies de peixes no rio, mas o processo para que isso acontecesse foi lento.
No começo, havia apenas 11 estações em funcionamento. Em 2008 já eram duas mil, mas a meta é que em 2015 o rio já esteja 100% despoluído. Como parte do processo de tratamento de esgoto, o governo criou leis que multam fábricas e empresas que despejarem substâncias nas águas. Além disso, há um incentivo entre 100 e 150 euros por hectare para que agricultores que vivem às margens do rio não o poluam.

Tâmisa era conhecido antes como o “Grande fedor”
 (Foto: Wikimedia Commons)
2. Rio Tâmisa, Londres (Reino Unido)
O Tâmisa tem quase 350 km de extensão e um longo histórico de poluição. As águas deixaram de ser consideradas potáveis ainda em 1610, por conta da falta de saneamento básico da Inglaterra. Ocorriam até mesmo mortes por cólera. Em 1858, no entanto, reuniões parlamentares precisaram ser suspensas por conta do mau cheiro das águas, o que levou os governantes a resgatar a vida do rio apelidado como “Grande fedor”.
Na época foi colocado em prática uma alternativa sem êxito, já que o sistema que coletava o esgoto despejava os dejetos recolhidos no rio a certa distância abaixo da cidade. Apenas entre 1964 e 1984 novas ações de revitalização surtiram efeito. Foram criadas duas estações de tratamento de esgoto com investimentos de 200 milhões de libras. Quinze anos depois, um incinerador passou a dar destino aos sedimentos vindos do tratamento das águas, gerando energia para as duas estações. Fora isso, hoje dois barcos percorrem o Tâmisa de segunda a sexta e retiram 30 toneladas de lixo por dia.

Famoso rio de Lisboa teve investimento de 800 milhões de euros
 (Foto: Wikimedia Commons)
3. Rio Tejo, Lisboa (Portugal)
Para despoluir o famoso rio de Lisboa foram investidos 800 milhões de euros. A revitalização, que se encerrou em 2012, incluiu obras de saneamento e renovação da rede de distribuição de águas e esgotos, visto que os dejetos eram depositados diretamente nas águas do rio. Foram beneficiados com o projeto 3,6 milhões de habitantes.
O Tejo é o maior rio da Europa ocidental e passou a ser despoluído com a criação da Reserva Natural do Estuário do Tejo, em 2000. O plano envolveu a construção de infraestrutura de saneamento de águas residuais e renovação de condutas de abastecimento de água. Hoje, até golfinhos voltaram a saltar nas águas do rio europeu.

Os 5,8 km do rio que corta metrópole foram revitalizados em apenas quatro anos
(Foto:
 longzijun)
4. Rio Cheonggyecheon, Seul (Coreia do Sul)
Pode parecer mentira, mas os 5,8 km do rio que corta a grande metrópole de Seul foram totalmente revitalizados em apenas quatro anos. Hoje ele conta com cascatas, fontes, peixes e é ponto de encontro de crianças e jovens.
Seu renascimento começou em julho de 2003, quando o governo da cidade implodiu um enorme viaduto (com cerca de 620 mil toneladas de concreto) que ficava sobre o rio e começou, em paralelo, um grande projeto de nova política de transporte público e construiu diversos parques lineares, ampliando a quantidade de áreas verdes nas ruas para uma cidade sustentável. Todo o processo teve um investimento de 370 milhões de dólares.
Com as melhorias ambientais, a temperatura em Seul diminuiu 3,6°C, além de haver melhorias econômicas para a cidade. O rio sul-coreano era responsável pela drenagem das águas da metrópole com mais de 10 milhões de habitantes quando seu leito se tornou poluído. Hoje, as águas que correm por lá são bombeadas do Rio Han, outro que passou pelo processo de despoluição.

