PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 5 de maio de 2012

VLT: O LINDO PATINHO FEIO DA FAMÍLIA DOS TRILHOS




Ninguém parece se conformar com a evidência: trânsito e transporte na cidade de São Paulo (e em alguns de seus satélites) (e grandes cidades brasileiras) estão além do suportável, e não existem soluções a vista, exceto por meio de medidas radicais. Não sabendo pensar mobilidade além dos meios convencionais, ou pela recusa de imaginar soluções que ameacem a zona de conforto - ainda que seja um desconforto -, ficamos reclamando em círculos.
Esquecemo-nos de que as soluções do passado se tornaram os problemas do presente. O automóvel, enquanto saída individual e privada para os péssimos transportes coletivos (ruins em quantidade e qualidade), foi interessante até que milhões deles congestionassem ruas e avenidas, além de aumentar o custo das construções, pois a garagem tornou-se tão essencial como o dormitório.
As motos chegaram aos poucos, como solução igualmente individual e privada, econômica e prática para escapar do trânsito, e hoje fazem parte do problema, em especial no quesito segurança.
Para ajustar todo esse volume de pneus ampliaram ruas e avenidas, criaram túneis e viadutos, mas não resolveu, pois o volume cresceu e cresce em proporção superior as obras. Reduziram as calçadas, impediram o estacionamento junto ao meio fio, mas não resolveu. Áreas que poderiam estar a serviço de construções de residências transformaram-se em estacionamentos privados, cujos preços são, proporcionalmente, mais caros do que dos aluguéis ou de estadas em hotéis.
Os veículos sobre pneus não apenas ocupam exclusivamente os espaços públicos, mas também poluem a atmosfera que respiramos, além de roubarem o reconfortante silêncio desejado dos ambientes igualmente públicos. São esses subprodutos que fizeram do “minhocão” um símbolo de fracasso, da mesma forma que ideias que apontam para a construção de túneis um caso perdido.
De que vale um carro possante, se a velocidade está limitada ao ritmo lento do trânsito? Com exceção do ar condicionado, os modernos automóveis equivalem, na questão operacional, a um fusca 67. Automóveis movidos a células de hidrogênio resolverão os problemas de poluição atmosférica e sonora, mas os congestionamentos serão os mesmos. Isso também é verdadeiro para motos e ônibus movidos a energia limpa
Se aposta nas bicicletas como sobrevida para o transporte individual e privado sobre pneus, mas é uma bandeira de valor apenas emblemático, e creio que sabemos todos disso. Ainda se criassem ciclovias ou ruas exclusivas para bicicletas, é evidente que seriam inviáveis em distâncias consideráveis, em especial nos dias de chuva.
Como apelo extremo, mas para que as coisas fiquem como estão, fala-se em transferir residências para perto dos locais de trabalho, ou deles para perto das residências, como se isso fosse possível em uma sociedade movida pelo princípio do laissez faire econômico e social, e incentivador das iniciativas individuais como símbolo de liberdade, dentre elas o próprio automóvel.
A proposta mais razoável é alterar os horários de trabalho por categorias, mas isso irá gerar imenso problema no arranjo econômico das atividades e, por esse motivo, essa ideia nunca avança.
Anuncia-se a penalização do tráfego de automóveis pela adoção de pedágios urbanos, mas é uma proposta que prejudica exclusivamente os menos afortunados.
Para reduzir o impacto do custo direto e indireto do automóvel em suas economias, as pessoas migraram para os transportes coletivos e públicos – trens e metrô – e descobriram que são insuficientes e falhos.
Desnudados diante dessa evidência, governantes tentam empurrar a massa de usuários para os ônibus, coletivos, mas privados, devolvendo a tudo e a todos ao atoleiro dos pneus.