O Han também passou por mudanças e hoje já tem algumas espécies de peixe
 (Foto: Divulgação)
5. Rio Han, Seul (Coreia do Sul)
Formado pela confluência dos rios Namhan e Bukhan, ele passa por Seul e se junta ao rio Imjin, que em seguida deságua no Mar Amarelo. Com 514 km de extensão, sendo 320 navegáveis, o rio sempre teve papel fundamental para o desenvolvimento da região, visto que era fonte para a agricultura e o comércio, além de ajudar na atividade industrial e na geração de energia elétrica.
No entanto, o Rio Han sofreu grande degradação durante a Segunda Gerra Mundial e Guerra da Coreia, além de receber o despejo de esgoto.
Mas, em 1998, com o plano de Desenvolvimento e Implementação de Gestão da Qualidade da Água, o local mudou o seu destino. Com a revitalização do rio Cheonggyecheon, o Han também passou por mudanças e hoje é considerado limpo e já tem algumas espécies de peixe. O governo tem em prática, inclusive, o projeto Han Renaissance, que tem por objetivo revitalizar 12 parques à beira do rio.
Governos das cidades banhadas pelo Reno criaram Programa de Ação em 1987
(Foto: Vladimir Rys/Getty Images)
6. Rio Reno, várias cidades da Europa
Com cerca de 1,3 mil km de extensão, o rio nasce nos Alpes Suíços e banha seis países europeus até desaguar no Mar do Norte, na Holanda. Durante muitos anos recebeu dejetos de zonas industrias, o que o levou a ser conhecido, em 1970, como a cloaca a céu aberto da Europa.
Um dos principais casos de contaminação aconteceu em 1986, quando 20 toneladas de substâncias altamente tóxicas foram despejadas no rio por uma empresa suíça. Com o ocorrido, o governos das cidades banhadas pelo Reno se reuniram e criaram o Programa de Ação para o Reno em 1987, investindo mais de 15 bilhões de dólares em sua recuperação, que contou com a construção de estações de tratamento de água monitorado. O resultado são 95% dos esgotos das empresas tratados e a existência de 63 espécies de peixes vivendo por ali hoje.

Cleveland investiu U$ 3,5 bi para purificar água do Cuyahoga e seus sistemas de esgoto
 (Foto: 
Cuyahoga jco)
7. Rio Cuyahoga, Cleveland (Estados Unidos)
Localizado no estado de Ohio, ele conta com 160 km de extensão, passando pelo Parque Nacional do Vale Cuyahoga e desaguando no Lago Eire. Hoje ele é parte fundamental do ecossistema da região, sendo lar e fonte de sustento de diversos animais. No entanto, a história era bem diferente em um passado não muito distante.
Devido à atividade industrial maciça e o esgoto residencial da região entre Akron e Cleveland, o rio era bastante poluído. Para piorar a situação, em junho de 1969, uma mancha de óleo e outros produtos químicos incendiaram o rio. Por conta desses fatores, em 1970 foi assinado o Ato Nacional de Proteção Ambiental, que viabilizou a criação do Ato Água Limpa, em 1972, estipulando que todos os rios do país deveriam ser apropriados para a vida aquática e para o lazer humano.
Assim, Cleveland investiu mais de 3,5 bilhões de dólares para a purificação da água do Cuyahoga e dos seus sistemas de esgoto. E a previsão é de investir mais 5 bilhões nos próximos 30 anos para manter o bom estado de suas águas.

Galerias pluviais foram reconstruídas nos Canais de Copenhague
Foto: Pramzan45/Wikimedia Commons
8. Canais de Copenhague (Dinamarca)
Provavelmente você conhece a capital dinamarquesa por ser referência no assunto meio ambiente. Hoje ela possui uma meta muito clara: quer chegar em 2025 como a capital a primeira capital do mundo a neutralizar suas emissões de carbono.
Mas nem sempre foi assim. Antes os canos que levavam a água da chuva para os rios e canais muitas vezes se misturavam com a rede de esgoto, transportando os dejetos para as águas. Além disso, o entorno do rio era uma área industrial, o que fazia com que boa parte do lixo da região fosse para os canais e rios.

Em 1991, no entanto, surgiu o plano de despoluição das águas e a remoção da área industrial ao redor do rio. Assim, as galerias pluviais foram reconstruídas, os reservatórios de água foram estabelecidos em pontos estratégicos da cidade para que a água da chuva se armazenasse em caso de tempestade e o encanamento dos esgotos foi melhorado. O lixo, por sua vez, passou a ser reciclado e incinerado.
Hoje os habitantes e turistas podem, até, tomar banho nas piscinas públicas artificiais criadas pelo governo.
Fonte - Outras Palavras  27/12/2013

Navio russo de cientistas preso no gelo da Antártica aguarda ajuda australiana

Internacional

Da Agência Lusa
foto - jornal de notícias
Lisboa - Os tripulantes do navio russo MV Akademik Shokalskiy, preso no gelo da Antártica desde terça-feira (24), aguardam uma nova tentativa de resgate liderada por um navio quebra-gelo australiano, depois do fracasso da operação conduzida por uma embarcação chinesa.
A nova tentativa de resgate das 74 pessoas (cientistas, turistas e membros da tripulação), que participam de uma expedição científica na região, está prevista para este domingo (29).
Na sexta-feira (27), o navio quebra-gelo chinês Snow Dragon não conseguiu atravessar uma camada muito espessa de gelo e encalhou. A embarcação chinesa foi obrigada a desistir da operação de resgate.
Um passageiro relatou que as pessoas ficaram frustradas ao perceberem que o navio chinês não ia conseguir concretizar a operação de resgate.
O MV Akademik Shokalskiy ficou preso no gelo a cerca de 100 milhas náuticas a leste da base francesa de Dumont D'Urville.
Após o pedido de ajuda do navio russo, três navios quebra-gelo seguiram para a região: o chinês Snow Dragon, o francês Astrolabe e o australiano Aurora Australis.
Fonte - Agência Brasil  28/12/2013

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Decretos desapropriam mais de 190 mil hectares para reforma agrária

Política

Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração
Brasília - Prometidos em outubro pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, foram publicados hoje (27) no Diário Oficial da União 92 decretos de desapropriação de terra para reforma agrária. As propriedades declaradas de interesse social correspondem a 193,5 mil hectares em 16 estados, o equivalente a cerca de 190 mil campos de futebol.
Somadas aos oito decretos assinados em outubro, as áreas desapropriadas poderão receber 4.670 famílias. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agraria (Incra) deve gastar cerca de R$ 267,1 milhões em indenizações em 2014. O pagamento da terra nua será feito por meio de Títulos da Dívida Agrária (TDAs) e as benfeitorias serão pagas em dinheiro. O pagamento, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, será feito no momento em que a autarquia ingressa na Justiça com o pedido da posse do imóvel para criar o assentamento.
Segundo levantamento feito pela Diretoria de Obtenção de Terras do Incra, que resultou nos decretos, há utilização, em média, de apenas 22,2% das áreas utilizáveis dos imóveis. Em 50 deles não havia qualquer atividade produtiva desenvolvida pelos proprietários.
As desapropriações ocorrerão nos estados do Ceará, da Bahia, de Goiás, do Espírito Santo, Distrito Federal, de Sergipe, São Paulo, do Piauí, de Pernambuco, da Paraíba, de Santa Catarina, do Maranhão, de Mato Grosso, Minas Gerais, do Rio Grande do Norte e Tocantins. As famílias a serem assentadas deverão estar no Cadastro Único (CadÚnico).
O anúncio das desapropriações foi feito durante lançamento do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – Brasil Agroecológico, em outubro. Na ocasião, a presidenta e o ministro Pepe Vargas, anunciaram que, até o fim de 2013, seriam publicados 100 decretos de desapropriação de terra para a reforma agrária no país.
Uma semana depois, foram assinados os primeiros oito decretos para desapropriações em seis estados. As propriedades, declaradas de interesse social, somam pouco mais de 4,7 mil hectares e estão localizadas nos estados da Bahia, de Sergipe, do Tocantins, de São Paulo, Santa Catarina e Goiás.
O governo não havia assinado nenhum decreto de desapropriação este ano. Integrantes de movimentos sociais, trabalhadores rurais e servidores do Incra chegaram fazer protestos em vários estados, cobrando a retomada das desapropriações.
Fonte - Agência Brasil  27/12/2013

Tripulantes da ISS vão comemorar a passagem de ano 15 vezes

Tecnologia

Primeiro réveillon acontecerá sobre a Austrália e a Nova Zelândia


A tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) vai comemorar, 15 vezes, a passagem de ano. A primeira, pelo horário de Moscou, será às 16 horas e 8 minutos da terça-feira, 31. Neste horário, os tripulantes estarão sobre a Austrália e a Nova Zelândia onde já será quarta-feira, 1º de janeiro de 2014. Até que a base orbital sobrevoe todos os continentes da Terra, os cosmonautas terão participado de uma dezena e meia de celebrações.
A Estação Espacial Internacional ficará entre 2013 e 2014 de acordo com o horário de cada país
De acordo com a Agência Espacial Russa (Roskosmos) e o Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia, os tripulantes da Estação Espacial Internacional estarão definitivamente em janeiro de 2014 quando o horário de Moscou estiver marcando 13 horas e 51 minutos na próxima quarta-feira.
Fonte - Diário da Russia  27/12/2013

Ativista brasileira no Greenpeace já pode voltar para casa

Ecologia


Ana Paula Maciel, que esteve presa na Rússia por cerca de dois meses, obteve o visto de saída do país e poderá retornar ao Brasil. Ela deve embarcar ainda hoje para Porto Alegre...

Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A ativista brasileira Ana Paula Maciel, que esteve presa na Rússia por cerca de dois meses, obteve hoje (27) visto de saída do país e poderá retornar ao Brasil. De acordo com a organização não governamental (ONG) Greenpeace, os demais 25 integrantes do grupo, de outras nacionalidades, que também estavam detidos, receberam a autorização do Serviço Federal de Imigração russo para deixar o país.
No início de outubro, os 30 membros da tripulação do navio ambientalista foram acusados de atos de pirataria por tentarem subir em uma plataforma petrolífera de uma empresa russa próximo ao Ártico, em protesto contra a exploração de gás na região. Posteriormente, a acusação foi alterada para vandalismo. No fim de novembro, com o fim do prazo da prisão preventiva decretada pela Justiça, os ativistas foram libertados sob pagamento de fiança.
Segundo o Greenpeace, até o momento, sete já deixaram a Rússia e o restante deve partir neste fim de semana. Ana Paula embarca ainda hoje com destino ao Brasil. Ela segue para Porto Alegre, onde passará oréveillon com a família. A chegada da brasileira à capital gaúcha está prevista para as 11h de amanhã (28), no Aeroporto Internacional Salgado Filho.
Fonte - Agência Brasil  27/12/2013

População poderá monitorar pela internet programas sociais do governo

Brasil


O governo federal disponibilizará o portal em janeiro. Segundo a chefe da Casa Civil, ministra Gleisi Hoffmann, três programas poderão ser acompanhados pelo cidadão a partir do próximo mês: Mais Médicos, Minha Casa, Minha Vida e Desastres Naturais. Será possível saber quais obras estão sendo liberadas por município e quais já têm recursos...

Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O governo federal disponibilizará, em janeiro, um portal que vai permitir à população monitorar os programas sociais – é o mesmo instrumento usado pela presidenta Dilma Rousseff e pela Casa Civil para fiscalizar as ações. Segundo a chefe da Casa Civil, ministra Gleisi Hoffmann, dos cerca de 40 programas monitorados atualmente, com mapas referenciados, três estarão no portal a partir do próximo mês: Mais Médicos, Minha Casa, Minha Vida e Desastres Naturais.
“Queremos esses programas disponíveis agora em janeiro porque é importante a população nos ajudar a fiscalizar e acompanhar os programas”, disse Gleisi hoje (27), durante café da manhã oferecido aos jornalistas no Palácio do Planalto. A ministra ressaltou que muitos dados estão no Portal da Transparência e no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), mas nem sempre de uma forma gerencial, que permita à população ajudar na fiscalização.
O sistema disponibilizado traz um mapa do país com pontos marcados em cada município onde os programas são executados e dá uma visão geral na qual o cidadão poderá selecionar um local para mais detalhamento. Segundo Gleisi, no Programa Mais Médicos, será possível obter o número de profissionais com nome e dados de cada um, bem como do tutor responsável, além de um mapa com a localização da unidade de saúde onde eles atendem. As informações são atualizadas a cada envio de profissionais.
No Minha Casa, Minha Vida, serão disponibilizados dados de todos os empreendimentos registrados, os nomes das construtoras, a data de início e término das obras e o número de unidades. O cidadão também poderá acessar fotos das obras.
De acordo com a ministra, o sistema com dados sobre desastres naturais ainda precisa ser mais bem estruturado porque muitos dados de estados e municípios que chegam desencontrados ao sistema. Quando [o sistema] estiver pronto, será uma ferramenta importante, sobretudo para a população das áreas atingidas. Gleisi disse que será possível saber quais obras estão sendo liberadas por município, quais já têm recursos e quais municípios foram mapeados para prevenção de riscos de deslizamento e enchentes.
Atualmente, 538 municípios do país estão mapeados e com pluviômetros instalados. A meta, até o fim de 2014, é que o número ultrapasse 800. Nas duas últimas semanas, as consequências das fortes chuvas nos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo resultaram em mais de 40 mortes e desalojamento de milhares de pessoas.
Fonte - Agência Brasil  27/12/2013