Em complemento ao metrô, cujo benefício cultural e econômico é transitar por debaixo da superfície e, nessa medida, em nada alterar a saga rodoviarista nas ruas e avenidas, surgiu o monotrilho, e que transita acima da superfície, mas cuja eficiência é uma experiência a ser conhecida. Se de um lado atraiu atenções como mais um esforço para desafogar a cidade, trouxe consigo o estigma do “minhocão”, pois irá roubar a vista, a privacidade e o silêncio próximo de janelas de edifícios residenciais, não raro de luxo, criando um problema desta vez imobiliário.
As melhores saídas radicais que conheci no passado foram os “calçadões”. Não imagine o leitor que foi fácil decidir por eles. Comerciantes gritaram, pois teriam problemas com carga e descarga de mercadorias. Compradores gritaram, pois não teriam como estacionar seus carros na porta das lojas. Depois da gritaria generalizada, comerciantes encontraram soluções para abastecimento, assim como usuários de automóveis. Hoje, é pouco provável que comerciantes e consumidores aceitem que as coisas voltem a ser como eram. Os calçadões devolveram o espaço público totalmente ao uso público, isto é, para os pedestres.
Evidente, entretanto, que não se pode imaginar a mobilidade nas grandes cidades com base nos pés. Se questionável com as bicicletas, o que dizer com os pés.
Parece que a situação pode ser colocada, ainda que de forma difusa, da seguinte forma: 1) asfalto de mais e calçadas de menos; 2) individual de mais e coletivo de menos; 3) privado de mais e público de menos.
Transporte público e coletivo com grande e média capacidade de transporte é o que caminha sobre trilhos, com a imensa vantagem de fazer uso de energia limpa: trens, metrô e monotrilho. Trens e metrô com vocação estruturadora – grande capacidade – e monotrilho com vocação, digamos, “capilar”, pois de média capacidade. Todos os três segregados, isto é, caminhando em vias próprias, sem cruzamentos, o que os torna velozes – ainda que com velocidades seguras – quando comparados aos “carrões” parados nos congestionamentos, inclusive os ônibus.
Ninguém, entretanto, fala em VLT – Veículo Leve sobre Trilhos -, e muito menos em seus diferentes modelos e capacidades. Justamente ele, o mais barato da família dos trilhos, igualmente ecológico, pois movido por energia elétrica, nem mesmo é cogitado. Motivo? Disputaria com automóveis, carros e ônibus o espaço público das ruas e avenidas. A rigor, nem mesmo disputaria, pois o ideal é que a escolha fosse VLT ou os demais sobre pneus. Nisso ninguém quer pensar, e tampouco discutir.
Nem mesmo se fala neles ocupando linha própria e paralela à dos trens, no mesmo leito, servindo os usuários que se deslocam entre estações próximas, e assim desafogando os próprios trens. Nem mesmo essa possibilidade é discutida. VLT está fora do foco das atenções dos governos (estado e municípios), de gestores de empresas de transporte público, e dos inúmeros “especialistas” que voltam a apostas nos corredores de ônibus. Corredores de VLTs? Nem pensar.
Afinal, qual é o problema do VLT, para se tornar o patinho feio na família dos transportes sobre trilho? É barato demais para atrair interesses? Roubará espaço físico e financeiro das empresas de ônibus?
Ele seria uma boa solução para as regiões centrais - em especial nas extensas avenidas de comércios e serviços, ocupando espaço público hoje a serviço de carros e ônibus, permitindo o alargamento das calçadas para uso humano. Aliás, isso é igualmente verdadeiro para boa parte das longas avenidas que servem os bairros.
Por que ninguém fala nisso? Pouca gente sabe, mas em 1916 a cidade de São Paulo tinha 227 km de trilhos urbanos, e na superfície. Que tal recuperar ao menos parte desse número?
Não se faz omelete sem quebrar ovos.