Parcelamentos especiais fazem superávit primário bater recorde em novembro

Economia

Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Os parcelamentos especiais a grandes empresas, que renderam R$ 20,4 bilhões aos cofres federais, fizeram o superávit primário bater recorde em novembro. Segundo números divulgados há pouco pelo Banco Central (BC), o esforço fiscal da União, estados e municípios somou R$ 29,7 bilhões no mês passado, o melhor resultado para novembro desde o início da série histórica, em 2001.
O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. Em novembro, quase todo o esforço fiscal deveu-se ao Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), que registrou superávit de R$ 28,6 bilhões. Os estados e municípios apresentaram superávit de R$ 949 milhões. Embora não estejam obrigadas a fazer superávit, as empresas estatais federais economizaram R$ 188 milhões no mês.
Apesar do desempenho recorde em novembro, o superávit primário soma R$ 80,9 bilhões no acumulado do ano e está abaixo do esforço fiscal de R$ 82,7 bilhões registrados de janeiro a novembro do ano passado. No acumulado de 12 meses, o esforço fiscal soma R$ 103,2 bilhões, o equivalente a 2,17% do Produto Interno Bruto (PIB).
Originalmente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias previa meta de superávit primário de 3,1% do PIB para União, estados e municípios em 2013. Posteriormente, o governo lançou mão de mecanismos que permitiam o abatimento de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de receitas que deixaram de entrar por causa de desonerações e revisou a meta para 2,3% do PIB, R$ 110,9 bilhões. Desse total, R$ 73 bilhões referem-se apenas à meta do Governo Central.
No acumulado do ano, os estados e os municípios economizaram R$ 20,2 bilhões, contra uma meta de R$ 47,8 bilhões. No entanto, no fim de novembro, o Congresso Nacional aprovou uma emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que desobriga a União de compensar o descumprimento da meta dos governos estaduais e das prefeituras.
O principal fator que elevou o superávit primário em novembro foram os parcelamentos especiais para bancos, seguradoras e multinacionais brasileiras que renegociaram tributos em atraso e impulsionaram as receitas da União. Além disso, o pagamento de R$ 15 bilhões do bônus de assinatura do leilão do Campo de Libra, na área do pré-sal, também impulsionou o esforço fiscal.
A elevação do superávit primário fez a dívida líquida cair de 34,9% do PIB em outubro para 33,9% em novembro, o segundo menor nível da história, superior apenas ao de agosto deste ano. A dívida líquida leva em conta tudo o que o setor público tem que pagar, descontado o que tem que receber.
Por causa do aumento dos juros básicos e do resultado das operações de swap (venda de dólares no mercado futuro), os gastos com juros da dívida pública somaram R$ 29,9 bilhões em novembro. No ano, esse tipo de despesa totaliza R$ 224,8 bilhões, contra R$ 194,8 bilhões de janeiro a novembro do ano passado. Em 12 meses, os gastos com juros equivalem a 5,13% do PIB, o valor mais alto desde agosto de 2012, quando o acumulado em 12 meses tinha registrado 5,21% do PIB.
Mais cedo, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, tinha divulgado o resultado primário recorde do Governo Central em novembro. Os números do Banco Central diferem das contas do Tesouro Nacional. Além de incluir o desempenho fiscal de estados, municípios e estatais, o BC usa metodologia diferente para calcular o resultado primário. Enquanto o Tesouro contabiliza os gastos registrados no orçamento, o BC faz os cálculos com base na variação do endividamento público.
Fonte - Agência Brasil  27/12/2013

Grupo Invepar vence leilão da BR-040 com deságio de 61,13% no pedágio

Infraestrutura

Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O Grupo Investimentos e Participações em Infraestrutura S/A (Invepar) foi o vencedor do leilão da BR-040 para os trechos do Distrito Federal, de Goiás e Minas Gerais, realizado hoje (27) na BM&FBovespa, na capital paulista. Oito grupos participaram do leilão.
O grupo ganhou com a oferta de pedágio de R$ 3,22 por cada 100 quilômetros (km) rodados, o que representou um deságio de 61,13%. A tarifa-teto estipulada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para o leilão da BR-040 foi R$ 9,54 para cada 100 km.
A rodovia deverá ser concedida dentro do Programa de Investimento em Logística (PIL), do governo federal, que já licitou, entre outros trechos, a BR-050, entre Goiás e Minas Gerais, e a BR-163, em Mato Grosso.
De acordo com a ANTT, a assinatura do contrato de concessão será no dia 6 de março de 2014. O segmento vai de Brasília, do entroncamento com a BR-251, até Juiz de Fora, em Minas Gerais. A previsão é que haja 11 praças de pedágio no trecho.
Fonte - Agência Brasil  27/12/2013

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Estado autoriza obras da pista que vai ligar a Avenida Paralela ao Barradão

Mobilidade

TB
foto - ECVitória
Enfim, a via expressa, que irá ligar a Paralela ao Barradão, será colocada em prática em 2014. Na última terça-feira, no site Diário Oficial do Estado, o governador Jaques Wagner publicou o decreto 14885, que autoriza a desapropriação da área necessária para a construção do logradouro.
A demora envolvendo as obras da via já se arrastava há meses. Porém, no próximo ano a construção deve ser iniciada e os torcedores do Vitória terão mais facilidade para chegar ao estádio Manoel Barradas, o que normalmente causa muitas queixas por parte dos rubro-negros.
Fonte - Tribuna da Bahia  26/12/2013