Rogério Centofanti - Consultor do SINFERP
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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ceará projeta investir R$ 1,2 bilhão em infraestrutura


04/05/2012 - Diário do Nordeste
O governo do Estado do Ceará projeta investir neste ano R$ 4,6 bilhões, valor 20% inferior aos R$ 5,7 bilhões projetados inicialmente. A reprogramação dos recursos foi anunciada no início da noite de ontem, pelo governador Cid Gomes, após o primeiro dia de reunião de avaliação d o Monitoramento de Ações e Programas Prioritários (Mapp), de 2012.
Creio que deverá ter uma reprogramação. Algumas ações sofrem no seus cronogramas de execução, acho eu que este ano ficaremos em torno de R$ 4,5 bilhões ou até R$ 5 bilhões, analisou Cid Gomes. A reunião do Mapp aconteceu na Residência Oficial do governador, onde reuniu todo o secretariado, e continua hoje, a partir das 9 horas.
Atrasos
Atrasos no cronograma de algumas obras estruturantes e de mobilidade urbana, a exemplo da segunda expansão do Porto do Pecém e da linha férrea Parangaba-Mucuripe, por onde percorrerá o Veículo Leve sobre Trilho (VLT), são problemas que o governo do Estado ainda enfrenta e que poderão retardar os desembolsos e, consequentemente, reduzir o volume de recursos a serem aplicados este ano.
Os entraves ocorrem exatamente nos setores onde o governo vem priorizando esforços e recursos. Para este ano, por exemplo, estão previstos investimentos da ordem de R$ 1,2 bilhão, o equivalente a um quarto, ou 25% dos recursos previamente projetados no Mapp, na implantação do VLT, na expansão do Porto do Pecém, em construções e reformas de estradas e no programa Luz para Todos, bem como na linha leste do metrô.
As obras de infraestrutura devem absorver este ano, R$ 1,2 bilhão, confirmou o secretário Estadual de Infraestrutura, Adail Fontenele, ao fim da reunião. Conforme explicou, o atraso no início das obras do VLT são decorrentes de determinação judicial e do próprio governador, para que remoção alguma de pessoas seja realizada, sem que antes sejam construídas as novas moradias para os residentes ao longo da linha férrea.
Fontenele ressaltou no entanto, que obras d´artes e de dois elevados, um na Parangaba e outro na avenida Aguanambi, começam já na próxima semana. Apesar do contratempo, ele avalia que tudo estará pronto até o fim de 2013. É uma obra rápida, de 18 meses, e devemos começar em julho, sinaliza.
Porto do Pecém
Em relação às obras de expansão do Porto do Pecém, que irá envolver recursos da ordem de R$ 590 milhões, o secretário explica que os atrasos decorrem da falta de licenciamento ambiental, ainda em análise no Ibama. O Porto eu contava ter começado em janeiro, revelou Fontenele, garantindo que as últimas informações exigidas pelo órgão foram enviados esta semana.
Esperamos obter respostas (do Ibama) em 15 dias, porque esta obra, nós precisamos correr. São 30 meses e queremos entregá-la concluída no fim do governo Cid Gomes, destacou. Conforme disse ainda Fontenele, as obras de expansão do terminal portuário do Pecém constam da ampliação do Terminal de Múltiplo Uso (Tmut), que ganhará mais dois berços de atracação; adequação de 1.100 metros do quebra-mar em uma rodovia e construção de uma ponte de 1.520 metros de cumprimento, por 32 metros de largura.
Obras sociais
O Governador destacou, no entanto, que os investimentos serão destinados tanto para obras de grande porte, como para ações rotineiras. Obras como o Centro de Eventos tem mais visibilidade, mas o Governo tem muitas obras de médio e pequeno porte, destacou. Ontem, ele anunciou para a próxima terça-feira, a assinatura da ordem de serviço para início das obras do Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim, com 374 leitos e a inauguração da estrada que interliga os municípios de Quixeramobim (CE-166) e Madalena (CE-265); e no dia 14, a inauguração do Residencial Raquel de Queiroz, para 324 famílias em Fortaleza.
Com relação à refinaria de Petróleo, Cid disse que, enquanto aguarda a conclusão dos Estudos da Funai, negocia com a Petrobras a construção de moradias às famílias de índios Anacés, residentes na área do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, em São Gonçalo.
Saúde
83,6 milhões de reais serão aplicados pelo governo do Estado, na Construção do Hospital Regional do Sertão Central, cuja ordem de serviço será assinada terça-feira. Fonte - Revista Ferroviária  04/05/2012

Projeto brasileiro de trem de levitação magnética - MagLeve Cobra

Primeira aplicação de modelos humanos virtuais em ambiente
de projeto da Carroçaria do Maglev Cobra 
Design Buscando obter a máxima qualidade, com foco no usuário do sistema MagLev Cobra, o Laboratório de Aplicações de Supercondutores da Coppe, (LASUP) efetuou uma parceria técnica com o renomado Instituto Nacional de Tecnologia, (INT). O INT é uma instituição especializada em pesquisa e  desenvolvimentos de novos caminhos tecnológicos para o Brasil. Fundado em 1921, o INT é um órgão público federal da administração direta, pertencente à estrutura do Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT. Com perfil multidisciplinar, o INT trabalha de forma integrada com o setor empresarial, promovendo o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de Química, Tecnologia dos Materiais, Engenharia Industrial, Energia e Meio Ambiente. Realiza consultoria tecnológica, serviços técnicos especializados certificação de produtos e atua na formação e capacitação profissional, através de programas de educação continuada e treinamento. A infra-estrutura do INT conta com 26 laboratórios, sendo nove deles credenciados pelo INMETRO . Além do credenciamento, o Instituto participa de grupos e diversos programas da qualidade . O INT tem por finalidade promover e executar pesquisas, desenvolver e transferir ao setor produtivo tecnologias e produtos, bem como prestar serviços técnicos especializados e capacitar recursos humanos, com ênfase na inovação, competindo-lhe em especial: executar atividades, programas e projetos de pesquisa e desenvolvimento; prestar serviços técnicos especializados no âmbito de sua competência; desenvolver estudos e propor diretrizes para a formulação de políticas ou para a execução de programas no campo da tecnologia no âmbito de suas competências;

estabelecer e manter intercâmbio de informações científicas e tecnológicas, bem como de transferência de tecnologia com instituições de pesquisa e ensino, e outras entidades públicas e privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais; capacitar recursos humanos em suas áreas de competência; exercer a função de órgão pericial técnico independente, na sua área de competência; emitir certificados, relatórios e pareceres técnicos em conformidade com normas técnicas nacionais e internacionais reconhecidas; exercer a função de Organismo de Certificação Credenciado – OCC, em conformidade com o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade; transferir para a sociedade serviços e produtos singulares, resultantes de suas atividades de pesquisa e desenvolvimento, mediante o cumprimento de dispositivos legais aplicáveis; gerir e desenvolver atividades de incubadora de empresas de base tecnológica; e manter e operar, direta ou indiretamente, escritórios, laboratórios e centros regionais. A escolha do INT se deu não apenas por seu perfil estar completamente alinhado com a proposta de inovação tecnológica que o Maglev Cobra representa, como por sua facilidade de acesso. O INT fica no centro do Rio de Janeiro, o que possibilita um fácil acesso e um precioso intercâmbio de informações entre as equipes do LASUP, das empresas prestadoras de serviço e dos técnicos envolvidos no projeto. A Divisão de Desenho Industrial do INT (DVDI) em parceria com empresas prestadoras de serviço credenciadas, está responsável pelo design do veículo, respeitando as especificações técnicas fornecidas pelo LASUP. O trabalho do INT envolve conceituar e elaborar visões de futuro para a tecnologia com base nas especificações técnicas, visando não só uma estética inovadora como também soluções importantes em diferentes níveis:
Fonte - http://www.dee.ufrj.br  04/05/2012
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CARRO ELÉTRICO MOVIDO A ENERGIA SOLAR - invenção brasileira que brilha na neve

Série Vida no Gelo do JR


Trata-se de um veículo que não gasta uma só gota de combustível. Ele depende apenas do sol para funcionar. As aventuras do homem e sua máquina com os enviados especiais ao Canadá, Luiz Gustavo e Silvio Cesar.
Fonte - Jornal da Record  03/05/2012 ( Pregopontocom)
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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Ônibus perde espaço para trem e metrô em São Paulo


02/05/2012 - Folha de S.Paulo
Principal modalidade de transporte coletivo na capital e na Grande São Paulo, o ônibus foi o sistema que menos atraiu novos passageiros nos últimos cinco anos na comparação com trem e metrô.
Desde 2006, com a integração dos sistemas pelo Bilhete Único, o número anual de passageiros transportados saltou 63% na CPTM e 44% no Metrô, enquanto nos ônibus a alta foi de 13,3%, somados os sistemas da SPTrans (prefeitura) e da EMTU (estatal do governo paulista).
O crescimento foi ainda menor -de 10,5%- se for levado em consideração apenas o sistema municipal, que transporta 2,9 bilhões de passageiros por ano, ou quatro vezes o que leva a CPTM.
Tanto a gestão Kassab (PSD) quanto os governos tucanos de Serra e Alckmin não investiram em novos corredores de ônibus.
O Estado tem só um, iniciado por Franco Montoro (1983-87) e ampliado em 2010 por Serra. Já Kassab prometeu 66 km de corredores na atual gestão, que acaba em dezembro, mas não fez nenhum.
Com o crescimento menor, a participação dos ônibus paulistanos no total de passageiros caiu de 65% em 2006 para 58% no ano passado.
Motivos
De acordo com especialistas, um dos motivos para a pouca atratividade dos ônibus é a baixa velocidade, por conta da falta de investimentos em corredores e do aumento de carros nas ruas, o que atrapalha o fluxo onde não há faixas exclusivas.
De acordo com a prefeitura, em 2011, a velocidade média nos dez corredores foi de 15 km/h no horário de pico, inferior à que pode ser desenvolvida em uma bicicleta.
Outro motivo é o Bilhete Único, que permite ao usuário do transporte público usar dois sistemas com uma tarifa. Quem ia de ônibus até o fim da viagem agora desce e pega trem ou metrô no caminho, diz Marcos Bicalho, coordenador da Comissão de Circulação e Urbanismo da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos).
A prefeitura afirma que a oferta de lugares cresceu mais que o número de passageiros, o que mostra que o ônibus tende a não atrair mesmo mais gente.
Para o engenheiro Ivan Whately, da Secretaria Municipal de Transportes, a demanda é por sistemas de alta capacidade, como metrô.
Bicalho, porém, diz que, se os corredores prometidos estivessem em operação, haveria mais passageiros nos ônibus. Atrairia mais porque a viagem seria mais rápida.
Desde 2006, o metrô ampliou a linha 2-verde e inaugurou a linha 4-amarela. Já a CPTM investiu na modernização dos trens e do sistema -o que não evitou ao menos 15 falhas graves só neste ano.  Fonte - Revista Ferroviária  02/05/2012   (Pregopontocom)

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domingo, 29 de abril de 2012

A HORA E A VEZ DOS TRILHOS - CHEGA DE PNEUS

Já estou de saco cheio dessa conversa fiada de restrição do uso do automóvel sem que haja pelo menos  um BOM projeto para colocar a disposição de toda a população da cidade e RMS uma BOA  opção de transportes públicos com 100% de integração tarifária e com a imprescindível inclusão de transportes de massa sobre trilhos em nossa cidade,para que isso (diminuir uso excessivo do automóvel) aconteça de forma natural e consciente.A coisa mais fácil do mundo,para justificar e camuflar a incompetência da administração publica para solucionar os graves problemas existentes  referentes a mobilidade Urbana,é colocar a culpa nos automóveis e pronto, como se as pessoas que fazem uso deles  tivessem a sua disposição uma boa e eficiente rede de transportes públicos e ainda assim preferissem andar de carro subindo e descendo pra tudo quanto é lugar,tendo como habituais companhias a impaciência,o stress,o tempo perdido e os desconfortos gerados pelos longos e intermináveis engarrafamentos diários na cidade,um bando de masoquistas.É preciso ficar bem claro que o ônibus também faz parte e é um dos grandes causadores do caos no transito da cidade,trajetos desnecessariamente  longos,sobreposição de linhas,falta de planejamento e racionalidade,indisciplina no transito,rodam sobre pneus,queimam diesel,ocupam espaço nas vias, com capacidade e velocidade limitadas bem inferiores em relação aos VLTs que além de ser um transporte de maior capacidade,moderno,seguro,limpo e ambientalmente correto ainda agrega um grande valor ao aspecto urbano das cidades em que são utilizados.Sempre arranjam um meio de colocar todo o ônus do caos no transito nos automóveis,sabendo-se que durante os últimos 60 anos os governos passados estimularam e incentivaram excessivamente o uso do transporte rodoviário (automóveis,ônibus e caminhões)em detrimento do transporte sobre trilhos e nunca fizeram nada para reverter essa política danosa e equivocada.Ainda por cima insistem em não admitir que o ônibus não é transporte de massa e sim um coadjuvante,um alimentador,um complemento para chegar onde o Trem,o Metrô,o VlL e o Monotrilho não podem alcançar.Além do mais levando-se em consideração a questão topográfica de Salvador os transportes verticais ( elevadores e planos inclinados também chamados funiculaire) se ampliados e também a implantação de teleféricos principalmente entre  bairros separados por vales,melhorariam e muito as condições de circulação na cidade encurtando distâncias,reduzindo custos e contribuindo para desafogar a cidade.É preciso acabar com essa mania e essa teimosia de certos "especialistas" retrógrados ou oportunistas,que tanto defendem o ônibus como sendo ainda a melhor opção de transporte público,pois na verdade eles estão é sempre procurando uma brecha e um jeito de salvarem a pele do "negócio dos ônibus",tentando iludir a todos (desavisados) com a falsa ideia de que o mesmo  ainda é a opção mais importante e vantajosa de transporte público.NÃO É NÃO..., os ônibus usados de maneira,indevida e equivocada tornam-se um grande problema e as vezes provocam até mais estragos no transito do que os próprios automóveis.Não há a minima boa vontade por parte da administração publica com os transportes sobre trilhos,haja visto o Metro da Linha 1 cuja a construção já se arrasta por mais de 12 anos e mal chegou a metade do caminho,a resistência dos ferrenhos defensores do BRT (SETPS) contra a implantação do Metro Metropolitano (linha 2) na Av. Paralela,o abandono e o sucateamento do TREM DO SUBÚRBIO prejudicando a população que sempre se utilizou desse transporte e muito menos se preocupam  em resolver de maneira RACIONAL e definitiva os graves problemas da Mobilidade Urbana em nossa cidade ao invés  disso,perdem tempo em colar projetos mirabolantes como o tal *RIT ( tampando e matando rios e córregos da cidade ao longo das avenidas) e de construção de mais avenidas e inúmeros  viadutos,não que ambos em alguns casos não sejam  necessários, mais não na medida e da forma exagerada como estão sendo preconizados.O pior e mais grave é que esquecem também dos pedestres e dos ciclistas como se essas  não fossem  formas usuais de muitos deslocarem pela cidade. O grande problema é  velha e antiga retórica que gerou todo esse caos ao longo dos anos, a surrada e conhecida tese da DEMANDA sempre em 1º lugar, em detrimento das questões mais importantes sejam elas,as de que o transporte publico é um serviço essencial de utilidade pública e social,e tem que ser projetado e planejado com a visão técnica e política para médio e longo prazo e nunca com a visão apontada para o dedão do pé.Ai fica difícil....enquanto o transporte público for tratado unica e exclusivamente como um GRANDE NEGOCIO ( o transporte público deve ser remunerado e não ser usado como uma fonte incessante de lucro) vamos ter que ficar ouvindo sempre essa mesma ladainha dessa gente.....HAAAAAAAJAA.......Por Pregopontocom 
* RIT - Rede Integrada de Transportes (BRT-Corredores de ônibus)